NATAL

Abri este texto para escrever que ia passar o primeiro Natal sem os meus pais e o meu irmão. Era mentira. Apaguei.

Já passei um Natal longe do meu pai e da minha mãe. Na altura o meu irmão ainda não tinha nascido. Tudo porque o meu pai estava às portas da morte e quiseram poupar-me. Não foi tão mau como podia ter sido. Apenas o sofrimento para ele. Que foi muito mas sobreviveu. Nós continuámos a poder desfrutar do verdadeiro prazer que é estar com ele. É um homem diferente. Um homem bom. Um bom pai. Excelente mesmo. Sei que nunca lhe chegarei aos calcanhares e tenho pena. Não é por falta de modelo. Acho é que eles já não se fazem assim. É pelo menos uma boa desculpa, a que utilizo para justificar a minha incapacidade para lá chegar.

Esse Natal foi diferente. Um Natal passado com amigos. Ou com a outra família que também tive. Outros avós. E uma amiga que foi mais do que tudo isso. A Natércia hoje para mim ainda vive. Foi muito importante na minha infância e adolescência. Foi muito importante para a minha família. Foi com ela que passei o único Natal longe dos meus. Ou com os outros a quem tive a sorte de poder chamar meus.

Este ano vai ser diferente. Muito diferente. Os meus pais estão longe. Mas merecem. Principalmente a minha mãe. E fico feliz por eles. Onde estão estão bem. Custa-me não ter aqui o Blood Brother. Por tudo e mais alguma coisa. Porque o amo principalmente. Porque me faz falta também. Porque é nestes momentos que mais gosto de partilhar copos, confissões e experiências com um irmão que está mais longe do que mais perto e de quem tanto gosto. Custa-me mas a vida é assim e fico contente porque ele está bem. Apenas triste porque não está... aqui.

Sim, vai ser um Natal diferente. Não me queixo. Não me posso queixar. Mas vou sentir a vossa falta. Para sempre.

RECOMENDO

UMA banda portuguesa que continua a fazer rock na estrada. Sem grandes apoios, sem o carinho do público das grandes cidades, mas que está ainda no coração de muitos portugueses. E que sobe ao palco sempre com vontade de fazer o melhor. Provavelmente podiam hoje ser muito maiores do que são. Mas António Manuel Ribeiro seguiu sempre o seu caminho. Aquele que ele próprio escolheu. E isso faz com que ande sempre de cabeça erguida. Não vou poder ir porque estou a trabalhar, mas não deixo de desejar: Partam uma perna!

UMA HISTÓRIA TRISTE

Saiu de casa. Sentia-se traído. Tinha dedicado mais de metade da sua vida aquela quinta. Ali tinham nascido os miúdos. Lembrava-se ainda com exactidão, como se fosse ontem, do local onde o último sopro de vida percorrera o corpo de Madalena. Sim, ali havia também perdido a mulher. O princípio do fim. Nesses dias tinha compreendido que nunca poderia aspirar a uma vida melhor. Não. Não sem ela.

Na região diziam que ele tinha azar. Não era só. Acreditava que era algo pior. Uma sina de que não conseguia livrar-se. Tinha um defeito qualquer. Atraía o azar e tudo o que era ruim. Hoje, sem filhos, sem mulher, sem casa para viver, sobrava-lhe apenas aquela arma na mão. E não tencionava largá-la com vida. A factura tinha de ser paga. Por ele e mais ninguém.

Incrível como só tinha chegado a essa conclusão quando o banco lhe retirou a quinta. Não quando Madalena sucumbiu perante o excesso de trabalho a que tudo aquilo obrigava. Não quando os copos a mais o fizeram perder os miúdos. O acidente que toda a gente comentava quando passava e de que ele sabia ser o único responsável. Até com essa vergonha aprendera a viver. Mas agora não. Perder a quinta que tinha passado de pai para filho ao longo de tantas gerações era mais do que podia suportar. Queria tentar acreditar que não se trava de materialismo. De apego aos cacos que eram seus. Que era o amor que sentia por um local. O mesmo amor que não nunca tinha conseguido demonstrar à companheira. Ou ao sangue do seu sangue. Mas já não sabia. Já não sabia nada.

Manuel tinha nojo do que sentia. Vergonha de só agora pensar em acabar com vida. Se é que se podia chamar vida ao que fazia nos dias de hoje. Asco ao respeito que a sociedade local ainda lhe tinha. Ou que pelo menos manifestava quando passava. Seria possível não perceberem como era fraco? Como tinha traído tudo aquilo que devia ter defendido com a própria vida. Em vez disso, deixara cair Madalena, praticamente assassinara os filhos e agora desrespeitava o suor de todos os que tinham lutado por aquele local. Não, não ia perder mais nada. E assim perdeu tudo. Ali. No mesmo sítio onde a perdera.

36 X PARABÉNS!

Os meus sinceros parabéns ao gajo que faz coisas como esta. Um ABRAÇO!

UMA VERSÃO DIFERENTE

Pure Machine - Butterfly On A Wheel - (The Mission.

MUITO BOM

Slimmy - You Should Never Leave Me Before I Die.

De original Slimmy não tem nada. É um facto. Mas porque deveríamos exigir-lhe isso? O tema é brutal. Tal como a imagem e a produção. Os meus parabéns. Sinceros. Isto é um trabalho a sério. Podia ser Killers ou qualquer outra banda do momento. É o melhor elogio que me ocorre.
Dá para cantarolar, dançar ou curtir. Gosto MESMO.

A VIDA DELA DAVA UM FILME

Ela sonhava voltar a tê-lo. Tinha-lhe fugido demasiadas vezes. Umas vezes para amigas, outras para inimigas e poucas para a cama dela, onde gostava de o mimar. Conversava com ele com o mesmo prazer que lhe lambia o sexo. Era algo que gostava mesmo de fazer. Não ao princípio. Sentia-se desajeitada e tinha medo de não lhe dar prazer. Falo de lhe lamber o sexo, claro, porque a conversa era mais ouvir do que falar. Gostava mesmo de o ouvir. As aventuras, as dúvidas e os receios. As novas tendências, que tanto perseguia e que mais tempo o roubavam do seu leito. Para onde ela o puxava sempre que podia. Antes.
A separação tinha sido de mútuo acordo. Afinal, há momentos em que é preciso ficar só. Não por causa das infidelidades, crueldades, esquecimentos ou loucuras. Apenas porque há momentos em que tem de ser mesmo assim. Em que a vida obriga a decisões. Que são difíceis, dizem, mas apenas para quem as toma, não para os que estão de fora e gostam de opinar sobre isto e aquilo e raramente sabem o que dizem.
A verdade é que sentia saudades dele. Nunca soube explicar porquê. Ou melhor, o porquê de gostar tanto daquele abraço forte, do cheiro do final do dia, das piadas parvas mas que a faziam rir. Dos ciúmes que sentia por saber que ele não era só dela. Nem hoje nem nunca, pensava. Por vezes ele dizia que sim, trazendo-lhe uma esperança que se desvanecia com o passar dos anos e os nomes que ela sabia lhe haviam passado pelo corpo. Havia uma coisa boa, ele não o escondia. E outra má, ele nunca o escondia.
Ela decidiu fazer o mesmo. Afinal, se ele podia porque não ela. E fez. Mais do que uma vez. E outra. E com aquele também. Infelizmente, no final de tudo aquilo sentia vontade de regressar ao velho conhecido, que de velho tinha pouco e que ela sentia necessidade de voltar a comer. Como comera no passado e tão bem lhe soubera. Difícil de encontrar era a forma de lá chegar. De reequacionar tudo o que tinha mandado às ortigas, os anos que perdera e que agora desejava voltar a agarrar. Estavam afastados há demasiado tempo. E havia a tal pedra no sapato que ele, curiosamente, ultrapassara melhor do que ela. E isso irritava-a, para além de a intrigar e de a fazer sentir mal. Como podia ser assim? Seria ele insensível ou apenas um cabrão? Podia até ser, mas era um cabrão que lhe dava tesão. E isso ela nunca soube mudar.

PARA A SARA

Fnac Chiado - Wayne Hussey. Sou eu que peço esta música na FNAC. Para ligar à Sara e ela ouvir pelo telemóvel. O homem é um baril.

MOMENTOS DA VIDA

The Mission rare live DVD footage - Tenho saudades deles. Muitas mesmo. Demasiadas.

PS - Vejam. É uma banda em grande forma.
A passagem ao minuto 06.25 tem alguma piada...

A OUVIR

No próximo dia 2 de Dezembro, os Cinemuerte presenteiam-nos com o seu mais recente trabalho intitulado AURORA CORE, sucessor de “Born From Ashes” (2006) e segundo longa duração.
A mistura e masterização do disco são do lendário produtor Waldemar Sorychta (Lacuna Coil, The Gathering, Moonspell, Tiamat, Samael).
AURORA CORE reúne nove temas incluindo o primeiro single 'AIR’, e 'The Night of Everyday’ cuja letra é assinada por Fernando Ribeiro (Moonspell).
Nele, participam músicos e amigos, convidados especiais: todas as faixas foram gravadas por Pedro Cardoso na bateria (FEVER) e Ricardo Amorim na guitarra (Moonspell).
Formados em 2002, os Cinemuerte são Sophia Vieira e João Vaz. Participaram em três tributos: The Cure (Our Voices/Equinoxe Records), The Misfits (Portuguese Nightmare/Raging Planet) e Mão Morta (E se depois/Raging Planet).
Pisaram os principais palcos da cena musical, nomeadamente o Coliseu dos Recreios (Opening acts para HIM, My Chemical Romance), e integraram os principais festivais de verão (Vilar de Mouros, Super Bock Super Rock).A Sophia pertence igualmente ao coro feminino as Crystal Mountain Singers, com o qual gravou este ano vozes para o novo álbum de Moonspell, “Night Eternal” (SPV/Universal). Como convidada da banda, acompanha a mesma em actuações ao vivo.

CURIOSO

ARTE KD

Mais uma realização de Diamantino Marques. Confesso que a esta acho particular piada. Som? KD, claro.

AO VIVO

Uma realização de Diamantino Marques. Obrigado.

A VISITAR

Belver Boa Vista Hotel & Spa com novo Director

Localizada no coração de Albufeira, a renovada unidade de 4 estrelas do grupo Belver Hotels é agora dirigida por Rui Ribeiro.
Licenciado em Gestão Hoteleira pela Universidade do Algarve, Rui Ribeiro transita do Palácio Belmonte em Lisboa, anteriormente gerido pela Belver Hotels, para este novo desafio no Algarve.
A sua experiência profissional começou o Hotel da Cartuxa em Évora passando pelo Hotel Quinta do Lago e Ria Park Hotel & Spa no Algarve.
O Boa Vista Hotel & Spa não tem este nome por acaso. A sua localização à beira mar, numa zona alta de Albufeira, permite-lhe gozar de uma arrebatadora vista mar. Resaurante, Bar e um luxuoso Spa completam os principais serviços desta unidade.
Rui Ribeiro reforça assim a equipa dos hotéis Belver no Algarve que inclui no seu portfolio hotéis como o Grande Hotel da Cúria na vila termal da Cúria, Hotel Rural Monte do Carmo na Azaruja, Alentejo, e o Porto Dona Maria em Lagos, entre outros.



PARA MAIS INFORMAÇÕES CONTACTE
BELVER BOA VISTA HOTEL & SPA
TEL: 289 589 175 FAX: 289 589 180rui.ribeiro@belverhotels.com www.belverhotels.com

PARABÉNS

Ao grande líder. Um abraço

PS - Olha que não estás a ficar mais novo, mas também não era preciso fingires que estás morto...

PS1 - E ninguém lhe dá a mão...

A NÃO PERDER!

Sinopse oficial

Um romance que faz pelas relações transatlânticas o que 508 anos de intercâmbio cultural, social e económico não conseguiram.
Esta é a história de uma mulher entre os trinta e os quarenta anos e com uma tendência natural para o abismo e para o pecado. Uma mulher como as outras, que cura um caso de desamor e se apaixona pela vida noutra cidade - o Rio de Janeiro, a cidade onde as árvores só deixam de florir quando se aproxima o Outono que nunca vem, e onde há garotos de bundas perfeitas, mulheres doces, aventuras permanentes, abismos escondidos. Uma mulher portuguesa perde-se facilmente nesse mundo de tentações, orgias, cerveja e mães-de-santo; não só porque tudo fica muito longe de Portugal, da sua moral e da sua pequenez. Mas porque é precisamente aí que ela descobre «o difícil amor de todos os dias». Transa Atlântica é um livro sobre o amor a uma cidade e uma ficção sobre mulheres de quarenta anos mais ou menos enlouquecidas.

Comprem e leiam. Conheço a autora. Só pode ser bom.

GRANDE MÚSICA

The 69 Eyes - Gothic Girl. Dos muitos aspirantes a Sisters of Mercy que pululam pela música gótica os 69 Eyes são dos mais interessantes. Até porque apenas a voz faz lembrar a banda de Eldritch e Hussey. Aqui a sua melhor música, com a voz a roçar o registo de Iggy Pop. Bom som.

CONFESSO

CADA vez gosto mais de vinho tinto. E há nectares verdadeiramente incríveis. É hoje um dos meus sabores de eleição.

NÃO SE PODE

EXTERMINÁ-LO?

BOM DEMAIS...

U2 - Where The Street Have No Name. Aqui não há nada que não seja perfeito. E esta música lembra-me... Rui Martins, Sporting, Madrid, arrepios e lágrimas. E Kaganisso. Era a banda preferida do baixista e grande influência do guitarrista. Até ao Rattle and Hum uma das minhas principais referências. Tocar ao vivo é isto. Dar tudo. E esta música arrepia. Sempre.

AINDA O PASSADO

The Alarm - Rescue Me (LIVE). O Rock sem barulho a mais. Muito americano mas ainda assim suportável. Craig Adams (The Mission) no baixo e James Stevenson (Gene Loves Jezebel) na guitarra. O histórico Mike Peters (o homem que enganou a leucemia...) na voz. A isto chama-se paixão pela vida.

Ghost In You LIve

"Ghost In You" Live - Psychedelic Furs. Outra banda deliciosa. A vibe. A voz. Os refrões. É lindo, não foi?

SAUDADE

Gene Loves Jezebel - Bruises. O som. As roupas. As guitarras. As vozes. A dança. No Bairro.

...

Fly me to the moon,
and let me play among the stars...

DEPOIS DO VINHO TINTO

... A água-pé. Oferta de um monge. Sempre pensei que afinal Deus devia servir para alguma coisa.

VINHO TINTO

Wayne Hussey - Butterfly On A Wheel (La Sala, Madrid 27.10.2008).

Lá fora chovia. Cá dentro a temperatura era amena. Agradável mesmo. O concerto foi o que foi. Mais um. Fantástico. Porque nunca é apenas mais um. Porque os músicos são pessoas. E o público também. E as pessoas têm dias bons e dias maus. E os dias nunca são iguais. Temos de saber vivê-los. Não, nunca são iguais.

Esta puta desta música mexe comigo. Desde o primeiro dia. Talvez por isso a tenha cantado tão alto. Ou talvez não.

ONE MORE!

Fnac Chiado - Wayne Hussey.

BARCELONA NIGHTS

Há viagens assim. Em que sentes que a vida é perfeita e que a arte que te rodeia te toca de uma forma indelével. Inesquecível. Barcelona é uma cidade com essa capacidade. Uma cidade que tem para mim já muitas memórias. Umas boas, outras más. Na última viagem, tudo de bom. A felicidade é isto. Aproveitar estes momentos como se não houvesse amanhã. Até porque pode mesmo não haver. E há que saber ser feliz.

ALBANO RIBEIRO

FARIAS anos hoje. Tenho saudades tuas. Tento não esquecer a tua face. E o amor que soubeste demonstrar. Acho que tiveste mais influência na minha personalidade do que aquilo que pensas. Se calhar até mais do que deverias. Mas sempre olhei para ti, como para o meu pai, com olhos de aprendizagem. Por muito que seja hoje um produto de terceira categoria quando comparado contigo. E com ele. Escrevo isto com lágrimas nos olhos. E com vontade de te dizer que te amo. Felizmente disse-te isso quando estavas vivo. Mas sinto-o mesmo que estejas morto. Até um dia.

PS - O teu FC Porto ganhou. Sempre que o faz ao Sporting lembro-me de ti. Sim, lembro-me muitas vezes.

SUSTO

Um gajo pequenino entra no elevador e depara-se com um gajo enorme lá dentro. O gajo grandalhão olha para o pequenino e decide apresentar-se:
- 2,05 metros de altura, 152 quilos, pénis de 30 cm, testículo esquerdo de1,2 quilos, testículo direito de 1,2 quilos... Victor Costa.
O gajo pequenino desmaia.
O gajo grande pega no pequenino, reanima-o com umas bofetadas.
- Que se passa? Tem algum problema?
O tipo pequenino pergunta:
- Desculpe, mas o que é que você disse?
O gajo grandalhão repete tudo novamente.
- 2,05 metros de altura, 152 quilos, pénis de 30 cm, testículo esquerdo de 1,2 quilos, testículo direito de 1,2 quilos... Victor Costa.
O gajo pequenino suspira de alivio...
- Ah! Victor Costa? Graças a Deus! Eu percebi que tinha dito: 'Vira-te de costas!

THIS IS LOVE!

MOMENTOS BONS

Mark- The Mission e Peter Murphy - O talento

dEUS - A arte

Editors - O beat

Primal Scream - O orgasmo

Peter Murphy - A voz


Fotos de Carlos Gonçalves

SEXO MUÇULMANO

Um casal muçulmano 'moderno', que prepara o casamento religioso, visita um Mullah para pedir conselhos. No final, o Mullah pergunta se eles têm mais alguma dúvida.
O homem pergunta : - Nós sabemos que é uma tradição no Islão os homens dançarem com homens e mulheres dançarem com mulheres. Mas na nossa festa de casamento, gostaríamos de sua permissão para que todos dancem juntos.
-Absolutamente, não ! - diz o Mullah - É imoral. Homens e mulheres sempre dançam separados.
- Então após a cerimónia eu não posso dançar nem com minha própria mulher?
- Não - respondeu o Mullah - É proibido pelo Islão.
- Está bem - diz o homem - E que tal sexo? Podemos finalmente fazer sexo?
- É claro! - responde o Mullah - Alá é Grande! No Islão, o sexo é bom dentro do casamento, para ter filhos!
- E quanto a posições diferentes? - pergunta o homem.
- Alá é Grande! Sem problemas! - diz o Mullah.
- Mulher por cima? - pergunta o homem.
- Claro! - diz o Mullah - Alá é Grande. Pode fazer!
- De gatas? - Claro! Alá é Grande!
- Na mesa da cozinha? - Sim, sim! Alá é Grande!
- Posso fazê-lo, então, com as minhas quatro mulheres juntas, em colchões de borracha, com uma garrafa de óleo quente, alguns vibradores, chantilly, acessórios de couro, um pote de mel e videos pornográficos?
- Claro que pode! Alá é Grande!
- Podemos fazer de pé?
- Nãããããão, isso é que não! DE MANEIRA NENHUMA! diz o Mullah.
- E porque não? pergunta o homem, surpreso.
- Porque vocês podem entusiasmar-se e começar a dançar...

QUANDO UM HOMEM DEVE USAR BRINCO

Num escritório de advogados, um homem reparou que um colega, muito conservador, estava a usar um brinco.
- Não sabia que gostava desse tipo de coisas - comentou.
- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.
- Há quanto tempo o usa?
- Desde que a minha mulher o encontrou no meu carro, na semana passada.

SPOOOOOOORTING!

A NÃO PERDER! MESMO!

AINDA não li, mas vindo de quem vem só pode ser bom. Parabéns, Espiga!

ESTAMOS CONTIGO

Uma das coisas que mais gosto nos Karpe Diem é o facto de sermos uma família. Como em todas as famílias, uns são mais próximos do que outros. Como em todas as famílias há uns que se zangam com os outros. Como em todas as famílias, quando alguém está mal, é hora de dar as mãos e acreditar que tudo correrá pelo melhor. Um dos membros da família Karpe Diem atravessa um mau bocado. Mais do que desejar as melhoras, mais do que dizer que sofremos contigo, queremos dizer-te que te esperamos no próximo concerto. Que te esperamos para beber uma cerveja. Que queremos ver-te a tratar de tudo em cima do palco quanto antes. Força, pois estamos contigo. Hoje e sempre.

Bernardo Ribeiro pelo Team KD

SEMPER FI

A vida continua. Seja cá ou lá. O esforço a fazer é ser feliz. Dê lá por onde der. Sim, nos dias que correm é cada vez mais difícil. Mas tens de ser forte. E decidir o que for melhor para ti. Mas para ti, mesmo. Para mais ninguém. Porque és tu quem tem de viver com as tuas decisões. Os outros terão sempre de respeitá-las e fazer os esforços possíveis para que tudo corra pelo melhor. Eu, por mim, confesso que me farás falta se fores. Para onde quer que seja. Isso é o menos importante. Gosto de te sentir por cá, por muito que o afastamento seja maior do que ambos desejamos. Mas a única coisa que quero é que estejas bem. Seja onde for. Força. Ninguém a vai ter por nós.

PS - Adoro o disco que me gravaste.

GOSTO MAIS DESTE

O POVO NÃO PERDOA

- Queria um café à Selecção Nacional...
- Como?
- Fraquinho, muito fraquinho...

UM ENSAIO

AS saudades eram muitas. De tudo. De todos. Foi bom.

DE PEQUENINO...

PONTO DE SITUAÇÃO

VOU NO EPISÓDIO 16... E me gusta.

DIVULGUEM...

ALELUIA

Das 12 agências contactadas, por fim uma mostrou interesse em conhecer Karpe Diem. Por isso, caro D, toca a produzir um daqueles kit'sde promoção mágicos para enviar.

FINITO

ACABOU. PRECISO DE MAIS. A GALACTICA É A MINHA DROGA...

NA SENDA DO CAPITÃO ADAMA

VOU no 10.º...

TOWER OF STRENGHT

2000 - UMA GRANDE NOITE.

ONTEM IA NO 4.º

...Hoje vou no 7.º. Galactica rules!

O HOMEM SABE!

Galactica rules! Estou a adorar. Já devorei a mini-série e os primeiros 4 episódios. Uma delícia. Thanks.

É ASSIM

NO último ensaio era gozado por querer fazer uma música mais calma. A certa altura alguém dizia, "o que queres é fazer um slow". Talvez sim, talvez não. Percebo a conotação negativa de "fazer um slow". Mas não concordo. O que eu quero é fazer música que se ouça. Como a que está colocada aqui em baixo. Duas guitarras, um baixo e uma bateria não têm de estar sempre a gritar por protagonismo. "Explosions", dos The Mary Onettes, que podia ser dos Jesus & Mary Chain ou dos The Church, é disso um bom exemplo. Como eu adoro música. Isto sim é o que me faz vibrar.

NA ONDA MAIS CALMA

The Mary Onettes - Explosions. As guitarras são brilhantes.

PARA TEREM UMA IDEIA

The Mary Onettes-Make me last

AMANHÃ, 29, EM LISBOA

A NÃO PERDER. BOA MÚSICA. LINDA E INTEMPORAL.

MERECIDO

O Benfica ganhou e bem. Sem espinhas. Parabéns. Principalmente ao Fino, Paulo e Moás. Eles merecem esta alegria.

PS - O ensaio foi um erro. Grande. Desde então que estou cheio de dores. Não dá para repetir. Sorry. Mesmo.

Blood Brother - The Mission UK live @ Shepherds Bush 2008

Dedicada ao "meu" Blood Brother. I love you!

Wayne Hussey - Bird of Passage

Esta música mexe mesmo comigo...

KINGDOM COME

Mais um cheirinho...

LIKE A CHILD... AGAIN

Isto é um pouco do que poderemos ouvir no concerto de Wayne Hussey, em Lisboa, no próximo dia 24 de Outubro. A não perder.

PRIMAL...

"I've got the blues for you, baby", diz Bobby Gillespie naquele constante desafio ao desafino, a cantar no fio da navalha. Na recente deslocação a Barcelona comprei um disco pirata dos Primal Scream ao vivo que é uma autêntica pérola. Guitarras em devaneio, uma banda carregada de drogas e álcool mas sem perder o tino, com um feeling rock lindo... uma delícia. Tem sido a minha companhia todas as manhãs. Das baladas ao speed puro. "Everybody needs somebody and I need you". As letras são tão maravilhosamente kitsch que... não sei... me gusta mucho. Recomendo vivamente. Mas só para quem gosta do melhor que a vida tem para oferecer. É uma banda que tem de ser acompanhada por uma certa letargia de quem se consegue libertar para ouvir e sonhar.

We got to get together baby...
We got to get together baby...
We got to get together baby...
We got to get together baby...
We really got to get together, babe...

I'm gonna cry myself blind...

Good news

CUT COPY e LADYTRON em Portugal. Ambos no Lux. Duas noites a não perder. A 4 e 13 de Novembro.

UHF - Apetece namorar contigo em Lisboa

Um vídeo que vale a pena ser visto. Produção e realização: David Monge.

SENTIA FALTA

Dos concertos. Agora é dos ensaios também. Uff...

ESTOU FODIDO

AS minhas desculpas aos KD mas esta semana não vou poder ensaiar. Uma inesperada lesão num amigável jogo de futebol deixou-me com uma rotura nos gémeos da perna esquerda e obviamente impossibilitado de dar o meu contributo à equipa. Como estou de muletas até segunda e só nessa altura serei reavaliado, depois combinamos. De qualquer forma, morro de saudades de tocar. Sorry...

SINTO FALTA...

Dos concertos!

ANIMAIS

Há demais por aí. Dizem-nos que são pessoas. Mas não pode ser verdade. Se são eles os humanos, prefiro que me chamem animal a mim.

NO SENSE

200 euros para ver a Madonna? No comments...

BACK

Oi!

The BellRays - Voodoo Train - Live 2008

A tal banda que me impressionou. São uma máquina de punk e soul incrível.

Primal Scream-Paredes de Coura 2008

Um dos momentos altos desta edição do melhor festival do país.

Primal Scream Paredes de Coura 2008

ADOREI.

Primal Scream - Dolls (Live Paredes de Coura 2008)

A BANDA QUE MAIS GOSTEI. NÃO OBRIGATORIAMENTE A MELHOR. É UM AMOR DE MUITOS ANOS.

EU TAMBÉM ADORO A CHINA

WAYNE HUSSEY EM LISBOA

MOMENTOS DE COURA

dEUS

FOTOS: CARLOS GONÇALVES

MOMENTOS DE COURA

DESILUSÃO? OS SEX PISTOLS foram-no para muitos. Confesso que para mim... não. Não esperava mais de um grupo composto por gajos com cerca de 60 anos, fodidos com muitos anos de estrada e muita merda pela cabeça abaixo. Aliás, estava à espera de bastante pior. Gostei das guitarras do Steve Jones e da presença do Johnny Rotten. E adorei andar à biqueirada no Anarchy in the UK, uma das músicas da mionha juventude. São história e eu estava lá.

FOTOS: CARLOS GONÇALVES

MOMENTOS DE COURA

THE BELLRAYS. Esta foi a banda que mais me surpreendeu em Paredes de Coura. Uma vocalista soberba, uma banda rock sem espinhas, poderosa e competente e nada para ensinar nem para aprender. Uma espécie de soul rock mas sem fazer prisioneiros nem dar tempo para respirar. Muito, muito bom.

FOTO: CARLOS GONÇALVES

MOMENTOS DE COURA

UM dos grandes momentos de Coura e uma banda que melhora a olhos vistos. Por uma questão de humor (há qualquer coisa nos Editors que não me convence totalmente e não me perguntem o quê) e de bexiga (confesso, estava mesmo à rasca para mijar) não descontrai o suficiente. Mas esta banda tem tudo para dar certo. Tocam bem, a voz é muito boa e está tudo no lugar. Um belíssimo concerto, há que reconhecê-lo.

Foto: CARLOS GONÇALVES

THE MISSION VS SISTERS OF MERCY

Well, I haven't been on here for a while and having a spare hour or so this morning I've just read through this thread. It's certainly sparked a lively and interesting debate. OK, Ramone asked for my take on this. Firstly, I have no axe to grind with Andrew and haven't done for a long, long time. Wouldn't it be rather sad and pathetic if either of us was to still harbour any bad feelings towards the other? It's 23 years since I last worked with Andrew and that is a long time by any definition. I wouldn't be averse to getting together with Andrew, if the situation was to suit us both, and seeing if we could work together again, maybe to write a couple of tunes. But because it worked 23 years ago doesn't mean that it would work now. I'm sure we have both changed considerably in that time. As for a Sisters reformation, I can't see any point in that at all. But if we were to try and do something new then, yes, I could well be up for that. As for Andrew not being able to sing, well, that's totally subjective. For me, Andrew is a totally unique and superb vocalist that has spawned a million imitators. I can sing, in the traditional sense, very well or rather I have learn't to sing very well but I have never felt that I had a particularly unique voice. For me, there is a fundamental difference. Again, Ramone hit the nail on the head when he made the observation that Bob Dylan, Lou Reed, & Leonard Cohen couldn't sing particularly well but have become icons because of their uniqueness. There are loads more I could think of too - Siouxsie, Robert Smith, Morrissey, Brian Molko, Marc Bolan, Bjork, Kate Bush - to name just a few. How do you think any of these people would fare if they were to appear on that tv show, X-factor is it called? They'd be laughed off the screen. By the same token the people that do appear on these shows are inane and characterless, much like most music is these days to my ancient ears. It seems to me to be more about conformity rather than being unique. Anyway, I digress. My point is this - if I had the choice of having a unique voice or the voice that I do have I would wish for something a little more unique. And I don't think it's something you can particularly cultivate or develop. It just is. And I'm sorry, Blue Jo, but I see a contradiction in your argument when you say that you think Andrew is talentless and tuneless and can't sing and that you prefer people who can actually sing and then you go onto say that you hate Frank Sinatra who is quite possibly technically the best singer I have ever heard. You also say that you like Joy Division because they are unique but let's face it, Ian Curtis couldn't sing in the traditional sense, could he? But he was unique, just as Bernard Sumner is. And that makes both Joy Division and New Order unique bands. I mention the two bands because they share a history, much like TSOM and The Mission do. It boils down to this in the end. Music is subjective and it's only good if we like it and no one is right and no one is wrong. The same goes for lyric writing. I would concede that Andrew is a more 'intelligent' lyricist than I am but I have had my (good) moments, I think. My lyric writing tends to be more visceral compared to Andrew's more deliberate and academic approach. Both ways of working are valid. When I was in TSOM that pretty much summed up the way that Andrew and I worked musically too. The two can work in tandem. It worked for us. The results bore that out. MGT is right when he said that I do have a great deal of pride in being involved in FALAA. I think it's a great album. I had occasion to play 'Marian' recently and that still sounds great. As do some of the 'old' Mission records in my opinion. Again, it's subjective though. No opinion is right or wrong. Maybe because of the way I work my output over the years has been been more prolific than Andrew's. I tend to 'just do things' and put them out and move onto the next thing. We all live and die by our deeds, don't we? I do think that lyrically I have become more able to articulate myself over the years and I have become able to say what I want to say within the strictures of a song lyric. That being said GIAB was largely a work of 'stream of consciousness' and, neither rightly or wrongly, not too much time was spent in the writing. Quite often I would write a lyric in the morning and then go and vocal it in the afternoon. No, or very little, time was spent deliberating or editing. I have seen the criticisms here on MWIS regarding GIAB lyrics and all I would say is it was a work of the moment. Take it or leave it. It either 'talks' to you or it doesn't. That was the way I chose to work for that album. Regarding my early lyrics, yes, I did recycle. Still do. It's difficult when you've written 200+ songs not to feel that in some ways you are repeating something you've already once said. In my defense when I started writing lyrics for The Mission it was fairly new to me and something that was thrust upon me by circumstance and I had to learn the 'art' as I went along, and publicly, and I didn't have the luxury of developing that skill in private beforehand as most people do. Anyway, for me, lyric writing is not a 'natural' talent of mine, it s something I have really had to work at. Unlike making music. I can pick up a guitar pretty much anytime and knock out a new tune or sit at a piano and put a few chords together. That's easy to me. Always has been. As for intelligence, well, again that's something that I don't think you can cultivate. You either are or you're not. Education is something else completely different. Anyone can be educated. Some of the most educated people I know have no or very little intelligence. I'm not particularly educated - normal secondary school education - and I don't think I'm particularly intelligent but I know I'm not stupid. What I do/have done and the way I work works for me and thankfully for some of you. As for Weaver's argument that The Mission wouldn't have been as successful without TSOM, well, maybe he's right. There certainly wouldn't have been The Mission without TSOM. But I do think that if The Mission had been a brand new band (no history) back in 1986 we still would have been successful. It may have taken a little longer and our TSOM history certainly accelerated the process but ultimately it was down to how good we were, the songs, the records, and the live shows. Again, we live or die by our deeds. If we'd have been crap then we wouldn't have enjoyed the success we did. We were right for the time. And I also believe our success accelerated TSOM success too. It worked in both our favours. As for the mystique of TSOM, well, it wasn't particularly calculated or premeditated. It's just the way we were. And when Craig and I formed the Mission we went in the opposite direction, we became the antithesis of what TSOM were. Again, it wasn't calculated. It just developed that way. For every action there is a reaction. We were a gang, we enjoyed a camaraderie within the band and with our audience, we were approachable, available, and human.Anyway, it all boils down to music in the end. And we all have differing tastes. Thank God. Both bands made their mark and have contributed to the history of rock music. Long live TSOM and The Mission. And Ramone, I have no idea what you're referring to when you threaten to expose me and Ian Astbury unless it's the fact that we did use to shove our tongues down each other's throats but that's no news.....
I've always been prone to that little adventure and I must surely have had my tongue down your throat at some point, or at least tried......

Wayne Hussey

DE SAÍDA

Para Paredes de Coura. Sinto falta dos KD. E peço-lhes desculpa pela ausência. Beijos a todos.

WAYNE HUSSEY EM PORTUGAL

24.10. LISBON, P - Tuatara

25.10. BARCELONA, E - Luz de Gas

26.10. VIGO, E - Sala A

06.11. AMSTELVEEN, NL - P 60

07.11. FRANKFURT, D - Nachtleben

08.11. BOCHUM, D - Matrix

13.11. PARIS, F - Le Klub

Afinal não era dia 25 que não podiam contar comigo. Era 24. Mas podem juntar-lhe 25 e 26. E sim, respondo-te, já ganhei o dia. Ou o ano.

UMA VERSÃO DIFERENTE

Tony Blair sings The Clash

TÊM A MINHA SIMPATIA

Irritadas com a explosão da onda gay no mundo inteiro,as mulheres finalmente foram à luta e lançaram uma campanha mundialcom a distribuição em massa desta T-shirt.

25 OUTUBRO

Não contem comigo para nada neste dia...

UMA QUESTÃO DE QI

Um sujeito entra num bar novo, hi-tech, e pede uma bebida. O barman é um robô que pergunta: - Qual o seu QI?
O homem responde: - 150.
Então o robô serve um cocktail perfeito e inicia uma conversa sobre aquecimento global, espiritualidade, física quântica, interdependência ambiental, teoria das cordas, nanotecnologia e por aí. O tipo ficou impressionado, e resolveu testar o robô. Saiu, deu uma volta e retornou ao balcão. Novamente o robô pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem responde: - Deve ser uns 100.
Imediatamente o robô serve-lhe um whisky e começa a falar, agora sobre futebol, fórmula 1, super-modelos, comidas favoritas, armas, corpo da mulher e outros assuntos semelhantes. O sujeito ficou abismado. Sai do bar, pára, pensa e resolve voltar e fazer mais um teste. Novamente o robô lhe pergunta:
- Qual o seu QI?
O homem disfarça e responde: - Uns 20, eu acho!
Então o robô lhe serve-lhe uma pinga de tinto, inclina-se no balcão e diz bem pausadamente:
- E então meu, vamos votar no Sócrates de novo?

PARA SEMPRE

YES!

Hoje é dia de ensaio. Confesso, já sofria da abstinência da coisa. Quem quiser, apareça.

OLHA TAMBÉM EM PAREDES

Weekend Without Makeup - The Long Blondes.
Uma proposta muito british, das guitarras ao sotaque incontornável. Uma pequena delícia pop, sem nunca chegar a ser genial. Certamente agradável para uma tarde de Verão para quem, como eu, consome muito mais música inglesa do que americana. I like it.

SUGESTÃO II

The Rakes - We Danced Together.

Diferentes, muito diferentes, mas igualmente interessantes. O pop-rock dos Rakes é daquele que depressa nos põe a bater o pé. Batida rápida, guitarra ritmo certeira e uma voz competente. Melodias agradáveis para uma banda que deve soar bem em festival. Eles também em Paredes de Coura. Cool.

SUGESTÃO

Mando Diao - If I Don't Live Today...
É uma das propostas interessantes em Paredes de Coura. Uma pop harmoniosa, com guitarras muito cuidadas e o recurso a sons menos ouvidos hoje em dia. Muito engraçado. Experimentem.

O SOM DA VOZ

Ainda gosto muito de ouvir o António Sérgio. Não só porque me ajudou a formar o meu gosto musical, mas também. Mas o sacana tem uma voz fodida. Cheia de arestas, imperfeita, dura. Que dá gosto de ouvir. E muitos horizontes musicais. Por vezes até demais. Mas sabe bem. Ainda bem que tem guarida na RADAR. Gosto de o ouvir. Ainda e sempre. O som da frente.

Duran Duran - Wild boys (long version)

Duran Duran - Wild boys (long version). Um dos bons momentos da noite de ontem. Bom concerto, melhor vídeo. Os Duran são, de facto, uma grande banda. Mesmo com os preconceitos que carregam às costas, pois nunca foram levados muito a sério. Talvez devido a terem surgido na onda dos neo-românticos, talvez a roupa, talvez os cabelos, ou talvez a inveja masculina por eles terem todos muita pinta. Não sei. A verdade é que a carreira já vai longa, grandes malhas são muitas e hoje tocam muito, mas muito. Depois há Girls on film, Rio, View to a Kill, Wild Boys, Come Undone, The Reflex, Save a Prayer, Union of the Snake, I dont want your love, entre tantas outras. Eu gosto. Muito.

Brandi Carlile - My song

A simplicidade é linda. Esta música pede namoro.

PARA QUEM NÃO CONHECE

http://www.myspace.com/kaganisso

MISSING YOU

Tenho saudades...

...de tocar.

E o sacana diverte-se...

KASTILLA feat. Wayne HUSSEY. Grande malha do glorioso líder.

DA FAMÍLIA KD

http://deakarma.blogspot.com/

Primal Scream - Can't go back

A melhor razão para ir a Paredes de Coura...

É ESTE!

Festival Heineken Paredes de Coura 2008

MORE NEW MUSIC

Sai dia 21 de Julho mas já roda por aí. Chama-se Beautiful future e é o novo trabalho dos Primal Scream. Nunca consensuais. Uma das minhas bandas. A não perder.

Um aviso: não entra à primeira.

A CAPA DA COISA

O DIA GANHO

A FREIRA E A LOIRA

Ia uma Freira a caminho do Convento quando uma loira lhe oferece boleia. A Freira entra no carro e começa a reparar no seu luxuoso interior:
- Mas que belo carro a Senhora tem! Deve ter trabalhado muito arduamente para o conseguir comprar.
- Olhe Irmã, por acaso não foi bem assim. Foi um industrial com quem dormi durante uns tempos que me ofereceu.
Entretanto, a Freira olha para o banco de trás onde estava pousado um casaco de vison e exclama:
- Oh! O seu casaco de peles é lindo! Deve ter custado uma fortuna.
- Não me custou muito pois bastou-me passar umas quantas noites com um futebolista.
Após ouvir isto, a Freira manteve-se calada durante o resto da viagem. Ao chegar ao Convento foi para os seus aposentos tomar um revigorante banho. Estava a Freira na banheira quando ouve alguém a bater à porta do seu quarto.
- Quem é?
- É o Padre António.
- Vai à merda, mais os teus rebuçadinhos de mentol...

INTERNACIONAL...

... É de ter em conta que este craque esteve também no último Europeu, onde representou a Selecção, ainda que esquecido no banco por Marco Van Basten. Diz quem por lá andou que eram só fuminhos e licor Beirão a circular. Tudo más línguas. Trata-se de um grande profissional!!!

GRANDE CONTRATAÇÃO

O Sporting acaba de contratar mais um craque d'arrasar. Um ponta de lança holandês, de ascendência australiana, mais conhecido por "O Fura-redes". Brevemente, num estádio perto de si!

BELO TRABALHO

O do Paulo Grant's. As músicas que o Moás ontem me trouxe (obrigado guitar hero!) estão já noutra dimensão. Muito para lá do que eu considerava possível, confesso. A mudança sente-se principalmente no Johnny, tema com que continuo a não simpatizar mas que parece outro. Para muito. Muito melhor.
Cama no chão...? Brilhante. Simplesmente brilhante. A produção fê-los crescer a ambos, curiosamente para mais goth do que inicialmente, o que não deixa de me agradar. E a voz do Paulo Inácio está lá, como nunca esteve. Assim sim. Quando é que editamos?

PS - O solo da Cama no chão... I like it!

PS1 - As teclas estão, ambas, muito cool!

ESQUECI-ME

...apenas de dizer que as letras são muito boas. Essa foi uma das coisas que me cativou verdadeiramente para esta obra. Há muito tempo que não apanhava poemas que me tocassem tanto. O amor é, de facto, um tema que tem múltiplas soluções. Um dos refrões é simplesmente, lies, lies, lies, when will you learn. Cantado como está... Só ouvindo. Recomendo vivamente a banda sonora de Once.

MOMENTOS

O talento em bruto ainda me choca. Deve ser bom poder fazer isto. Conseguir fazê-lo. Glen Hansard and Marketa Irglova ao vivo, para uma câmara, no Sundance. Esta é uma música das que nos apaixona.

DIGAM VOCÊS

Once movie - Say it to me now. O outro actor/músico, Glen Hansard dos The Frames. Não tenho palavras para descrever a beleza desta merda.

LINDO

O filme chama-se Once. Ganhou o festival de Sundance e de Dublin. É um filme sem meios, sem dinheiro, mas a minha escolha definitiva pelo cinema independente. É qualquer coisa de muito especial. E tem dois músicos excepcionais. Esta senhora é Marketa Irglova e a música é dela. Chama-se: If You Want Me

U2 - New Year's Day [Live]

U2 - New Year's Day [Live]. U2 - New Year's Day. Durante muitos anos os U2 foram uma banda importantíssima para mim. Eram uma das influências dos Kaganisso e a minha banda comercial preferida. Tive a sorte de os ver em 1982 em Vilar de Mouros e de ser guiado para a excitante música deste quarteto de Dublin desde muito cedo. Cortei amarras há alguns anos, basicamente após os albums mais experimentais, que adorei. O regresso á música normal (que me pareceu sempre em piloto remoto e versão de encaixe financeiro) nunca mais me convenceu. É óbvio que continuam a ser do melhor que se faz do mainstream, mas sem atingir aquele brilhantismo a que estava habituado. São deles muitas das músicas da minha vida. Hoje ouvi-os outra vez e alto como gosto. E bem acompanhado. Soube bem matar saudades.

SEMPRE COOL

É velha, mas não deixa de ter a sua piada...

Ramadão
Um muçulmano durante o período do Ramadão senta-se junto a umalentejano no voo Lisboa - Funchal. Quando o avião descola começam a servir as bebidas aos passageiros. O alentejano pede um tinto de Borba.
A hospedeira pergunta ao muçulmano se quer beber alguma coisa. Responde o muçulmano com ar ofendido:
'Prefiro ser raptado e violado selvaticamente por uma dezena de putas da Babilónia antes que uma gota de álcool toque os meus lábios'.
O alentejano, engasgando-se, devolve ocopo de tinto à hospedeira e diz:
'Eu também, eu também. Não sabia que se podia escolher!!!

AMOR

Primal Scream - I'm losing more than i'll ever have. Esta é uma banda de que sempre gostei. E que recomendo muito. Mas apenas a quem está preparado para ouvir um pouco de tudo. Desde rock puro a rock psicadélico, de trip-hop a dance music, chegando a roçar o tecnho. E country. E blues, e tudo aquilo para onde os comprimidos lhes derem.
Mas aqui, nesta fase em que editavam ainda o segundo disco de uma já muito longa carreira, numa versão menos sonic flower groove e mais rock, os Primal eram incríveis. Genuínos. Com guitarras fantásticas, uma voz bem colocada e já a pedir os metais que mais tarde fariam miséria em Screamdelica. Esta música... rebenta-me todo. É uma declaração de amor arrepiante. Love it.

FOI BOM ESTAR CONTIGO...

...e ouvir U2, Primal Scream, Heroes del Silencio e The Mission. Que bem que sabem os clássicos quando ouvidos assim, tão alto e tanto tempo depois.

THANK YOU

Rhombus - Where Shadows Seem To Smile.

Os Rhombus, banda que conheci em Inglaterra, tiveram a gentileza de me mandar 5 cópias do seu novo álbum: Remebrance Day. Gravado a expensas próprias, por continuarem a creditar que todos podem fazer a música que lhes apetece. São góticos, fazem lembrar Mission, Fields ou Sisters e não são nada maus.

UM CLÁSSICO

Apoptygma Berzerk - SHINE ON. O original é dos House of Love. Muito dancei isto nos 80. Um grande tema.

DOS MEUS PREFERIDOS

Ladytron - Destroy Everything You Touch.

PARA QUEM NÃO CONHECE

Ladytron - International Dateline.

NOVO

O último dos sempre recomendáveis Ladytron. Mais goth sem deixar de sem pop e dance. Admirável.

GRANDE FOTO

HÁ imagens que nos provam que houve momentos em que fomos felizes. Esta é uma delas. Que sorrisos fantásticos.

The Cure - The Only One

Cure típico. Nada de novo. Não faz mal.

ARREPIOS.

Deliverance - The Mission Live. Desta vez em Itália. O entusiasmo nas faces. O fim arrepiante. Tem sempre efeito em mim.

SEMPRE A APRENDER

O SIMBOLO / DELIVERANCE (The Mission. As coisas que se descobrem na net. Nunca tinha ouvido falar disto...

Ornatos Violeta - Chaga

Voltando ao tema Ornatos. Ouçam esta guitarra, a bateria ritmada, os riffs a tentarem rebentar tudo. Chaga, mais um tema do caralho. Isto para dizer que a banda não era só manuel Cruz. O todo pode ser irrepet´´ivel. E a produção... bem, o melhor português. O resto é conversa.

E QUEM FAZ UMA MÚSICA ASSIM...

...Já fez muito pela música portuguesa. Putas de letras. Com os grandes Violent Femmes. Cool, cool, cool sound. O refrão é... essencial.

Ornatos Violeta - Capitão Romance.

Pluto - So mais um comeco

Este gajo está metido em quase todos os (poucos) projectos que gosto em Portugal. Ornatos, Pluto, Supernada. E sempre com um som fantástico. A minha homenagem a Manuel Cruz.

GOSTO DOS TEMAS

Sim, gosto mesmo do que gravámos no STS. Soa-me bem. Até o Johnny passou a estar quase comestível. Not bad at all...

BAD LUCK

Apetecia-me muito tocar. Hoje os KD não podem. Puta de vida esta em que não conseguimos sequer ensaiar. É fodido. E a culpa é essencialmente minha. Mas vou ter de matar o bichinho. É muito tempo já...

XUTOS & PONTAPÉS

A arte de Carlos Gonçalves.

DIE HAPPY!

Não, não tem nada a ver com a banda alemã com o mesmo nome. É o que eu gostava que me acontecesse. Gostava de morrer feliz. Será possível?

Portugal ganhou. Gostei. Gosto de ver os portugueses felizes, nem que seja porque o seu país triunfa num europeu de futebol. E também porque sei o significado importantíssimo desta vitória para os nossos emigrantes, com vida dura por essa Europa fora. Muito mais do que para nós, esta vitória deve ter sido, para eles, algo de sublime. Merecem-no.

O golo foi do Pepe? A passe do Deco? Antes a bola vinha de um marreco? O que é que isso interessa? Não serão muitos brasileiros, cabo-verdianos, angolanos, moçambicanos ou até ucranianos tão portugueses como nós? Neste mundo globalizado e em que eles fazem parte integrante da sociedade portuguesa, se têm a mesma nacionalidade do que nós, como negar-lhes a presença nestes momentos? Para mim, isso não passa de fascismo. O mesmo que condenamos noutras paragens e latitudes. O golo foi do Pepe? Ainda bem. Pode ser que isso nos obrigue a ver que os outros são apenas pessoas como nós.

Tenho uma bateria nova. Mas ainda não a vi. Uma Pearl. Um negócio de ocasião. Estou curioso.

O rock in rio acabou. É preciso saber reconhecer que se trata de um grande evento. Não de um festival de rock. Mas um grande evento. Coisas boas, coisas más. Claro. Não vale sequer a pena discuti-lo. Não são todos assim? Eu adorei o Rod Stewart. Mas o festival em si fez-me lembrar um pouco o Colombo. Num domingo à tarde. E eu não gosto do Colombo num domingo à tarde. Há muito quem goste. Respeito isso.

Acho piada à polémica Amy Winehouse. Curiosamente ainda há quem se choque ou surpreenda com aquilo. É óbvio que o concerto foi uma merda. Questionar o talento de um artista, seja ele quem for, pelas figuras tristes que faz em palco já é algo de demasiado redutor. Até porque os exemplos em contrário são às centenas. Não faz sentido.

Desde que recebi os cinco discos dos Mission que tentam capturar um pouco da atmosfera vivida nas quatro noites londrinas que pouco mais tenho ouvido. Ainda assim, espaço para um disco da Loreena McKennitt. Bonito e relaxante.

FIELDS OF THE NEPHILIM; FRONT 242; VNV NATION; NEW MODEL ARMY; APOPTYGMA BERZERK; PARADISE LOST; DAF; HOCICO; UNHEILIG; MOONSPELL; MESH; COMBICHRIST; RED LORRY YELLOW LORRY; CHRISTIAN DEATH; THE VISION BLEAK; THE OTHER; CINEMA STRANGE; THE LEGENDARY PINK DOTS; ORDO ROSARIUS EQUILIBRIO, entre outros... este cartaz faz-me pensar se não seria boa ideia voltar à Alemanha para assistir a um festival verdadeiramente diferente. Hum...

SORRY!

VOU passar pouco, muito pouco, por aqui nos próximos tempos. As minhas desculpas a quem gosta de passar por cá. Pode continuar a fazê-lo, com a certeza de que o dono da casa lhe dará pouca atenção. Quando acabar o Euro volto. Beijos a todos.

EU ME CONFESSO

ADOREI O ROD STEWART.

PUTA QUE OS PARIU!

ESTA É PARA TI!

YOU and me, we are Blood Brothers. Lay down your life for me. Lay down your love for me. Uma versão brutal. Tens de ouvir. God I feel so strong that i just wanna....

FAZENDAS DE ALMEIRIM

Os vídeos não desmentem a impressão com que fiquei no final do concerto. Arrancámos uma bela prestação na concentração motard de Fazendas de Almeirim. Estas primeiras partes com os UHF permitem-nos ter acesso a material com que raramente trabalhamos. Aquele PA da Next é um mimo. Obrigado aos UHF, ao Augusto Lindo e ao homem das luzes. Bom trabalho, como sempre!

PS - E o nosso Grant's em grande forma...

PS1 - Gosto de ver o Monge assim "paradinho"... hahaha...

LOVE YOU TO DEATH

São cinco cd's ao vivo gravados nas quatro noites passadas em Londres, no Sheperd's Bush Empire. É a dura despedida de um dos amores da minha vida. O significado é, obviamente, muito especial. O som muito bom. Nada polido. Nada tratado. É uma banda ao vivo. Não uma banda retocada em estúdio. Estão lá os grandes momentos como os grandes pregos. Estão também um grande baterista, um belíssimo baixista, três guitarristas enormes e o meu vocalista preferido. Não é bom nem é mau. É o meu preferido. Mas também estamos lá nós. Eu, a Sara, o Moás, uma amiga da Sara e as outras três mil pessoas que lotaram o Empire naquelas quatro noites. Está lá a nossa devoção, o nosso amor, a nossa vontade de absover tudo aquilo que os Mission ainda tinham para nos dar. Aquilo que nos tinha sido prometido e, porque não, aquilo que nos era devido por anos de apoio, acompanhamento e empenhamento numa causa perdida. Mas que como todas as causas perdidas tem defensores que vão para além da compreensão geral. Como eu.

Estou doente. O frio de Almeirim deixou marcas. Mas nada como ter este bombom para saborear entre os comprimidos que me deixam zonzo, a febre irritante e o cansaço em que a maldita gripe me mergulha. Ouvir o Island in a Stream como foi tocado em Londres, mais do que revigorante, é mágico. Voltar a ouvir aquele prego magnífico do Wayne no início do Love me to death delirante. É assim que se é feliz. Apreciando as pequenas grandes coisas que a vida tem para nos dar.

Karpe Diem - CM Fazendas de Almeirim

AULA MAGNA

Uma brincadeira de Diamantino Marques. O que se pode fazer com 17 fotos... Obrigado!

ADEPTO EXEMPLAR

PS - Ia ó Fino, tu tocas cumo caralho...

...

...

ADORO ESTA GUITARRADA

Angels and Airwaves. Gosto desta banda de putos.

ROCK É ISTO!

New Model Army - 225

SONGS OF FAITH AND DEVOTION

E um pulinho à Alemanha...?

FRONT 242 VNV NATION NEW MODEL ARMY I APOPTYGMA BERZERK ASP PARADISE LOST DAF HOCICO UNHEILIG MOONSPELL I SAMAEL I MESH TANZWUT COMBICHRIST RED LORRY YELLOW LORRY SALTATIO MORTIS EPICA THE VISION BLEAK EISBRECHER ELEGANT MACHINERY BLITZKID THE OTHER FRANK THE BAPTIST I AGONOIZE CINEMA STRANGE THE LEGENDARY PINK DOTS I PAINBASTARD ORDO ROSARIUS EQUILIBRIO RABENSCHREY I END OF GREEN I ELIS I DELAIN I IRFAN

Cartaz do M'era Luna, festival que adorei ver em 2000. Hum...

SEMPRE PRESENTES!

OS XUTOS & PONTAPÉS no ROCK IN RIO/LISBOA com vários dos nossos representantes nos Jogos Olímpicos. Um encontro de campeões, portanto.

A NÃO PERDER!

AFINAL...

... A equipa não era tão má como isso. Uma Taça, mais uma, frente ao poderoso campeão. Um equipa com o dobro do orçamento do Sporting. E dois títulos, dois a mais do que o Benfica, que investiu cerca de 30 milhões em contratações. Sim, podia ter sido bem pior. Keep cool, SCP.