segunda-feira, dezembro 24, 2007

BOM NATAL

... E UM EXCELENTE 2008!!!

domingo, dezembro 23, 2007

http://suspensonoar.blogspot.com

VOLTOU à vida. É a casa dos Karpe Diem. Passem por lá.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

PROPOSTA AOS KD

OLHO para trás e acho que cometemos um erro. Esta coisa do jantar de Natal ser sem mulheres não faz muito sentido. Como se calhar não faz muito sentido não convidarmos os fãs para estarem connosco. Agora é tarde. Atenção: eu fui dos que defendeu que devia ser assim.

Mas caio em mim e penso que deixar a Munita fora disto, por exemplo, é de uma injustiça atroz. O que ela tem feito pelos KD não merece o nosso snobismo. As minhas desculpas. Só agora pensei nisto. Como já disse, erros todos cometemos. Não os assumir é pura cobardia. Merecias melhor do que isto, mulher de fogo.

Mas há outros. E por isso, como hoje já será demasiado tarde para mudar os planos, penso que seria interessante marcarmos uma data durante as gravações para almoçarmos ou jantarmos com todos aqueles que assim o desejarem. Sejam as nossas mulheres, o Maradas, a Kermit, a Fénix, a Suburbana, a turma toda que costuma ir às festas a casa do Mariano, os malucos do Bom Sucesso, o Carlos Gonçalves e a Clara ou outros amigos dos membros da banda que vão acompanhando os KD à distância e gostariam de beber um copo connosco.
Podíamos colocar um post nos nossos blogs, no site dos KD e aceitar inscrições com um preço fixo. Antes ou depois dava-se um pulo ao STS para desvendar um pouco do que andamos a fazer e depois partilhavam-se experiências em redor de um copo e de uma mesa recheada, pois na vida não há muito melhor do que isto. É uma proposta. Está feita. A banda tem a palavra.

2008?

QUE seja um bom ano para seres feliz.

TRIIIM... TRIIIM... TRIIIM...

TOU? Hallô? Oi, é só para avisar que vou chegar atrasado ao jantar...


hahahaha...

quinta-feira, dezembro 20, 2007

O SAMPLER DE BARE

RRV...

http://www.karpediem.org/medley%20KD.mp3

LINDO...

PERCAM um bocadinho de tempo e vão aqui:

http://www.myspace.com/themissionuk

Têm a tocar um sample desta brincadeira do Wayne. Simplesmente... lindo.

GOOD NEWS!!!


Chama-se Bare e está acabado. É apenas Wayne Hussey. A explicação:

"The recordings are loosely based on the solo shows I have played over the last few years. It's basically just acoustic guitar, piano, some other keyboards like organ and mellotron, an old beat box, and cello on a track or two. There are no electric guitars, no bass, no 'real' drums. In fact, no band.In a lot of respects I don't really consider 'Bare' as being my first solo album. It's more an acoustic re-working of part of my past and I would prefer to think that my first 'proper' solo album will be all new songs and will be looking to the future rather than the past and that will, more than likely, be the next thing I work on next year after the tour. I'm hoping that being able to release records under my own name, ratherthan a 'brand' name like The Mission, will ultimately afford me more artistic freedom. If I want to record a techno record or a jazz record or an album that defies categorization or whatever then I think it'll certainly be easier to do, with no level of expectation from the Mission audience, by releasing them under my own name, or even under a pseudonym.
When we released the last Mission single, 'Blush', I included an acoustic version of the song as an extra track and a friend of mine suggested that I should do more of that kind of thing, you know, taking a song and stripping it down. I took the idea a step further by deciding to re-record the songs but with very limited instrumentation.One of my favourite ever albums is 'Only The Lonely' by Frank Sinatra and it's a 'mood' album. It's perfect for late-night, having drank a couple of bottles of red wine, smoking cigarette after cigarette, lighting some candles and either wallowing in a recent lost love or being 'relaxed' with the one you love. And I wanted to do something similar.
So it's a very laid-back, gentle record.I'm not nervous about it at all. I know it's a record that only some Mission fans will enjoy but I believe some will really love this album and there may even be people that enjoy this record that have never liked anything the band have ever done. But I've done it more for myself than anything else. You could say it's a little conceited or extravagant, or self indulgent on my part but it's just something I wanted to do and I figured it was time to do something like this now that I'm finally putting The Mission to bed. These new versions aren't supposed to be better or worse than the originals, it just captures a mood, I hope, and hopefully shows that the songs are just good songs regardless of how they're played."

As músicas incluídas no álbum

A Night like This (The Cure)

Keep It In The Family

Black Mountain Mist

With Or Without You (U2)

Shelter From The Storm

Garden Of Delight

God Only Knows

Absolution

Stars Don't Shine Without You

My Funny Valentine

Bird Of Passage

Grotesque

Extra
One Thing Leads To Another

quarta-feira, dezembro 19, 2007

ESTAMOS NA LUTA

NÃO foi fácil o regresso à realidade após dois dias de trabalho com os KD. Como não foi fácil o trabalho com os KD. Este muito mais saboroso. Uma das poucas certezas que tenho na vida é que seria feliz a viver assim: na música. A fazer o que o STS faz. E o que faço nos KD também. As opções de vida foram outras e agora é tarde para mudar. Daí a importância da banda na minha vida e o facto de lhe disponibilizar tanto tempo. Sei que às vezes custa à família perceber isto. E provavelmente aos amigos, que passam anos sem me ver. Mas é assim. Ou melhor, sou assim.

Em relação às gravações, nem tudo correu bem. Mas trabalhar com o Paulo é bom. As baterias estão competentes, os baixos para lá disso – principalmente o do Todos os Males e da Cama no Chão – e as guitarras do Moás bonitas e poderosas mas, por ora, demasiado estridentes. Hoje por hoje, nos KD, há ruído a mais. Esse é um dos desafios destas gravações, fazer um produto mais trabalhado e melodioso sem perder o power. Não será fácil. Mas é bem interessante viver este desafio. Não há nada como viver os nossos sonhos sem medo de dar com os cornos na parede. Principalmente devido às limitações monetárias e tecnológicas. Mas dentro de uma onda lo-fi poderemos fazer um trabalho honesto. E a nossa eventual falta de talento, óbvia ou não, não é para aqui chamada. Nós gostamos do que fazemos.

Baixa durante parte da sessão de terça foi o nosso grande líder. Mas depois não resistiu aos apelos lancinantes do resto da banda e lá se juntou à maralha. O que foi bom, apesar de não estar no seu melhor, por óbvias razões físicas comprovadas pelo Ultra Levure e Rennie que o acompanhavam.

Há mais coisas para dizer, mas são coisas para dentro da banda. E reflexões a fazer. Já há alguns erros cometidos. Mas não há nada como viver assim. Com os erros. Só os comete quem os vive. E só os vive que tem coragem para fazê-lo. Os KD, mal ou bem, têm-na. Este tema pode fazer-me escrever lençóis de texto. Mas fico por aqui. Não quero dar seca e não quero "esticar-me". I love this game!


Foi BOM!

terça-feira, dezembro 18, 2007

DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO

AGORA chegou a hora das guitarras. Baixos e baterias já estão. É tempo de suarem Moás e Monge. E já suam...

VIMOS A LUZ

QUE se saiba a febra chegou sã e salva a casa. O pior foi o Music Man, que não queria colaborar. Mas isso foi ontem. Hoje, o dia começou sem o grande líder. Mas os que sobraram uniram os esforços, fizeram das fraquezas forças e lá resolveram o problema. Mais tarde, após uma mensagem a apelar ao sentimento, o grande líder lá apareceu. E o almoço ganhou toda uma nova dimensão. No fundo, vimos a luz. Ou seja, depois deste segundo disco o rock português nunca mais será o mesmo.

PS - Um abraço especial aos fãs do Bom Sucesso, Alhandra, Paços de Ferreira, Fátima, Aljustrel e Sobral de Monte Agraço.

PS1 - E outro para todo o Vale do Sousa, onde há, de facto, amigos especiais.

PS2 - O Baixo do Danoninho no Todos os Males está... BRUTAL!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO

O MOÁS acaricia a guitarra nova. O Paulo acaba de acordar e pergunta se ninguém faz uma broca. O Fino, entre o grande líder e o Monge, tenta passar despercebido. O Monge, esse, vai gravando os momentos mais preciosos da tarde para mais recordar. Numa pausa, vou fazendo o relato do que se vai passando em estúdio, com os KD numa sessão, digamos, nem por isso muito inspirada. Também está cá a senhora da UPS que trouxe a guitarra. Parece que veio confraternizar com o nosso guitarra solo. A balda do costume, E como acaba de dizer o PI, banda que é banda vem todos os dias. Isto está bonito, está...

Mensagem para os fãs:

Paulo Inácio - Evitem os comprimidos. Fumem só, os químicos fodem-nos todos.
Moás - EU vi a luz. Espero que vocês também a vejam.
Fino - Que se fodam os patos e dá-me o preço da lebre
Monge - Experimentem o hambueguer vegetariano, brevemente à venda no talho do James/Gazuas/Moás
Bernardo - Diz não à droga! Tragam os patos que o Fino não quer...

MENSAGEM DA BANDA - E não se pode exterminá-la?

PS - O nosso Danoninho quer saber o preço do glu-glu, de preferência com pescoço. E cumprimentos à Celine Dion. E encontrámos o disco perdido!

TO DIE FOR

Cate Blanchett

Porque a beleza não precisa de ser a mais evidente.

MOMENTOS DE RELAX


A NOITE FOI DELE

É BOM ganhar. Para variar.

domingo, dezembro 16, 2007

UMA OPINIÃO

Pilar - O Primeiro Dia. Sempre achei que a prova de que uma música é genial também se via nas versões. Há músicas que por muito que sejam assassinadas resistem. Porque a letra ou a melodia é brutal e resiste a tudo. Não é, atenção, o que a Pilar faz a este tema. Mas numa versão bastante diferente, como a voz, eis que Primeiro Dia volta a brilhar. No fundo, num, exemplo mais corriqueiro, é o que acontece com Love will tear us appart, dos Joy Division. Tem versões aos milhares e são quase todas bem audíveis. A genialidade está na composição.

E VEM-NOS À MEMÓRIA...

Sergio Godinho - O Primeiro Dia.

sábado, dezembro 15, 2007

SG

...Hoje lembrei-me de o ouvir. Balada de Rita. O primeiro dia. E outras. Não é o meu cantautor português preferido. Mas tem músicas incríveis. Estas duas... duas paixões inesquecíveis.

NÃO

... me consigo decidir.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

UMA PRENDA É...

... ESTAR em casa para jantar num dia de semana e ouvir os dois putos no banho a cantar Xutos. Como hoje. Sim, isso é uma prenda. E tão rara como a boa disposição que gosto de ver na cara das pessoas quando é Natal. É pena não ser, de facto, Natal quando um homem quiser.

UMA BOA VITÓRIA...


... que acalma os abutres desesperados por sangue. Força!

quarta-feira, dezembro 12, 2007

DIFÍCIL

O NATAL tem destas coisas. O consumismo. Confesso que me deixo muitas vezes apanhar por ele, esse bicho papão que tantas vezes nos atormenta. Nesta altura é tramado. Acho que é de família. Mas estou contente. Já escolhi tudo para aqueles que amo. Isso deixa-me feliz. Simples.

terça-feira, dezembro 11, 2007

PARABÉNS...


...PORQUE os Karpe Diem assim não seriam os mesmos. Happy Birthday, MONGE.

WHAT A WEEK...

...ISTO é de doidos!!!

UPS...

TAL como o Monge escreve no comentário em baixo, as gravações são segunda e terça. Tinha apontado como sendo no fim-de-semana na minha agenda. Um telefonema em pânico para o Grant's chamou-me à razão. Assim, tudo ok... Ufff...

JÁ ME FODERAM O FIM-DE-SEMANA...

HÁ GRANDES hipóteses de não poder gravar este fim-de-semana. A todos os envolvidos as minhas sinceras desculpas. Confirmo ainda hoje.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

INTRO2 - BRUTAL

... Só para verem. Já devem ter percebido que gostei mesmo muito, hehehe...

PS - E o Zè Pedro à lá Aerosmith... hahaha

PS1 - Pena o siom destes vídeos. Mas como dizia o jornalista do BLitz, já há quem suspire pelo DVD. Sai um para a mesa do canto!

INTRO

NESTA introdução genial, com os Toca a rufar a brilharem bem alto, falta apenas melhor som para conseguirem perceber a força que sentimos lá. De qualquer forma, vale a pena ver...

MAIS CAMPO PEQUENO

A PRESENÇA desta coro. Surpreendente. Deliciosa. Porque a música não é só barulho, power ou esgalhanço. A casa quase veio abaixo.

Xutos e Pontapés - Live@Campo Pequeno

O MOMENTO (Homem do Leme)mais simples da noite. Mas talvez dos mais tocantes. Porque os Xutos não precisam de muito para fazer a festa.

PS - Na noite de ontem lembrei-me de muita gente que devia estar ali para a noite ser perfeita. Com o Blood Brother à cabeça. Mas também o Rui. A tia Paula. E os KD. Muito os KD também.

O DIA EM QUE OS XUTOS...


ACABO de chegar do Campo Pequeno onde vi com toda a família os Xutos. Pensava que eles não mais me conseguiriam surpreender depois dos concertos grandiosos no Pavilhão Atlântico. Erro. Conseguiram. Vi ontem o melhor espectáculo de Xutos que vi em toda a minha vida. E se eles já foram muitos. Mas ontem foi especial. A superação chegou à equipa do X. Dificilmente há espectáculos perfeitos. Este está lá muito perto. Tudo brilhante. A luz. O som. A encenação. Estou abismado. Deixo-vos a crítica do BLITZ pois sinto-me incapaz de descrever-vos o que senti. Digo apenas que adorei. XUTOS! XUTOS! XUTOS!


Entre malabarismos e acrobacias, a festa foi dos Xutos. Quem acha que as romarias são coisas de aldeia do interior não testemunhou, certamente, o ambiente que ontem se vivia em torno do Campo Pequeno, onde os Xutos & Pontapés apresentaram o seu grandioso espectáculo de comemoração de 20 anos da edição de Circo de Feras .
Milhares de ex-adolescentes – a lotação estava esgotada e havia gente desesperada a tentar arranjar um precioso bilhete… – exibiam t-shirts pretas com enormes "X" em vermelho, lenços ao pescoço e outras marcas de devoção aos santos Zé Pedro, Tim, Kalu, João Cabeleira e Gui. Pode até pensar-se no já habitual gesto de braço no ar com um dispositivo que brilha no escuro (vulgo telemóvel!) como uma versão moderna da vela que se usa nas tais romarias de aldeia.

O concerto, claro, é como o passar do andor e suscita gestos de devoção emocionada. Só que bem mais rock'n'roll. E justiça seja feita aos Xutos: o público, apesar de concentrar muita gente com idades entre os 30 e 40, também incluia muitos representantes da geração "Morangos" e até miúdos bem mais novos, a quem os pais tentam já passar a chama da devoção. Só não iam vestidos de anjinhos, como nas procissões: até porque nas bancas de venda de merchandising já se dá atenção a essa “faixa” de mercado e as t-shirts estão igualmente disponíveis em números pequenos.
Os Xutos não podiam ter escolhido melhor local para, simbolicamente, assinalarem a passagem de duas décadas sobre a edição original do disco de “Contentores”. Afinal de contas, a arena de touradas (esta, em Lisboa, recentemente reconvertida para receber outro tipo de espectáculos bem mais civilizados) é, de certa forma, herdeira directa do circo de feras que no antigo império romano servia para manter o povo entretido. E essa era certamente a ideia na cabeça de Tim quando, pela primeira vez, se dirigiu ao público e disse “boa noite Coliseu!”.

Por esta altura, os milhares de presentes já estavam ao rubro: pela frente tinham um elaboradíssimo e ultra-profissional espectáculo que foi calculado ao mais ínfimo pormenor para arrancar “ahs” e mexer com as emoções de todos.
O arranque do concerto foi feito com uma combinação de luz, imagens e o ribombar dos tambores de percussionistas dos Tocá Rufar de Rui Júnior (e, até aí, as comparações às romarias fazem sentido…). Os rapazes e raparigas dos tambores vestiam figurinos inspirados em Mad Max , que ditariam o tom futurista de todo o espectáculo. Tim, Zé Pedro, Kalu, Gui e Cabeleira entraram em palco com muito cabedal e capas dignas do Conde Drácula e interpretaram, logo a abrir e sem voz, “Circo de Feras”, com os percussionistas a acrescentarem drama, peso e espectáculo ao tema.

Com “Sai P’ra Rua” a novidade foi a entrada em palco de Rita Nunes que, com o seu saxofone barítono, passou a dialogar com Gui, combinação que de resto foi usada em diversos outros momentos ao longo da noite. “Não Sou o Único”, “Barcos Gregos”, “À Minha Maneira”, “Vida Malvada”, “A Minha Aventura Homossexual com o General Custer” e “Sou Bom” levaram o público até ao intervalo e serviram igualmente de banda-sonora a alguns números de novo circo que mereceram também aplausos do público.
A ideia de cruzar circo e rock'n'roll já não é nova – basta pensar em “The Rolling Stones Rock and Roll Circus” – mas pode dizer-se que a encenação dos números que foram exibidos no Campo Pequeno ia perfeitamente de encontro à música que os Xutos estavam a executar e que essa interacção, juntamente com o enorme jogo de luz e imagem – havia mesmo vários robots de luz montados em gruas que contribuíam para sublinhar o ambiente futurista do concerto –, contribuiu para um enorme concerto de rock'n'roll, todo ele energia, partilha e dedicação. E é inteligente assinalar 20 anos de passado com um espectáculo que põe os olhos no futuro.

Depois do intervalo retemperador, o regresso ao palco fez-se com um grupo de gospel que entoou “Pêndulo”. O coro manteve-se em palco para “Estupidez” e, em “Lei Animal”, regressaram os percussionistas, desta vez com dois enormes bombos montados à maneira japonesa a acrescentarem força à música do grupo. O momento seguinte foi mais solene: Cabeleira ficou sozinho em palco e arrancou gemidos à sua guitarra cor de fogo, enquanto uma artista de circo concentrava olhares no seu corpo perfeito suspenso por cordas.
Se a ideia era distrair o público, enquanto na frente de palco se montava o set-up para o momento acústico do concerto, então resultou plenamente. Zé Pedro e Gui entoaram de seguida as notas de “Esta Cidade” e depois chegou Tim, criando-se assim as condições para todos se sentarem na boca de palco e interpretarem “N’América” e “O Homem do Leme”. O fogo sublinhou o momento íntimo.
Depois desembarcaram os “Contentores”, tema que foi ilustrado com um divertido número na cama elástica. “Ai Se Ele Cai” e um regresso apoteótico a “Circo de Feras” – com Rita Nunes no saxofone, o coro de gospel e os percussionistas também em palco – marcaram a saída para o encore. Zé Pedro sublinhou então a grandiosidade do evento, ao agradecer às várias centenas de pessoas envolvidas nesta enorme produção, cuja ideia original partiu de Marta Ferreira, manager da banda, falecida em Junho passado, e Luís Montez. “Para Ti Maria” e “A Minha Casinha” fecharam as contas, em grande, com um público absolutamente rendido.

À saída havia quem confessasse estar já com ataques de ansiedade para ver o DVD que vai resultar desta passagem por esse moderno Coliseu que é o Campo Pequeno. A matéria-prima, em termos plásticos, é de enorme qualidade: decerto que as imagens vão confirmar a ideia de que esta foi uma romaria que valeu a pena. Não foi consagração nem coisa nenhuma: os Xutos, como algumas procissões, já cá andam há muitos anos e para o ano cá estarão de novo. Já parecem imortais. E talvez isso ajude a explicar as capas com que surgiram em palco. Parabéns!

Texto: Rui Miguel Abreu - BLITZ


Alinhamento:

Intro
Sai P'rá Rua
Não Sou o Único
Barcos Gregos
Desemprego
À Minha Maneira
Vida Malvada
A Minha Aventura Homossexual com o General Custer
Sou Bom

Intervalo

Pêndulo
Estupidez
Lei Animal
Esta Cidade
N'América
Homem do Leme
Desejo
Contentores
Ai Se Ele cai
Circo de Feras

Encore:

Para Ti Maria
A Minha Casinha

Este ano vi muitos concertos. Repito-me: este deixou-me de boca aberta. Ainda mais surpreendente do que a grandiosidade da despedida dos Heroes em Valência. Sem dúvida mais brilhante. Inesquecível. Obrigado, Marta. X

sexta-feira, dezembro 07, 2007

TO DIE FOR

Nouvelle Vague - Don't go. Mais uma. Mais uma grande música. Mais uma grande versão. Mais um grande vídeo. Mais uma grande mulher. Porque é que a beleza é tão mais impressionante quanto mais imperfeita é? Esta loira é linda. Por não o ser totalmente. Odeio bonecas.

ELAS SÓ ESCOLHEM BOAS MÚSICAS....

Nouvelle Vague - Blue Monday. Mais uma que tocam logo à noite.

HOJE É DIA

Nouvelle Vague - Love will tear us apart (LIVE). Hoje é dia. Quarta falhei Fish. No problem. Ontem falhei Clã. No problem. Hoje é dia de não falhar. As versões dos NV são obrigatórias. Até mais logo, na Aula Magna.

BOM NATAL... HAHAHAHA...

The Metal Gurus - Merry Xmas Everybody, em 1990. Mais conhecidos por The Mission...

NOT TO DIE FOR


CHARLIZE THERON, uma loira de quem não gosto.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

GIVE ME, DELIVERANCE



UMA NOITE para não esquecer. A ver a melhor banda do mundo. Com amigos. Na fantástica Madrid. Cool.

SAUDADES




O MELHOR festival português. Paredes de Coura. De repente, tive saudades.
Fotos: Carlos Gonçalves

quarta-feira, dezembro 05, 2007

VAI ADORAR

QUERO ver a cara do puto quando receber a bateria. Vai-se passar...

MAIS RECORDAÇÕES


UM dos maiores. Que voz...
Foto: Carlos Gonçalves

terça-feira, dezembro 04, 2007

EU CONSERVADOR, ME CONFESSO

CHAMEM-ME conservador, retrógrado ou antiquado. É bem capaz de ser verdade. Mas devo confessar que esta campanha do phone-ix não me entra. Mas não me entra mesmo. Não percebo bem como pode uma empresa de capitais públicos patrocinar assim a opção pela má-educação apenas por motivos económicos e sem qualquer necessidade imperiosa. Não é que vindo de uma empresa privada fosse mais justificado, mas aí já estamos sempre à espera do pior perante a ditadura do lucro fácil. Custa-me que sejamos obrigados a viver perante o facilitismo boçal e que nem sequer demos por isso. A campanha do orgulho hetero da Tagus, por exemplo, caiu tão mal que foi retirada. Mas aí atingiu um grupo, um sector, uma corporação. Houve revolta. Aqui, onde todos deveriam sentir-se pelo menos ligeiramente agoniados, nada. Já comemos tudo e não nos zangamos com nada.

Apelar ao que de mais básico temos em nós é algo que a publicidade já faz desde o tempo em que os animais falavam. Por isso há mulheres nuas a vender sofás ou pneus para carros. Ou gajos lindos nos perfumes. E se for preciso descascar gajas, gajos ou mesmo criancinhas para vender iogurtes, também se faz. Mas isso, por muito que às vezes nos choque perante a gratuitidade da coisa, ainda vá. O apelo aos instintos mais básicos é coisa que funciona. Mas por toda a gente a dizer Fónix... Fónix?

Lamento. Eu não quero o meu puto a usar o Fónix. Não quero mesmo. Amanhã vamos ter a rede de autocarros Montanelas, os táxis Fosga-se, os médicos Dasssse e outra merda qualquer? Peço desculpa. Outra vez. Sim, posso ser conversador e atrasadinho. Mas não gosto. Acho que é o premiar da imbecilidade levado a um expoente máximo que não julgava possível. É a mediocridade instalada em posições de liderança. Se não sabes mais, apela ao que há de pior nos outros para que não existam diferenças.

Sinceramente? Mete-me nojo.

TO DIE FOR

Jennifer Connelly

BOA SORTE...

...para o Benfica hoje na Ucrânia. Bem precisa. E o futebol português também.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

http://www.jagunco2006.blogspot.com

JÁ ESTÁS lá outra vez, ó queixinhas.

...Beijos. Tenho saudades tuas.

MARK... THE MISSION


UM SOM arrebatador. Grande malha, mesmo.
Foto: Sara Aresta

PETER "THE KING" MURPHY


AINDA a fazer o "digest" de um excelente concerto...
Foto: Sara Aresta

TO DIE FOR


Claire Forlani

domingo, dezembro 02, 2007

MAIS UM ABRAÇO

SORRY, esqueci-me de dizer. O Mark Gemini Twaithe* manda um abraço aos Karpe Diem - de quem se lembrava do concerto do Hard Club, ou então estava só a ser simpático, o que não deixa de ser... simpático - e também ele felicidades para um eventual novo primeiro disco. No final do concerto falou-se, obviamente, do Peter Murphy, dos Mission, das tours e do evento de Fevereiro. Um "bacano". Thanks Mark!

* Este jovem nasceu curiosamente no mesmo dia que eu.

sábado, dezembro 01, 2007

FOI...

FOI... foi... sim, Peter Murphy foi tudo isso. E com o Mark, guitarrista dos Mission, a liderar a banda, então a coisa foi...



* volto mais tarde, quando tiver encontrado palavras para vos descrever um concerto tão poderoso.