segunda-feira, dezembro 24, 2007
domingo, dezembro 23, 2007
sexta-feira, dezembro 21, 2007
PROPOSTA AOS KD
TRIIIM... TRIIIM... TRIIIM...
hahahaha...
quinta-feira, dezembro 20, 2007
LINDO...
http://www.myspace.com/themissionuk
Têm a tocar um sample desta brincadeira do Wayne. Simplesmente... lindo.
GOOD NEWS!!!
"The recordings are loosely based on the solo shows I have played over the last few years. It's basically just acoustic guitar, piano, some other keyboards like organ and mellotron, an old beat box, and cello on a track or two. There are no electric guitars, no bass, no 'real' drums. In fact, no band.In a lot of respects I don't really consider 'Bare' as being my first solo album. It's more an acoustic re-working of part of my past and I would prefer to think that my first 'proper' solo album will be all new songs and will be looking to the future rather than the past and that will, more than likely, be the next thing I work on next year after the tour. I'm hoping that being able to release records under my own name, ratherthan a 'brand' name like The Mission, will ultimately afford me more artistic freedom. If I want to record a techno record or a jazz record or an album that defies categorization or whatever then I think it'll certainly be easier to do, with no level of expectation from the Mission audience, by releasing them under my own name, or even under a pseudonym.
When we released the last Mission single, 'Blush', I included an acoustic version of the song as an extra track and a friend of mine suggested that I should do more of that kind of thing, you know, taking a song and stripping it down. I took the idea a step further by deciding to re-record the songs but with very limited instrumentation.One of my favourite ever albums is 'Only The Lonely' by Frank Sinatra and it's a 'mood' album. It's perfect for late-night, having drank a couple of bottles of red wine, smoking cigarette after cigarette, lighting some candles and either wallowing in a recent lost love or being 'relaxed' with the one you love. And I wanted to do something similar.
So it's a very laid-back, gentle record.I'm not nervous about it at all. I know it's a record that only some Mission fans will enjoy but I believe some will really love this album and there may even be people that enjoy this record that have never liked anything the band have ever done. But I've done it more for myself than anything else. You could say it's a little conceited or extravagant, or self indulgent on my part but it's just something I wanted to do and I figured it was time to do something like this now that I'm finally putting The Mission to bed. These new versions aren't supposed to be better or worse than the originals, it just captures a mood, I hope, and hopefully shows that the songs are just good songs regardless of how they're played."
As músicas incluídas no álbum
A Night like This (The Cure)
Keep It In The Family
Black Mountain Mist
With Or Without You (U2)
Shelter From The Storm
Garden Of Delight
God Only Knows
Absolution
Stars Don't Shine Without You
My Funny Valentine
Bird Of Passage
Grotesque
Extra
One Thing Leads To Another
quarta-feira, dezembro 19, 2007
ESTAMOS NA LUTA
Em relação às gravações, nem tudo correu bem. Mas trabalhar com o Paulo é bom. As baterias estão competentes, os baixos para lá disso – principalmente o do Todos os Males e da Cama no Chão – e as guitarras do Moás bonitas e poderosas mas, por ora, demasiado estridentes. Hoje por hoje, nos KD, há ruído a mais. Esse é um dos desafios destas gravações, fazer um produto mais trabalhado e melodioso sem perder o power. Não será fácil. Mas é bem interessante viver este desafio. Não há nada como viver os nossos sonhos sem medo de dar com os cornos na parede. Principalmente devido às limitações monetárias e tecnológicas. Mas dentro de uma onda lo-fi poderemos fazer um trabalho honesto. E a nossa eventual falta de talento, óbvia ou não, não é para aqui chamada. Nós gostamos do que fazemos.
Baixa durante parte da sessão de terça foi o nosso grande líder. Mas depois não resistiu aos apelos lancinantes do resto da banda e lá se juntou à maralha. O que foi bom, apesar de não estar no seu melhor, por óbvias razões físicas comprovadas pelo Ultra Levure e Rennie que o acompanhavam.
Há mais coisas para dizer, mas são coisas para dentro da banda. E reflexões a fazer. Já há alguns erros cometidos. Mas não há nada como viver assim. Com os erros. Só os comete quem os vive. E só os vive que tem coragem para fazê-lo. Os KD, mal ou bem, têm-na. Este tema pode fazer-me escrever lençóis de texto. Mas fico por aqui. Não quero dar seca e não quero "esticar-me". I love this game!
Foi BOM!
terça-feira, dezembro 18, 2007
DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO
VIMOS A LUZ
PS - Um abraço especial aos fãs do Bom Sucesso, Alhandra, Paços de Ferreira, Fátima, Aljustrel e Sobral de Monte Agraço.
PS1 - E outro para todo o Vale do Sousa, onde há, de facto, amigos especiais.
PS2 - O Baixo do Danoninho no Todos os Males está... BRUTAL!
segunda-feira, dezembro 17, 2007
DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO
Mensagem para os fãs:
Paulo Inácio - Evitem os comprimidos. Fumem só, os químicos fodem-nos todos.
Moás - EU vi a luz. Espero que vocês também a vejam.
Fino - Que se fodam os patos e dá-me o preço da lebre
Monge - Experimentem o hambueguer vegetariano, brevemente à venda no talho do James/Gazuas/Moás
Bernardo - Diz não à droga! Tragam os patos que o Fino não quer...
MENSAGEM DA BANDA - E não se pode exterminá-la?
PS - O nosso Danoninho quer saber o preço do glu-glu, de preferência com pescoço. E cumprimentos à Celine Dion. E encontrámos o disco perdido!
domingo, dezembro 16, 2007
UMA OPINIÃO
Pilar - O Primeiro Dia. Sempre achei que a prova de que uma música é genial também se via nas versões. Há músicas que por muito que sejam assassinadas resistem. Porque a letra ou a melodia é brutal e resiste a tudo. Não é, atenção, o que a Pilar faz a este tema. Mas numa versão bastante diferente, como a voz, eis que Primeiro Dia volta a brilhar. No fundo, num, exemplo mais corriqueiro, é o que acontece com Love will tear us appart, dos Joy Division. Tem versões aos milhares e são quase todas bem audíveis. A genialidade está na composição.
sábado, dezembro 15, 2007
SG
quinta-feira, dezembro 13, 2007
UMA PRENDA É...
quarta-feira, dezembro 12, 2007
DIFÍCIL
terça-feira, dezembro 11, 2007
UPS...
JÁ ME FODERAM O FIM-DE-SEMANA...
segunda-feira, dezembro 10, 2007
INTRO2 - BRUTAL
... Só para verem. Já devem ter percebido que gostei mesmo muito, hehehe...
PS - E o Zè Pedro à lá Aerosmith... hahaha
PS1 - Pena o siom destes vídeos. Mas como dizia o jornalista do BLitz, já há quem suspire pelo DVD. Sai um para a mesa do canto!
INTRO
NESTA introdução genial, com os Toca a rufar a brilharem bem alto, falta apenas melhor som para conseguirem perceber a força que sentimos lá. De qualquer forma, vale a pena ver...
MAIS CAMPO PEQUENO
A PRESENÇA desta coro. Surpreendente. Deliciosa. Porque a música não é só barulho, power ou esgalhanço. A casa quase veio abaixo.
Xutos e Pontapés - Live@Campo Pequeno
O MOMENTO (Homem do Leme)mais simples da noite. Mas talvez dos mais tocantes. Porque os Xutos não precisam de muito para fazer a festa.
PS - Na noite de ontem lembrei-me de muita gente que devia estar ali para a noite ser perfeita. Com o Blood Brother à cabeça. Mas também o Rui. A tia Paula. E os KD. Muito os KD também.
O DIA EM QUE OS XUTOS...
Milhares de ex-adolescentes – a lotação estava esgotada e havia gente desesperada a tentar arranjar um precioso bilhete… – exibiam t-shirts pretas com enormes "X" em vermelho, lenços ao pescoço e outras marcas de devoção aos santos Zé Pedro, Tim, Kalu, João Cabeleira e Gui. Pode até pensar-se no já habitual gesto de braço no ar com um dispositivo que brilha no escuro (vulgo telemóvel!) como uma versão moderna da vela que se usa nas tais romarias de aldeia.
Os Xutos não podiam ter escolhido melhor local para, simbolicamente, assinalarem a passagem de duas décadas sobre a edição original do disco de “Contentores”. Afinal de contas, a arena de touradas (esta, em Lisboa, recentemente reconvertida para receber outro tipo de espectáculos bem mais civilizados) é, de certa forma, herdeira directa do circo de feras que no antigo império romano servia para manter o povo entretido. E essa era certamente a ideia na cabeça de Tim quando, pela primeira vez, se dirigiu ao público e disse “boa noite Coliseu!”.
O arranque do concerto foi feito com uma combinação de luz, imagens e o ribombar dos tambores de percussionistas dos Tocá Rufar de Rui Júnior (e, até aí, as comparações às romarias fazem sentido…). Os rapazes e raparigas dos tambores vestiam figurinos inspirados em Mad Max , que ditariam o tom futurista de todo o espectáculo. Tim, Zé Pedro, Kalu, Gui e Cabeleira entraram em palco com muito cabedal e capas dignas do Conde Drácula e interpretaram, logo a abrir e sem voz, “Circo de Feras”, com os percussionistas a acrescentarem drama, peso e espectáculo ao tema.
A ideia de cruzar circo e rock'n'roll já não é nova – basta pensar em “The Rolling Stones Rock and Roll Circus” – mas pode dizer-se que a encenação dos números que foram exibidos no Campo Pequeno ia perfeitamente de encontro à música que os Xutos estavam a executar e que essa interacção, juntamente com o enorme jogo de luz e imagem – havia mesmo vários robots de luz montados em gruas que contribuíam para sublinhar o ambiente futurista do concerto –, contribuiu para um enorme concerto de rock'n'roll, todo ele energia, partilha e dedicação. E é inteligente assinalar 20 anos de passado com um espectáculo que põe os olhos no futuro.
Se a ideia era distrair o público, enquanto na frente de palco se montava o set-up para o momento acústico do concerto, então resultou plenamente. Zé Pedro e Gui entoaram de seguida as notas de “Esta Cidade” e depois chegou Tim, criando-se assim as condições para todos se sentarem na boca de palco e interpretarem “N’América” e “O Homem do Leme”. O fogo sublinhou o momento íntimo.
Depois desembarcaram os “Contentores”, tema que foi ilustrado com um divertido número na cama elástica. “Ai Se Ele Cai” e um regresso apoteótico a “Circo de Feras” – com Rita Nunes no saxofone, o coro de gospel e os percussionistas também em palco – marcaram a saída para o encore. Zé Pedro sublinhou então a grandiosidade do evento, ao agradecer às várias centenas de pessoas envolvidas nesta enorme produção, cuja ideia original partiu de Marta Ferreira, manager da banda, falecida em Junho passado, e Luís Montez. “Para Ti Maria” e “A Minha Casinha” fecharam as contas, em grande, com um público absolutamente rendido.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
TO DIE FOR
Nouvelle Vague - Don't go. Mais uma. Mais uma grande música. Mais uma grande versão. Mais um grande vídeo. Mais uma grande mulher. Porque é que a beleza é tão mais impressionante quanto mais imperfeita é? Esta loira é linda. Por não o ser totalmente. Odeio bonecas.
HOJE É DIA
Nouvelle Vague - Love will tear us apart (LIVE). Hoje é dia. Quarta falhei Fish. No problem. Ontem falhei Clã. No problem. Hoje é dia de não falhar. As versões dos NV são obrigatórias. Até mais logo, na Aula Magna.
BOM NATAL... HAHAHAHA...
The Metal Gurus - Merry Xmas Everybody, em 1990. Mais conhecidos por The Mission...
quinta-feira, dezembro 06, 2007
quarta-feira, dezembro 05, 2007
terça-feira, dezembro 04, 2007
EU CONSERVADOR, ME CONFESSO
Apelar ao que de mais básico temos em nós é algo que a publicidade já faz desde o tempo em que os animais falavam. Por isso há mulheres nuas a vender sofás ou pneus para carros. Ou gajos lindos nos perfumes. E se for preciso descascar gajas, gajos ou mesmo criancinhas para vender iogurtes, também se faz. Mas isso, por muito que às vezes nos choque perante a gratuitidade da coisa, ainda vá. O apelo aos instintos mais básicos é coisa que funciona. Mas por toda a gente a dizer Fónix... Fónix?
Lamento. Eu não quero o meu puto a usar o Fónix. Não quero mesmo. Amanhã vamos ter a rede de autocarros Montanelas, os táxis Fosga-se, os médicos Dasssse e outra merda qualquer? Peço desculpa. Outra vez. Sim, posso ser conversador e atrasadinho. Mas não gosto. Acho que é o premiar da imbecilidade levado a um expoente máximo que não julgava possível. É a mediocridade instalada em posições de liderança. Se não sabes mais, apela ao que há de pior nos outros para que não existam diferenças.
Sinceramente? Mete-me nojo.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
http://www.jagunco2006.blogspot.com
...Beijos. Tenho saudades tuas.
domingo, dezembro 02, 2007
MAIS UM ABRAÇO
* Este jovem nasceu curiosamente no mesmo dia que eu.
sábado, dezembro 01, 2007
FOI...
* volto mais tarde, quando tiver encontrado palavras para vos descrever um concerto tão poderoso.
sexta-feira, novembro 30, 2007
1928-2007
Sei que acreditavas que ias daqui para um sítio melhor. Hoje, por ti, também acredito. Porque apesar de essa não ser a minha fé, ninguém nos pode levar a mal a hipocrisia de querermos o melhor para os nossos. Boa viagem.
EM ESTÚDIO
Na pole position... Johnny, Pessoas, Não me leves a mal, Cama no chão, Todos os males e Este fogo é um delírio... hahahaha...
quinta-feira, novembro 29, 2007
PETER'S NIGHT...
I LOVE YOU...
PS - À atenção do Blood Brother. Vais gostar...
A VERDADE NA TASCA DO ESKIMO
Música - Votos
Todos os males - 10
Cama no chão - 6
Não me leves a mal - 2
Silêncio - 5
Dizer por dizer - 2
Pessoas - 8
Rapaz - 1
Verdade - 7
Johnny - 2
Alma - 1
Este Fogo -1
I LOVE YOU BUT I'VE CHOSEN DARKNESS
PARA além de um nome delicioso, os "I love you but i've chosen Darkness", à imagem do que sucede com os Editors, bebem das melhores fontes dos anos 80. Uma espécie de Joy Division meets brit-pop, com uma pitadinha de Chameleons ou The Sound. Belo baixo, a tarola a marcar e uma voz e guitarras planantes à la U2 como só a música inglesa sabe fazer. Ou sabia. Porque estes meninos, como outros, são de Austin, Texas. A prova de que da terra de Tio Sam não vem apenas o Bush. Vem muita coisa boa. E como diz Justin Sullivan, "não podemos nunca esquecer-nos que na América existem muitos milhões de norte-americanos que, tal como nós, acham que Bush é um demente assassino".
PS - Esta música é demais. O meu estilo de gótico. Ou melancolia. Lindo.
quarta-feira, novembro 28, 2007
OBRIGADO UHF
Foi no passado dia 20 de Novembro que os UHF entraram no seu 30.º aniversário.
24 de Novembro foi o dia escolhido para junto dos fãs lançarem mais um disco de raridades (o segundo de uma colecção de três que só estará disponível no mercado em Janeiro), e apresentarem algumas imagens do DVD captado ao vivo no Coliseu de Lisboa (a ser editado em Março de 2008).
O normal debate entre banda, fãs e amigos teve como principal ponto de interesse a vontade de todos verem a discografia completa dos UHF editada em CD. António Manuel Ribeiro anunciou que se encontra em negociações com algumas das editoras que detêm discos da banda e garantiu a edição de outros, durante o ano de 2008, dos quais os UHF são donos.
A compra de merchandising e trocas de raridades entre fãs são algo a que gosto muito de assisir. A ano passado, por exemplo, alguns aficionados trouxeram um single em vinil que pagaram a peso de ouro com duas canções gravadas e editadas em formato pirata (com capa e tudo!) no Coliseu de Lisboa no ano de 1992, uma delas com Jorge Palma como convidado! Edição limitada a 15 unidades…
Espera-se um ano cheio de edições dos UHF (a nova geração merece e deve ter acesso ao repertório de uma das bandas históricas deste país, aliás, o facto de terem tantos discos esgotados ou nunca editados em CD faz com que as gerações mais recentes tenham um quase total desconhecimento de canções passadas, claro que não falo de "Cavalos de Corrida" nem "Rua do Carmo" pois essas já há muito se encontram no novo formato).
O jantar foi bem regado e bem conversado como também já é costume. Alguns dos carismáticos fãs dos UHF aproveitaram a hora de jantar para cantar os hinos que mais lhes agradam e que nem sempre são as canções mais conhecidas. Aqui e ali, perguntava-se baixinho aos músicos qual seria o repertório para o concerto… ninguém falou, claro pois surpresa é surpresa e assim é que as coisas têm graça!
Chegada a hora do concerto, a banda entra no camarim para um último momento de concentração. O público, os amigos, os fãs, a imprensa e os curiosos juntam-se em frente ao palco enchendo a sala da Discoteca Swell na Costa de Caparica.
"Estou de passagem (voo 079)", "Violenta Violência", "Jorge Morreu", Cromados e Limalha", "Cavalos de Corrida", "Menino, canção da Beira Baixa", "Matas-me com o Teu Olhar", "Rua do Carmo", "Sonhas na Estrada de Sintra", "Uma Valsa, Uma Dança", "A Lágrima Caiu", "Chamem-me Narciso" (com o vocalista dos Karpe Diem a subir ao palco), entre outras, completaram uma hora e meia a cair para as duas horas de concerto.
Entre clássicos e pérolas desvendadas nos dois discos de raridades disponíveis até hoje, devo dizer que adorei o repertório. É bom chegar a esta noite nos últimos cinco anos e tocar uma série de canções que nunca tocamos. Dá-nos energia, mostra-nos outros caminhos.
De salientar que esta formação dos UHF, que já se encontra no seu núcleo duro junta há 11 anos, recria à sua maneira estes velhos clássicos. O que mostra a personalidade deste conjunto (é a minha visão da coisa). Outro assunto sobre o qual ninguém fala é a estabilidade que este grupo apresenta. Noticia no passado por constantes reformulações de formação, esta é a formação de sempre que mais anos vestiu a camisola UHF.
Foi bom, aliás é sempre bom, ver nos nossos concertos companheiros de armas de outras bandas, antigos músicos dos UHF, antigos técnicos, antigos managers… enfim, amigos que se fazem na estrada e que por uma razão ou por outra optaram por outro caminho.
A pedido do meu amigo Eskimo, relatei-vos uma noite que para nós, que lá tivemos, foi fantástica. Aparece na próxima e vem curtir connosco!
António Côrte-Real
http://www.uhfrock.com/
http://www.myspace.com/uhfrock
NOTA DO ESKIMO
Talvez envergonhados, talvez longe destas paragens, os fãs dos UHF presentes no encontro escusaram-se a fazer o relato do que se passou na Costa, no sábado, 24 de Novembro. Então, nada melhor do que ir à fonte, beber dos seus ensinamentos e saber o que sentiu um dos 4 magníficos que faz hoje parte de uma das mais importantes bandas do rock português. O guitarrista dos UHF, António Côrte-Real, conta-nos como viveu os festejos dos 30 anos. Um muito obrigado do dono do blog e uma nota: Bom texto, Toninho!
terça-feira, novembro 27, 2007
MATAS-ME COM O TEU OLHAR A 24/11/07
À FALTA de uma boa crítica do evento, eis as imagens. Afinal, dizem que as imagens valem mais do que mil palavras. Nem sempre é verdade. Com a surpresa que espero ter para os verdadeiros fãs dos UHF, os que quiseram e os que não quiseram escrever, as palavras valerão mais do que as imagens.
PS - É apenas um pequeno tributo, quase indigno, a uma das bandas que marcou os últimos 30 anos do rock em Portugal. Cantado em português. Goste-se ou não.
PARABÉNS NARCISO!
segunda-feira, novembro 26, 2007
NÃO ESTIVE LÁ
SIM? Desde já o meu obrigado. Pode enviá-la para:
bkaganisso@hotmail.com ou colocá-la na caixa de comentários.
NÃO? Obrigado à mesma. E um abraço.
domingo, novembro 25, 2007
CAN'T GET IT OUT OF MY HEAD
sábado, novembro 24, 2007
ESTRANHOS PRAZERES
Não lhe digas para continuar
Sabes bem por que não dá
Amar não é dizer que sim
Um dia acordas e não estou lá
Felizes fomos dias e noites
Mas chocámos com o real
Infelizmente somos assim
Não haverá um dia igual
A noite é boa conselheira
Dizem eles do pedestal
Não sabem o que sentes
Não te queria fazer mal
Não sei porque sou assim
Sei apenas o que não quero
Voltar a chorar no teu ombro
e ver ao espelho um calimero
Sexo, amor ou dinheiro
Há alturas em que te baralhas
Não sabes o que é mais importante?
É aí que tu falhas…
A música ecoa ao fundo
Mas a vida continua
Vai fazer-me falta
Saber que não estás ali… nua
Com a alma atormentada
sinto-me quase humilhado
sei que nunca serei feliz
Se não ficar... ao teu lado
(Autor desconhecido)
SAD AND UNTRUE
sexta-feira, novembro 23, 2007
ESCOLHER OU NÃO, EIS A QUESTÃO
PS - Ontem houve no antro do rock mais um ensaio poderoso. Bom para descarregar energias. Heil ao Mariano por ter aparecido e confirmado aquilo que sabemos e não conseguimos evitar: o ruído excessivo. Mais do que isso, foi bom ver-te, pá!
REVIGORANTE
quinta-feira, novembro 22, 2007
AGORA ESCOLHA
A escolha EU é que sei
1 - Todos os males
2 - Cama no chão
3 - Não me leves a mal
4 - Silêncio
(5) - Pessoas
Uma escolha estudada, olhando a outros critérios?
1 - Johnny
2 - Pessoas
3 - Um rapaz
4 - Todos os males
Só para inglês ver?
1 - Alma
2 - Este fogo
3 - Um rapaz ou Todos os males
4 - De viagem
Aceitam-se outras escolhas, argumentos, insultos e até más educações. Amuos é que não. De preferência, cá pelo blog, o chá bebe-se fresco.
* Adverte-se os leitores deste blog que amanhã a minha opinião pode ser completamente diferente. A música é assim. Algumas pessoas também. Pessoas para quem tudo tem a ver com estados de alma.
quarta-feira, novembro 21, 2007
A FABULOSA FÁBULA DOS F'S
- Faz favor: frango frito, favas, farinheira...
- Acompanhado com quê?
- Feijão.
- Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca.
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, já meio intrigado: "o tipo fala tudo com F's!" Depois do homem terminar a refeição, o empregado pergunta-lhe:
- Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos.
Depois da sobremesa, o empregado: - Deseja um café?
- Forte. Fervendo.
Quando o cliente termina o café: - Então, como estava o cafézinho?
- Frio, fraco. Faltou filtrar formiguinha flutuando.
Aí o empregado pensa: "Vamos ver até aonde é que ele vai". - Como é que o senhor se chama? - Fernando Fagundes Faria Filho.
- De onde vem?
- Faro.
- Trabalha?
- Fui ferreiro.
- Deixou o emprego?
- Fui forçado.
- Por quê?
- Faltou ferro.
- E o que é que fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas... ferragens.
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio farta.
- Qual é o seu clube, agora?
- Farense.
- O senhor é casado?
- Fui.
- E sua esposa?
- Faleceu.
- De quê?
- Foram furúnculos, frieiras... ficou fraquinha... finou-se.
O empregado de mesa perde a calma: - Olhe! Se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F... não paga a conta. Pronto!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes.
O homem levanta-se e dirige-se para a saída, enquanto o empregado ainda lança:
- Espere aí! Ainda falta uma!
O homem responde, sem se virar:
- Faltava.
VIVA PORTUGAL!
BOA NOTÍCIA
terça-feira, novembro 20, 2007
RAIN KEEPS FALLING DOWN
Para além disso, o Wayne está a gravar um disco a solo, de produção caseira, para vender apenas durante a tour e no site dos Mission. Para além de algumas músicas da banda, podem esperar-se versões de "My funny Valentine", "God only knows", dos The Beach Boys e "With Or Without You", dos U2. Tudo muito simples, em piano e guitarra acústica. O disco deverá chamar-se "Bare".
Ainda não acredito que isto vai mesmo acontecer. Para o bem e para o mal.
sábado, novembro 17, 2007
ASAE? ASSIM, NÃO OBRIGADO!
O meu medo é que a única ambição seja cumprirmos as normas para fazermos parte de uma Europa liofilizada, de fruta normalizada, que já não sabe o que é sabor. E que estejamos à mercê de uma nova PIDE, pois foi assim que a ASAE a maltratou a minha querida Maria João (não identifico o nome do restaurante, não passe por aqui um dos elementos pidescos e promova nova surtida bandidesca), cuja grande preocupação na vida foi sempre agradar a quem a visita. Porque já deu para perceber que não existe bom senso, respeito pela tradição ou pelas manufacturas artesanais que produzem muitas das coisas mais deliciosas que vamos apreciando pelo país fora. E assim se transforma uma das mais necessárias instituições de controle em Portugal num grupo de gente que vai fazer florescer o mercado negro. Porque se há coisas que não são feitas às claras, serão feitas às escuras, para um grupo ainda mais restrito de pessoas que poderá pagar pelo previlégio. E para não ser importunada.
Se a ASAE fosse ao Culto e o fechasse eu aplaudia de pé, por muito que me doesse o coração. Mas quando tiver de comer pão de merda porque os fornos de lenha estão já na lista do index, aí as coisas são diferentes. Acabem com as baratas, as casas de banho imundas, os empregados que não tomam banho e os géneros fora de prazo. Não acabem com aquilo que nos distingue.
Hoje a ASAE é um papão que ninguém controla, cujos excessos são permitidos até que alguém lhes dê um murro na tromba ou perca uma vida a combatê-los em tribunal. Mas também aí sabe-se como o estado protege os seus e a capacidade de vencer a guerra será altamente fragilizada.
Infelizmente, na ASAE trabalha gente corrupta como em muitos outros sectores de actividade neste país. Estava a fazer uma lauta refeição num dos meus restaurantes preferidos há alguns dias quando o dono me alertou para a presença de uma mesa de inspectores da santa trindade. Comeram, beberam, gostaram. Mas não pagaram. Eu vi. Eu sei. ASAE? Puta que os pariu!
sexta-feira, novembro 16, 2007
THANK'S BLOOD BROTHER
UNKLE - BURN MY SHADOW. Têm sido muito profícuos os últimos dias em termos de descobertas musicais. Desta vez a novidade chega via Blood Brother. Com a voz do Ian Astbury, uma faixa brutal dos UNKLE. A não perder. Um tema essencial.
PS - O raio do homem parece que ainda está melhor do que no álbum dos Cult.
DRAGONS - LONELY TONIGHT
DRAGONS - Lonely tonight. Mais uma faixa do interessantíssimo álbum de estreia dos Dragons, Here are the roses. São uma das bandas que toca com os Mission, em Fevereiro, nos concertos de despedida em Londres. A ouvir sem reservas. E o vídeo é bom.
quinta-feira, novembro 15, 2007
LOURAS COM CÉREBRO
OLHA OS METAIS...
UMA grande música em que o sax é brutal. Dedicada a um amigo que "adora" metais. Este é talvez o solo de sax que mais gosto. Arrepiante, mesmo. Fico à espera da tua opinião.
PS - Nesta música, porquê guitarra se tiveres alguém que toque assim...?
THIS IS THE TIME OF PASSION
quarta-feira, novembro 14, 2007
PRIVATE JOKE
É o Vidoso.
Sei disso porque os comentadores da rádio dizem: 'GOLO!!!! Mais um golo duvidoso!!'
terça-feira, novembro 13, 2007
BANDAS QUE MARCAM UMA VIDA-3
JOY DIVISION - ATMOSPHERE. Esta banda, mais do que uma vida, marcou uma enorme geração. Este é o meu tema preferido. Não é o melhor deles, longe disso. É apenas o meu preferido. O que ouvia na sala horas seguidas, de luzes apagadas. Isso levava a minha mãe a perguntar-me se eu não andava mesmo na droga. Não andava. A droga eram bandas como esta. Fantásticas.
NÃO PERCEBO BEM
2 - Porque temos de tocar tãoalto. Eu sei que a tarola não ajuda. Mas, foda-se, hoje ainda tenho os ouvidos a zunir. Ontem os meninos abusaram. Temos de lançar a campanha "Barulho, não obrigado". Sob pena de não durarmos muito.
PS - Estou todo amolgado. Esta coisa de só ensaiarmos uma vez por semana não chega para ganhar ritmo de combate...
segunda-feira, novembro 12, 2007
THE WHIP - TRASH @ DPERCUSSION, MANCHESTER, 2007
AQUI numa versão mais séria. O que os palcos e os sons fazem às bandas raramente deixa de nos surpreender. Grande baixo.
The Whip - Sister Siam live
BELA voz, bom ritmo e uma menina na bateria. Muito cool, mesmo. Ao vivo em Manchester, a sua cidade natal. Não é surpresa...
UM ABRAÇO!
PS -Sei que neste momento tens dramas pessoais mais importantes. Preocupa-te com esses. São mesmo muito mais importantes. E estamos aqui para te ajudar. Hoje e sempre.
sábado, novembro 10, 2007
COM TODAS AS TUAS FORÇAS
O refúgio é quase sempre o mesmo. A música. E aqui não se trata de bandas, destes ou daqueles, travestidos de góticos, metaleiros ou surfistas. A música simplesmente. Algo que te provoca sensações tão diversas e inquietantes como a melhor das fodas. Ou de mais tocante das tristezas. Corres o risco de ser acusado de mariquinhas. Ou de ser de Alhandra voltar à baila. Mas é a mais pura das verdades. Os sons ouvidos pela noite dentro, na escuridão da sala ou no esconderijo dos headphones. Mas também ao acordar, quando o volume que sai das colunas faz tremer as paredes e impossibilita os vizinhos de te dizerem que o prédio está a arder. São muitas as músicas que fazem parte do teu percurso. São muitas as músicas com quem tens histórias. De amor, de gritos, de sexo ou de rebelião. Mesmo que surda.
O facto de tocares é apenas uma extensão da factura que pagas por essa ser a única arte que adoras. Sim, gostas de cinema, teatro, artes plásticas ou circenses. Mas não há nada que te faça galgar paredes, percorrer quilómetros, perder anos de vida e tanto dinheiro como a maldita música. Aquela para que não encontras explicação. Quem te é mais próximo vai percebendo. Sempre disseste que preferias uma hora de bateria do que uma hora de sexo. Ainda hoje é verdade. E essas serão mesmo as duas coisas que mais gostas de fazer na vida. Ou não. Pensas bem e não é verdade. Pensas bem e lembraste de momentos em que também deixaste de comer amigas, conhecidas, malucas ou nem por isso apenas que querias ouvir aquele disco novo que acabaras de comprar. Sim. Aconteceu. Demasiadas vezes para hoje não te lembrares.
Sabes que aquela que escolheste já entendeu o que sentes. Foram muitos anos de sofrimento, talvez. Sabes que nunca explicaste como deve ser. E que ela ficou muitas vezes para trás. Ela. Os putos. A família. O trabalho. As responsabilidades a que te furtaste para sentires aqueles arrepios. Os arrepios que só o primeiro beijo, o cabelo loiro ou as zangas com ela te fazem sentir. Curiosamente, quando ela se zanga contigo sentes algo parecido. Será masoquismo? Não. Demoraste a perceber mas chegaste lá. É amor.
É amor o que sentes. Pela música. E por ela. São quem te faz vibrar. Quem te dá tesão a qualquer hora. Quem te dá força para continuar. Ouvias em pequeno o Sérgio Godinho cantar, “Que força é essa, amigo, que te põe de bem com outros e de mal contigo”. Hoje sabes qual é. A mesma da Juja. É amor.
THIS MORTAL COIL - Song to the Siren
CONHECI esta música com a minha tia Paula. Foi apenas uma das coisas fantásticas que me deu a provar. Curiosamente, acho que ela não sabe como tenho tanto para lhe agradecer. Esta é apenas uma delas.
PS - Eis a música com que os Héroes del Silencio sempre abriram os seus conceros. E bem.
...
ANATHEMA - VIOLENCE. O tema chama-se Violence. O álbum Natural Disaster. É de nos deixar sem palavras. Ouçam. Por favor.
PS - Era um bom tema de abertura para os KD...
sexta-feira, novembro 09, 2007
DOCES SABORES
BANDAS QUE MARCAM UMA VIDA-2
quinta-feira, novembro 08, 2007
UM ABRAÇO INGLÊS
terça-feira, novembro 06, 2007
A VOSSA DOR
segunda-feira, novembro 05, 2007
LOUVO OS LOUCOS POR SABEREM VIVER
sexta-feira, novembro 02, 2007
terça-feira, outubro 30, 2007
EXCURSÕES INTERESSANTES
7 de Novembro - Interpol no Coliseu
16 de Novembro - Editors - Restelo
30 de Novembro - Peter Murphy - Gaia
8 e 9 de Dezembro - Xutos & Pontapés no Coliseu
Obviamente, em termos de gosto pessoal Peter Murphy é aquele que não posso mesmo perder. Por todas as razões. Situação ideal? Ir ver os quatro. Não será fácil, mas...
PERFEITAMENTE NORMAIS
PS: Aqui, a turba já se passeia em Barcelona. Nós estavamos em Valencia com os Héroes del Silencio.
MOMENTOS NMA-4
MOMENTOS NMA-3
MOMENTOS NMA-2
MOMENTOS NMA
Miss Dalmuti e a amiga das trancinhas. Duas malucas bem animadas, simpáticas e que nos ajudaram a orientar-nos no meio da loucura instalada. Conhecemo-las no Porto, o ano passado, são super-curtidas. Atrás, um dos mais cool. E louco. Sabe as letras todas de cor. Tal como elas. Apenas um pouco mais impressionante...
segunda-feira, outubro 29, 2007
PAZ À SUA ALMA...
NUM BONSAI !!!
Mas não conseguiu chegar com o cordel ao primeiro galho. Segundo fontes próximas, Mendes encontra-se bem... mas frustrado.
Irá tentar novamente num pé de salsa...
I'M SO HAPPY...
Outra certeza: Muita sorte. Instalações fantásticas, viagem serena, belos concertos, muita simpatia. Tudo pontuado pelo regresso a par dos elementos dos KD que embarcaram nesta aventura espanhola. Pena não termos feito tudo juntos. Mas o calor humano dos que nos são queridos sabe sempre bem.
Sobre os concertos, lá mais para a frente falaremos. Mas gostei mais de New Model Army. Apesar destes terem tocado para 800 pessoas e os Héroes para (!!!) 80 mil.
quinta-feira, outubro 25, 2007
ALGUÉM REPAROU...
A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE
É recíproco.
2) Depois de te ler, depois de reler o que escrevi ontem no comentário, forcei-me a uma reflexão sobre mim e sobre o que me leva a escrever isto e aquilo. Nada que não faça com alguma frequência.A primeira coisa é que aquilo que digo ou escrevo é sempre sincero e vem-me da alma ou daquilo que sinto em relação ao assunto naquele momento. Chamem-me impulsiva, chamem-me a porra que quiserem (como já tenho ouvido), mas se é para escrever hipocrisias ou limitar-me ao socialmente correcto, prefiro abster-me. Daí que note muitas vezes que o que escrevo em determinada altura, deixe de se adequar ao que sinto num momento posterior. Neste momento dou por mim a atravessar uma fase um tanto negra ou cinzenta da minha vida, por nenhuma razão em especial, apenas uma fase. Nesta fase ando sem paciência para fazer fretes, ando menos contida, um pouco mais agressiva e, o principal: desiludida com muitas pessoas.
Gostei do que escreveste. Mesmo. Não me afectou em nada. Apenas não concordei com alguns pontos que fiz questão de esclarecer. Quanto à fase negra, lamento. Mas tenho a certeza de que a conseguirás ultrapassar. Força.
3) No comentário de ontem, “sem querer cair num paternalismo patético”, acabei mesmo por cair num paternalismo patético (mais patético e ridículo que outra coisa). :P Claro que é absurdo querer ver-vos de mãos dadas. É ridículo. Não há banda nenhuma que não ande sempre às turras pelas razões mais diversas. É da divergência que vem a criação. Caga lá no peace & love, não faz sentido.
Agora estamos completamente de acordo.
4) Não são UNO, não senhor. Tal como um homem e uma mulher quando se casam não passam a ser UNO (em alguns casos, passam. Mas isso não é exemplo para mim e nem deveria ser para ninguém), continuam a ser duas pessoas diferentes. Por isso, tens razão, os KD são 5.
Idem aspas.
5) Agora o assunto que mais faço questão de esclarecer:
Quando digo que estou farta de ouvir falar no álbum (se estivesse agora a falar contigo cara-a-cara provavelmente teria colocado um adjectivo atrás de álbum), é porque já oiço falar desse assunto há demasiado tempo e, neste momento, sinto-me enganada. Como admiradora e fã vossa, sinto-me enganada. Não quero saber de quem ou do quê é que é a culpa, não me interessa nada. Neste momento falo apenas como uma fã dos KD.
Esta situação faz-me lembrar uma história que contavam quando era pequena:“O menino Joãosinho andava sempre a gritar “FOGO! FOGO!”. A população toda da terra ficava alarmada, iam todos correr ver o que se passava, com baldes de água, os bombeiros, etc. Chegavam lá e era tudo mentira. Tanto fez isso que a população deixou de ir quando o Joãosinho se metia com essa história. Um dia, a casa do Joãosinho pegou fogo e o Joãosinho apavorado gritou: “FOGO! FOGO!”. Ninguém apareceu. Já ninguém acreditava no Joãosinho. Joãosinho ficou queimado e sem casa.”
Com os KD é a mesma coisa. Tanto alarmam a “população” com o novo álbum – que nunca viu a luz do dia – que quando o álbum realmente sair já ninguém quer saber. Estou a exagerar, é claro. Mas quando digo: “aconselho-vos a não colocarem nem mais um texto no vosso site sobre este assunto enquanto a edição não estiver pronta, encapada e dentro de caixotes para seguir para as lojas”, é neste sentido. Já escreveram tanto sobre isso, que agora, por consideração àqueles que ainda esperam um álbum editado dos KD, não escrevam de novo sobre isso sem ter o álbum pronto.
Percebo o que queres dizer. É um risco que corremos. De qualquer forma, acredito que as pessoas preferem andar informadas sobre o que fazemos do que passar por um site sempre em branco.
Em relação ao disco somos apenas mais sinceros do que é costume em Portugal. E vamos dizendo às pessoas o que vai acontecendo. Penso que devemos continuar a fazê-lo. Mesmo com o risco da história do Joãozinho. Porque a verdade nunca fez mal a ninguém.
Dizes tu que: “Quanto aos outros (vai cheirar mal outra vez), lamento, mas estou-me cagando. Não faço música para aqueles que nos seguem ou que gostam de nós. Faço música para mim. Hoje gostam, amanhã não. Não querem saber como vai o disco? Fácil, não leiam as notícias do site. Como diz o grande líder, não devemos nada a ninguém.”
Das duas, uma: Ou não entendeste aquilo a que me refiro em relação ao estar farta de ouvir falar do álbum, ou então com esse desprezo todo pelos fãs e admiradores de KD, nem vejo o motivo para editarem um álbum. “Não leiam as notícias no site” ???? Francamente! Mas se os KD se estão a cagar para os fãs, para quê um site? Para quê um álbum? É para se masturbarem? Não faz sentido! Esse parágrafo ofende-me. E creio não ser a única pessoa a sentir isso.
Atenção, esta parte foi uma resposta inteiramente minha e não dos KD. Não quero vinculá-los a isto. Até porque não retiro uma vírgula ao que escrevi.
EU, e apenas EU, estou-me a "cagar" para os fãs. E não para os de KD. Para os fãs em si. Passo a explicar: Se há pessoa que sabe o que é ser fã, aceitar ídolos na vida, tenho a certeza de que sou uma delas. Eu sou um fã. E acredito que temos de ser insensíveis aos fãs tanto no processo de criação como nas posições que tomamos como banda. Porque os fãs às vezes querem mandar nas bandas. No seu sentido estético, nas posições que tomam, no caminho a seguir. Aí a banda deve ser soberana e decidir tudo no seu núcleo duro e com aqueles que lhes são mais próximos.
Obviamente, há fãs e fãs, há mesmo uns que são chamados a dar a sua opinião. Tu, por exemplo, tens estado nesse grupo e tens sempre opiniões válidas a dar. E és ouvida. Lembro-me de imensos outros de que gosto particularmente. O que não quer dizer que não esteja, de facto, a "borrifar-me" para o que pensam quando participo nas decisões dos KD. Tem de ser assim.
O disco é o melhor exemplo. Todos os fãs queriam o disco cá fora. Nós também. E custa que ele não saia. Mas a banda é que manda. E decidiu que ele não vai ver a luz do dia. Venha quem vier. De patrões a simples seguidores.
Quanto à parte de nos masturbarmos, gostamos de manter isso entre nós. Mas vamos pensar num encontro de fãs para o efeito... E não te ofendas. Não vale a pena.
Um beijo,
Dois,
Kermie
Eskimo