segunda-feira, dezembro 24, 2007

BOM NATAL

... E UM EXCELENTE 2008!!!

domingo, dezembro 23, 2007

http://suspensonoar.blogspot.com

VOLTOU à vida. É a casa dos Karpe Diem. Passem por lá.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

PROPOSTA AOS KD

OLHO para trás e acho que cometemos um erro. Esta coisa do jantar de Natal ser sem mulheres não faz muito sentido. Como se calhar não faz muito sentido não convidarmos os fãs para estarem connosco. Agora é tarde. Atenção: eu fui dos que defendeu que devia ser assim.

Mas caio em mim e penso que deixar a Munita fora disto, por exemplo, é de uma injustiça atroz. O que ela tem feito pelos KD não merece o nosso snobismo. As minhas desculpas. Só agora pensei nisto. Como já disse, erros todos cometemos. Não os assumir é pura cobardia. Merecias melhor do que isto, mulher de fogo.

Mas há outros. E por isso, como hoje já será demasiado tarde para mudar os planos, penso que seria interessante marcarmos uma data durante as gravações para almoçarmos ou jantarmos com todos aqueles que assim o desejarem. Sejam as nossas mulheres, o Maradas, a Kermit, a Fénix, a Suburbana, a turma toda que costuma ir às festas a casa do Mariano, os malucos do Bom Sucesso, o Carlos Gonçalves e a Clara ou outros amigos dos membros da banda que vão acompanhando os KD à distância e gostariam de beber um copo connosco.
Podíamos colocar um post nos nossos blogs, no site dos KD e aceitar inscrições com um preço fixo. Antes ou depois dava-se um pulo ao STS para desvendar um pouco do que andamos a fazer e depois partilhavam-se experiências em redor de um copo e de uma mesa recheada, pois na vida não há muito melhor do que isto. É uma proposta. Está feita. A banda tem a palavra.

2008?

QUE seja um bom ano para seres feliz.

TRIIIM... TRIIIM... TRIIIM...

TOU? Hallô? Oi, é só para avisar que vou chegar atrasado ao jantar...


hahahaha...

quinta-feira, dezembro 20, 2007

O SAMPLER DE BARE

RRV...

http://www.karpediem.org/medley%20KD.mp3

LINDO...

PERCAM um bocadinho de tempo e vão aqui:

http://www.myspace.com/themissionuk

Têm a tocar um sample desta brincadeira do Wayne. Simplesmente... lindo.

GOOD NEWS!!!


Chama-se Bare e está acabado. É apenas Wayne Hussey. A explicação:

"The recordings are loosely based on the solo shows I have played over the last few years. It's basically just acoustic guitar, piano, some other keyboards like organ and mellotron, an old beat box, and cello on a track or two. There are no electric guitars, no bass, no 'real' drums. In fact, no band.In a lot of respects I don't really consider 'Bare' as being my first solo album. It's more an acoustic re-working of part of my past and I would prefer to think that my first 'proper' solo album will be all new songs and will be looking to the future rather than the past and that will, more than likely, be the next thing I work on next year after the tour. I'm hoping that being able to release records under my own name, ratherthan a 'brand' name like The Mission, will ultimately afford me more artistic freedom. If I want to record a techno record or a jazz record or an album that defies categorization or whatever then I think it'll certainly be easier to do, with no level of expectation from the Mission audience, by releasing them under my own name, or even under a pseudonym.
When we released the last Mission single, 'Blush', I included an acoustic version of the song as an extra track and a friend of mine suggested that I should do more of that kind of thing, you know, taking a song and stripping it down. I took the idea a step further by deciding to re-record the songs but with very limited instrumentation.One of my favourite ever albums is 'Only The Lonely' by Frank Sinatra and it's a 'mood' album. It's perfect for late-night, having drank a couple of bottles of red wine, smoking cigarette after cigarette, lighting some candles and either wallowing in a recent lost love or being 'relaxed' with the one you love. And I wanted to do something similar.
So it's a very laid-back, gentle record.I'm not nervous about it at all. I know it's a record that only some Mission fans will enjoy but I believe some will really love this album and there may even be people that enjoy this record that have never liked anything the band have ever done. But I've done it more for myself than anything else. You could say it's a little conceited or extravagant, or self indulgent on my part but it's just something I wanted to do and I figured it was time to do something like this now that I'm finally putting The Mission to bed. These new versions aren't supposed to be better or worse than the originals, it just captures a mood, I hope, and hopefully shows that the songs are just good songs regardless of how they're played."

As músicas incluídas no álbum

A Night like This (The Cure)

Keep It In The Family

Black Mountain Mist

With Or Without You (U2)

Shelter From The Storm

Garden Of Delight

God Only Knows

Absolution

Stars Don't Shine Without You

My Funny Valentine

Bird Of Passage

Grotesque

Extra
One Thing Leads To Another

quarta-feira, dezembro 19, 2007

ESTAMOS NA LUTA

NÃO foi fácil o regresso à realidade após dois dias de trabalho com os KD. Como não foi fácil o trabalho com os KD. Este muito mais saboroso. Uma das poucas certezas que tenho na vida é que seria feliz a viver assim: na música. A fazer o que o STS faz. E o que faço nos KD também. As opções de vida foram outras e agora é tarde para mudar. Daí a importância da banda na minha vida e o facto de lhe disponibilizar tanto tempo. Sei que às vezes custa à família perceber isto. E provavelmente aos amigos, que passam anos sem me ver. Mas é assim. Ou melhor, sou assim.

Em relação às gravações, nem tudo correu bem. Mas trabalhar com o Paulo é bom. As baterias estão competentes, os baixos para lá disso – principalmente o do Todos os Males e da Cama no Chão – e as guitarras do Moás bonitas e poderosas mas, por ora, demasiado estridentes. Hoje por hoje, nos KD, há ruído a mais. Esse é um dos desafios destas gravações, fazer um produto mais trabalhado e melodioso sem perder o power. Não será fácil. Mas é bem interessante viver este desafio. Não há nada como viver os nossos sonhos sem medo de dar com os cornos na parede. Principalmente devido às limitações monetárias e tecnológicas. Mas dentro de uma onda lo-fi poderemos fazer um trabalho honesto. E a nossa eventual falta de talento, óbvia ou não, não é para aqui chamada. Nós gostamos do que fazemos.

Baixa durante parte da sessão de terça foi o nosso grande líder. Mas depois não resistiu aos apelos lancinantes do resto da banda e lá se juntou à maralha. O que foi bom, apesar de não estar no seu melhor, por óbvias razões físicas comprovadas pelo Ultra Levure e Rennie que o acompanhavam.

Há mais coisas para dizer, mas são coisas para dentro da banda. E reflexões a fazer. Já há alguns erros cometidos. Mas não há nada como viver assim. Com os erros. Só os comete quem os vive. E só os vive que tem coragem para fazê-lo. Os KD, mal ou bem, têm-na. Este tema pode fazer-me escrever lençóis de texto. Mas fico por aqui. Não quero dar seca e não quero "esticar-me". I love this game!


Foi BOM!

terça-feira, dezembro 18, 2007

DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO

AGORA chegou a hora das guitarras. Baixos e baterias já estão. É tempo de suarem Moás e Monge. E já suam...

VIMOS A LUZ

QUE se saiba a febra chegou sã e salva a casa. O pior foi o Music Man, que não queria colaborar. Mas isso foi ontem. Hoje, o dia começou sem o grande líder. Mas os que sobraram uniram os esforços, fizeram das fraquezas forças e lá resolveram o problema. Mais tarde, após uma mensagem a apelar ao sentimento, o grande líder lá apareceu. E o almoço ganhou toda uma nova dimensão. No fundo, vimos a luz. Ou seja, depois deste segundo disco o rock português nunca mais será o mesmo.

PS - Um abraço especial aos fãs do Bom Sucesso, Alhandra, Paços de Ferreira, Fátima, Aljustrel e Sobral de Monte Agraço.

PS1 - E outro para todo o Vale do Sousa, onde há, de facto, amigos especiais.

PS2 - O Baixo do Danoninho no Todos os Males está... BRUTAL!

segunda-feira, dezembro 17, 2007

DIRECTAMENTE DO ESTÚDIO

O MOÁS acaricia a guitarra nova. O Paulo acaba de acordar e pergunta se ninguém faz uma broca. O Fino, entre o grande líder e o Monge, tenta passar despercebido. O Monge, esse, vai gravando os momentos mais preciosos da tarde para mais recordar. Numa pausa, vou fazendo o relato do que se vai passando em estúdio, com os KD numa sessão, digamos, nem por isso muito inspirada. Também está cá a senhora da UPS que trouxe a guitarra. Parece que veio confraternizar com o nosso guitarra solo. A balda do costume, E como acaba de dizer o PI, banda que é banda vem todos os dias. Isto está bonito, está...

Mensagem para os fãs:

Paulo Inácio - Evitem os comprimidos. Fumem só, os químicos fodem-nos todos.
Moás - EU vi a luz. Espero que vocês também a vejam.
Fino - Que se fodam os patos e dá-me o preço da lebre
Monge - Experimentem o hambueguer vegetariano, brevemente à venda no talho do James/Gazuas/Moás
Bernardo - Diz não à droga! Tragam os patos que o Fino não quer...

MENSAGEM DA BANDA - E não se pode exterminá-la?

PS - O nosso Danoninho quer saber o preço do glu-glu, de preferência com pescoço. E cumprimentos à Celine Dion. E encontrámos o disco perdido!

TO DIE FOR

Cate Blanchett

Porque a beleza não precisa de ser a mais evidente.

MOMENTOS DE RELAX


A NOITE FOI DELE

É BOM ganhar. Para variar.

domingo, dezembro 16, 2007

UMA OPINIÃO

Pilar - O Primeiro Dia. Sempre achei que a prova de que uma música é genial também se via nas versões. Há músicas que por muito que sejam assassinadas resistem. Porque a letra ou a melodia é brutal e resiste a tudo. Não é, atenção, o que a Pilar faz a este tema. Mas numa versão bastante diferente, como a voz, eis que Primeiro Dia volta a brilhar. No fundo, num, exemplo mais corriqueiro, é o que acontece com Love will tear us appart, dos Joy Division. Tem versões aos milhares e são quase todas bem audíveis. A genialidade está na composição.

E VEM-NOS À MEMÓRIA...

Sergio Godinho - O Primeiro Dia.

sábado, dezembro 15, 2007

SG

...Hoje lembrei-me de o ouvir. Balada de Rita. O primeiro dia. E outras. Não é o meu cantautor português preferido. Mas tem músicas incríveis. Estas duas... duas paixões inesquecíveis.

NÃO

... me consigo decidir.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

UMA PRENDA É...

... ESTAR em casa para jantar num dia de semana e ouvir os dois putos no banho a cantar Xutos. Como hoje. Sim, isso é uma prenda. E tão rara como a boa disposição que gosto de ver na cara das pessoas quando é Natal. É pena não ser, de facto, Natal quando um homem quiser.

UMA BOA VITÓRIA...


... que acalma os abutres desesperados por sangue. Força!

quarta-feira, dezembro 12, 2007

DIFÍCIL

O NATAL tem destas coisas. O consumismo. Confesso que me deixo muitas vezes apanhar por ele, esse bicho papão que tantas vezes nos atormenta. Nesta altura é tramado. Acho que é de família. Mas estou contente. Já escolhi tudo para aqueles que amo. Isso deixa-me feliz. Simples.

terça-feira, dezembro 11, 2007

PARABÉNS...


...PORQUE os Karpe Diem assim não seriam os mesmos. Happy Birthday, MONGE.

WHAT A WEEK...

...ISTO é de doidos!!!

UPS...

TAL como o Monge escreve no comentário em baixo, as gravações são segunda e terça. Tinha apontado como sendo no fim-de-semana na minha agenda. Um telefonema em pânico para o Grant's chamou-me à razão. Assim, tudo ok... Ufff...

JÁ ME FODERAM O FIM-DE-SEMANA...

HÁ GRANDES hipóteses de não poder gravar este fim-de-semana. A todos os envolvidos as minhas sinceras desculpas. Confirmo ainda hoje.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

INTRO2 - BRUTAL

... Só para verem. Já devem ter percebido que gostei mesmo muito, hehehe...

PS - E o Zè Pedro à lá Aerosmith... hahaha

PS1 - Pena o siom destes vídeos. Mas como dizia o jornalista do BLitz, já há quem suspire pelo DVD. Sai um para a mesa do canto!

INTRO

NESTA introdução genial, com os Toca a rufar a brilharem bem alto, falta apenas melhor som para conseguirem perceber a força que sentimos lá. De qualquer forma, vale a pena ver...

MAIS CAMPO PEQUENO

A PRESENÇA desta coro. Surpreendente. Deliciosa. Porque a música não é só barulho, power ou esgalhanço. A casa quase veio abaixo.

Xutos e Pontapés - Live@Campo Pequeno

O MOMENTO (Homem do Leme)mais simples da noite. Mas talvez dos mais tocantes. Porque os Xutos não precisam de muito para fazer a festa.

PS - Na noite de ontem lembrei-me de muita gente que devia estar ali para a noite ser perfeita. Com o Blood Brother à cabeça. Mas também o Rui. A tia Paula. E os KD. Muito os KD também.

O DIA EM QUE OS XUTOS...


ACABO de chegar do Campo Pequeno onde vi com toda a família os Xutos. Pensava que eles não mais me conseguiriam surpreender depois dos concertos grandiosos no Pavilhão Atlântico. Erro. Conseguiram. Vi ontem o melhor espectáculo de Xutos que vi em toda a minha vida. E se eles já foram muitos. Mas ontem foi especial. A superação chegou à equipa do X. Dificilmente há espectáculos perfeitos. Este está lá muito perto. Tudo brilhante. A luz. O som. A encenação. Estou abismado. Deixo-vos a crítica do BLITZ pois sinto-me incapaz de descrever-vos o que senti. Digo apenas que adorei. XUTOS! XUTOS! XUTOS!


Entre malabarismos e acrobacias, a festa foi dos Xutos. Quem acha que as romarias são coisas de aldeia do interior não testemunhou, certamente, o ambiente que ontem se vivia em torno do Campo Pequeno, onde os Xutos & Pontapés apresentaram o seu grandioso espectáculo de comemoração de 20 anos da edição de Circo de Feras .
Milhares de ex-adolescentes – a lotação estava esgotada e havia gente desesperada a tentar arranjar um precioso bilhete… – exibiam t-shirts pretas com enormes "X" em vermelho, lenços ao pescoço e outras marcas de devoção aos santos Zé Pedro, Tim, Kalu, João Cabeleira e Gui. Pode até pensar-se no já habitual gesto de braço no ar com um dispositivo que brilha no escuro (vulgo telemóvel!) como uma versão moderna da vela que se usa nas tais romarias de aldeia.

O concerto, claro, é como o passar do andor e suscita gestos de devoção emocionada. Só que bem mais rock'n'roll. E justiça seja feita aos Xutos: o público, apesar de concentrar muita gente com idades entre os 30 e 40, também incluia muitos representantes da geração "Morangos" e até miúdos bem mais novos, a quem os pais tentam já passar a chama da devoção. Só não iam vestidos de anjinhos, como nas procissões: até porque nas bancas de venda de merchandising já se dá atenção a essa “faixa” de mercado e as t-shirts estão igualmente disponíveis em números pequenos.
Os Xutos não podiam ter escolhido melhor local para, simbolicamente, assinalarem a passagem de duas décadas sobre a edição original do disco de “Contentores”. Afinal de contas, a arena de touradas (esta, em Lisboa, recentemente reconvertida para receber outro tipo de espectáculos bem mais civilizados) é, de certa forma, herdeira directa do circo de feras que no antigo império romano servia para manter o povo entretido. E essa era certamente a ideia na cabeça de Tim quando, pela primeira vez, se dirigiu ao público e disse “boa noite Coliseu!”.

Por esta altura, os milhares de presentes já estavam ao rubro: pela frente tinham um elaboradíssimo e ultra-profissional espectáculo que foi calculado ao mais ínfimo pormenor para arrancar “ahs” e mexer com as emoções de todos.
O arranque do concerto foi feito com uma combinação de luz, imagens e o ribombar dos tambores de percussionistas dos Tocá Rufar de Rui Júnior (e, até aí, as comparações às romarias fazem sentido…). Os rapazes e raparigas dos tambores vestiam figurinos inspirados em Mad Max , que ditariam o tom futurista de todo o espectáculo. Tim, Zé Pedro, Kalu, Gui e Cabeleira entraram em palco com muito cabedal e capas dignas do Conde Drácula e interpretaram, logo a abrir e sem voz, “Circo de Feras”, com os percussionistas a acrescentarem drama, peso e espectáculo ao tema.

Com “Sai P’ra Rua” a novidade foi a entrada em palco de Rita Nunes que, com o seu saxofone barítono, passou a dialogar com Gui, combinação que de resto foi usada em diversos outros momentos ao longo da noite. “Não Sou o Único”, “Barcos Gregos”, “À Minha Maneira”, “Vida Malvada”, “A Minha Aventura Homossexual com o General Custer” e “Sou Bom” levaram o público até ao intervalo e serviram igualmente de banda-sonora a alguns números de novo circo que mereceram também aplausos do público.
A ideia de cruzar circo e rock'n'roll já não é nova – basta pensar em “The Rolling Stones Rock and Roll Circus” – mas pode dizer-se que a encenação dos números que foram exibidos no Campo Pequeno ia perfeitamente de encontro à música que os Xutos estavam a executar e que essa interacção, juntamente com o enorme jogo de luz e imagem – havia mesmo vários robots de luz montados em gruas que contribuíam para sublinhar o ambiente futurista do concerto –, contribuiu para um enorme concerto de rock'n'roll, todo ele energia, partilha e dedicação. E é inteligente assinalar 20 anos de passado com um espectáculo que põe os olhos no futuro.

Depois do intervalo retemperador, o regresso ao palco fez-se com um grupo de gospel que entoou “Pêndulo”. O coro manteve-se em palco para “Estupidez” e, em “Lei Animal”, regressaram os percussionistas, desta vez com dois enormes bombos montados à maneira japonesa a acrescentarem força à música do grupo. O momento seguinte foi mais solene: Cabeleira ficou sozinho em palco e arrancou gemidos à sua guitarra cor de fogo, enquanto uma artista de circo concentrava olhares no seu corpo perfeito suspenso por cordas.
Se a ideia era distrair o público, enquanto na frente de palco se montava o set-up para o momento acústico do concerto, então resultou plenamente. Zé Pedro e Gui entoaram de seguida as notas de “Esta Cidade” e depois chegou Tim, criando-se assim as condições para todos se sentarem na boca de palco e interpretarem “N’América” e “O Homem do Leme”. O fogo sublinhou o momento íntimo.
Depois desembarcaram os “Contentores”, tema que foi ilustrado com um divertido número na cama elástica. “Ai Se Ele Cai” e um regresso apoteótico a “Circo de Feras” – com Rita Nunes no saxofone, o coro de gospel e os percussionistas também em palco – marcaram a saída para o encore. Zé Pedro sublinhou então a grandiosidade do evento, ao agradecer às várias centenas de pessoas envolvidas nesta enorme produção, cuja ideia original partiu de Marta Ferreira, manager da banda, falecida em Junho passado, e Luís Montez. “Para Ti Maria” e “A Minha Casinha” fecharam as contas, em grande, com um público absolutamente rendido.

À saída havia quem confessasse estar já com ataques de ansiedade para ver o DVD que vai resultar desta passagem por esse moderno Coliseu que é o Campo Pequeno. A matéria-prima, em termos plásticos, é de enorme qualidade: decerto que as imagens vão confirmar a ideia de que esta foi uma romaria que valeu a pena. Não foi consagração nem coisa nenhuma: os Xutos, como algumas procissões, já cá andam há muitos anos e para o ano cá estarão de novo. Já parecem imortais. E talvez isso ajude a explicar as capas com que surgiram em palco. Parabéns!

Texto: Rui Miguel Abreu - BLITZ


Alinhamento:

Intro
Sai P'rá Rua
Não Sou o Único
Barcos Gregos
Desemprego
À Minha Maneira
Vida Malvada
A Minha Aventura Homossexual com o General Custer
Sou Bom

Intervalo

Pêndulo
Estupidez
Lei Animal
Esta Cidade
N'América
Homem do Leme
Desejo
Contentores
Ai Se Ele cai
Circo de Feras

Encore:

Para Ti Maria
A Minha Casinha

Este ano vi muitos concertos. Repito-me: este deixou-me de boca aberta. Ainda mais surpreendente do que a grandiosidade da despedida dos Heroes em Valência. Sem dúvida mais brilhante. Inesquecível. Obrigado, Marta. X

sexta-feira, dezembro 07, 2007

TO DIE FOR

Nouvelle Vague - Don't go. Mais uma. Mais uma grande música. Mais uma grande versão. Mais um grande vídeo. Mais uma grande mulher. Porque é que a beleza é tão mais impressionante quanto mais imperfeita é? Esta loira é linda. Por não o ser totalmente. Odeio bonecas.

ELAS SÓ ESCOLHEM BOAS MÚSICAS....

Nouvelle Vague - Blue Monday. Mais uma que tocam logo à noite.

HOJE É DIA

Nouvelle Vague - Love will tear us apart (LIVE). Hoje é dia. Quarta falhei Fish. No problem. Ontem falhei Clã. No problem. Hoje é dia de não falhar. As versões dos NV são obrigatórias. Até mais logo, na Aula Magna.

BOM NATAL... HAHAHAHA...

The Metal Gurus - Merry Xmas Everybody, em 1990. Mais conhecidos por The Mission...

NOT TO DIE FOR


CHARLIZE THERON, uma loira de quem não gosto.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

GIVE ME, DELIVERANCE



UMA NOITE para não esquecer. A ver a melhor banda do mundo. Com amigos. Na fantástica Madrid. Cool.

SAUDADES




O MELHOR festival português. Paredes de Coura. De repente, tive saudades.
Fotos: Carlos Gonçalves

quarta-feira, dezembro 05, 2007

VAI ADORAR

QUERO ver a cara do puto quando receber a bateria. Vai-se passar...

MAIS RECORDAÇÕES


UM dos maiores. Que voz...
Foto: Carlos Gonçalves

terça-feira, dezembro 04, 2007

EU CONSERVADOR, ME CONFESSO

CHAMEM-ME conservador, retrógrado ou antiquado. É bem capaz de ser verdade. Mas devo confessar que esta campanha do phone-ix não me entra. Mas não me entra mesmo. Não percebo bem como pode uma empresa de capitais públicos patrocinar assim a opção pela má-educação apenas por motivos económicos e sem qualquer necessidade imperiosa. Não é que vindo de uma empresa privada fosse mais justificado, mas aí já estamos sempre à espera do pior perante a ditadura do lucro fácil. Custa-me que sejamos obrigados a viver perante o facilitismo boçal e que nem sequer demos por isso. A campanha do orgulho hetero da Tagus, por exemplo, caiu tão mal que foi retirada. Mas aí atingiu um grupo, um sector, uma corporação. Houve revolta. Aqui, onde todos deveriam sentir-se pelo menos ligeiramente agoniados, nada. Já comemos tudo e não nos zangamos com nada.

Apelar ao que de mais básico temos em nós é algo que a publicidade já faz desde o tempo em que os animais falavam. Por isso há mulheres nuas a vender sofás ou pneus para carros. Ou gajos lindos nos perfumes. E se for preciso descascar gajas, gajos ou mesmo criancinhas para vender iogurtes, também se faz. Mas isso, por muito que às vezes nos choque perante a gratuitidade da coisa, ainda vá. O apelo aos instintos mais básicos é coisa que funciona. Mas por toda a gente a dizer Fónix... Fónix?

Lamento. Eu não quero o meu puto a usar o Fónix. Não quero mesmo. Amanhã vamos ter a rede de autocarros Montanelas, os táxis Fosga-se, os médicos Dasssse e outra merda qualquer? Peço desculpa. Outra vez. Sim, posso ser conversador e atrasadinho. Mas não gosto. Acho que é o premiar da imbecilidade levado a um expoente máximo que não julgava possível. É a mediocridade instalada em posições de liderança. Se não sabes mais, apela ao que há de pior nos outros para que não existam diferenças.

Sinceramente? Mete-me nojo.

TO DIE FOR

Jennifer Connelly

BOA SORTE...

...para o Benfica hoje na Ucrânia. Bem precisa. E o futebol português também.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

http://www.jagunco2006.blogspot.com

JÁ ESTÁS lá outra vez, ó queixinhas.

...Beijos. Tenho saudades tuas.

MARK... THE MISSION


UM SOM arrebatador. Grande malha, mesmo.
Foto: Sara Aresta

PETER "THE KING" MURPHY


AINDA a fazer o "digest" de um excelente concerto...
Foto: Sara Aresta

TO DIE FOR


Claire Forlani

domingo, dezembro 02, 2007

MAIS UM ABRAÇO

SORRY, esqueci-me de dizer. O Mark Gemini Twaithe* manda um abraço aos Karpe Diem - de quem se lembrava do concerto do Hard Club, ou então estava só a ser simpático, o que não deixa de ser... simpático - e também ele felicidades para um eventual novo primeiro disco. No final do concerto falou-se, obviamente, do Peter Murphy, dos Mission, das tours e do evento de Fevereiro. Um "bacano". Thanks Mark!

* Este jovem nasceu curiosamente no mesmo dia que eu.

sábado, dezembro 01, 2007

FOI...

FOI... foi... sim, Peter Murphy foi tudo isso. E com o Mark, guitarrista dos Mission, a liderar a banda, então a coisa foi...



* volto mais tarde, quando tiver encontrado palavras para vos descrever um concerto tão poderoso.

sexta-feira, novembro 30, 2007

1928-2007

OS FUNERAIS são fodidos. Aqueles que nos tocam mais de perto ainda mais. Por razões óbvias. Eu, maricas como uma Madalena, raramente escapo à lágrima no canto do olho. Hoje escorreram pelas faces. Isto só para te dizer que estive lá. E que lamento não te ter dito em vida o quanto te respeitava.
Sei que acreditavas que ias daqui para um sítio melhor. Hoje, por ti, também acredito. Porque apesar de essa não ser a minha fé, ninguém nos pode levar a mal a hipocrisia de querermos o melhor para os nossos. Boa viagem.

FUMO BRANCO

1 - Johnny
2 - Cama no chão
3 - Todos os males
4 - Silêncio

EM ESTÚDIO

PASSO por cá só para dizer que os Karpe Diem estão neste momento no tal árduo processo de escolhas das famosas 4 músicas. Opiniões, muitas. Certezas, poucas. O normal. Seja qual for o resultado final, quem ganha é o... Sporting. Ai, não, isso não é aqui. Vamos lá a ver o que sai...

Na pole position... Johnny, Pessoas, Não me leves a mal, Cama no chão, Todos os males e Este fogo é um delírio... hahahaha...

quinta-feira, novembro 29, 2007

PETER'S NIGHT...


AMANHÃ é dia de Peter Murphy. Ou noite. Um homem com uma voz que marca. Com um timbre sublime. As músicas, essas, são de uma magia difícil de definir. A última vez que o vi a solo foi no Sudoeste, numa noite que parecia ingrata pois tocava após a Alanis Morissete, uma gaja de voz esganiçada e irritante mas que os putos na altura adoravam. Mas não foi. Com uma banda absolutamente soberba, Peter Murphy conquistou as mais de 20 mil almas que se acotovelavam ali ao pé da Zambujeira do Mar. Uma noite inesquecível.

Não sei porquê, mas acho que o concerto do Peter Murphy vai ser tão bom como o das planícies alentejanas. Sei que a banda é a mesma, e o bom do Peter diz que vai tocar também músicas de Bauhaus, pois uma vez que a banda já acabou oficialmente não há razões para se auto-censurar. O que é óptimo. Juntar o melhor da sua fantástica carreira a solo com as músicas que mais gosta de cantar de Bauhaus só pode dar... excelência.

"Strange kind of love", "All night long" e "Hit song" são obrigatórias. As outras podes escolher tu...

I LOVE YOU...

...BUT I'VE CHOSEN DARKNESS. Depois dos UNKLE, a minha última paixão. Um álbum simplesmente soberbo. Curiosamente, um goth acessível e light. Grandes combinações de baixo e bateria. Delicioso, como o post anterior...

PS - À atenção do Blood Brother. Vais gostar...

TO DIE FOR


Naomi Watts

A VERDADE NA TASCA DO ESKIMO

APÓS o aturado escrutínio dos resultados do post “AGORA ESCOLHA”, relembro, feito para ajudar os Karpe Diem a perceber o potencial das suas fantásticas músicas, eis que os resultados estão aí, prontos a ser publicados. Acredito que esta tenha sido uma escolha algo polémica, com nova troca de galhardetes, mas acima de tudo… vale o que vale. São opiniões. Hoje é o dia certo para a publicação porque o encontro de decisões decorre daqui a algumas horas, num local secreto, algures no centro do país. Apareçam, vai haver surpresas. Hahaha

Música - Votos
Todos os males - 10
Cama no chão - 6
Não me leves a mal - 2
Silêncio - 5
Dizer por dizer - 2
Pessoas - 8
Rapaz - 1
Verdade - 7
Johnny - 2
Alma - 1
Este Fogo -1

I LOVE YOU BUT I'VE CHOSEN DARKNESS

PARA além de um nome delicioso, os "I love you but i've chosen Darkness", à imagem do que sucede com os Editors, bebem das melhores fontes dos anos 80. Uma espécie de Joy Division meets brit-pop, com uma pitadinha de Chameleons ou The Sound. Belo baixo, a tarola a marcar e uma voz e guitarras planantes à la U2 como só a música inglesa sabe fazer. Ou sabia. Porque estes meninos, como outros, são de Austin, Texas. A prova de que da terra de Tio Sam não vem apenas o Bush. Vem muita coisa boa. E como diz Justin Sullivan, "não podemos nunca esquecer-nos que na América existem muitos milhões de norte-americanos que, tal como nós, acham que Bush é um demente assassino".

PS - Esta música é demais. O meu estilo de gótico. Ou melancolia. Lindo.

quarta-feira, novembro 28, 2007

I LOVE YOU...

...BUT I'VE CHOSEN DARKNESS

OBRIGADO UHF

30 anos de Rock Português


Foi no passado dia 20 de Novembro que os UHF entraram no seu 30.º aniversário.
24 de Novembro foi o dia escolhido para junto dos fãs lançarem mais um disco de raridades (o segundo de uma colecção de três que só estará disponível no mercado em Janeiro), e apresentarem algumas imagens do DVD captado ao vivo no Coliseu de Lisboa (a ser editado em Março de 2008).
O normal debate entre banda, fãs e amigos teve como principal ponto de interesse a vontade de todos verem a discografia completa dos UHF editada em CD. António Manuel Ribeiro anunciou que se encontra em negociações com algumas das editoras que detêm discos da banda e garantiu a edição de outros, durante o ano de 2008, dos quais os UHF são donos.
A compra de merchandising e trocas de raridades entre fãs são algo a que gosto muito de assisir. A ano passado, por exemplo, alguns aficionados trouxeram um single em vinil que pagaram a peso de ouro com duas canções gravadas e editadas em formato pirata (com capa e tudo!) no Coliseu de Lisboa no ano de 1992, uma delas com Jorge Palma como convidado! Edição limitada a 15 unidades…
Espera-se um ano cheio de edições dos UHF (a nova geração merece e deve ter acesso ao repertório de uma das bandas históricas deste país, aliás, o facto de terem tantos discos esgotados ou nunca editados em CD faz com que as gerações mais recentes tenham um quase total desconhecimento de canções passadas, claro que não falo de "Cavalos de Corrida" nem "Rua do Carmo" pois essas já há muito se encontram no novo formato).
O jantar foi bem regado e bem conversado como também já é costume. Alguns dos carismáticos fãs dos UHF aproveitaram a hora de jantar para cantar os hinos que mais lhes agradam e que nem sempre são as canções mais conhecidas. Aqui e ali, perguntava-se baixinho aos músicos qual seria o repertório para o concerto… ninguém falou, claro pois surpresa é surpresa e assim é que as coisas têm graça!
Chegada a hora do concerto, a banda entra no camarim para um último momento de concentração. O público, os amigos, os fãs, a imprensa e os curiosos juntam-se em frente ao palco enchendo a sala da Discoteca Swell na Costa de Caparica.
"Estou de passagem (voo 079)", "Violenta Violência", "Jorge Morreu", Cromados e Limalha", "Cavalos de Corrida", "Menino, canção da Beira Baixa", "Matas-me com o Teu Olhar", "Rua do Carmo", "Sonhas na Estrada de Sintra", "Uma Valsa, Uma Dança", "A Lágrima Caiu", "Chamem-me Narciso" (com o vocalista dos Karpe Diem a subir ao palco), entre outras, completaram uma hora e meia a cair para as duas horas de concerto.
Entre clássicos e pérolas desvendadas nos dois discos de raridades disponíveis até hoje, devo dizer que adorei o repertório. É bom chegar a esta noite nos últimos cinco anos e tocar uma série de canções que nunca tocamos. Dá-nos energia, mostra-nos outros caminhos.
De salientar que esta formação dos UHF, que já se encontra no seu núcleo duro junta há 11 anos, recria à sua maneira estes velhos clássicos. O que mostra a personalidade deste conjunto (é a minha visão da coisa). Outro assunto sobre o qual ninguém fala é a estabilidade que este grupo apresenta. Noticia no passado por constantes reformulações de formação, esta é a formação de sempre que mais anos vestiu a camisola UHF.
Foi bom, aliás é sempre bom, ver nos nossos concertos companheiros de armas de outras bandas, antigos músicos dos UHF, antigos técnicos, antigos managers… enfim, amigos que se fazem na estrada e que por uma razão ou por outra optaram por outro caminho.
A pedido do meu amigo Eskimo, relatei-vos uma noite que para nós, que lá tivemos, foi fantástica. Aparece na próxima e vem curtir connosco!


António Côrte-Real
http://www.uhfrock.com/
http://www.myspace.com/uhfrock




NOTA DO ESKIMO
Talvez envergonhados, talvez longe destas paragens, os fãs dos UHF presentes no encontro escusaram-se a fazer o relato do que se passou na Costa, no sábado, 24 de Novembro. Então, nada melhor do que ir à fonte, beber dos seus ensinamentos e saber o que sentiu um dos 4 magníficos que faz hoje parte de uma das mais importantes bandas do rock português. O guitarrista dos UHF, António Côrte-Real, conta-nos como viveu os festejos dos 30 anos. Um muito obrigado do dono do blog e uma nota: Bom texto, Toninho!

terça-feira, novembro 27, 2007

MATAS-ME COM O TEU OLHAR A 24/11/07

À FALTA de uma boa crítica do evento, eis as imagens. Afinal, dizem que as imagens valem mais do que mil palavras. Nem sempre é verdade. Com a surpresa que espero ter para os verdadeiros fãs dos UHF, os que quiseram e os que não quiseram escrever, as palavras valerão mais do que as imagens.

PS - É apenas um pequeno tributo, quase indigno, a uma das bandas que marcou os últimos 30 anos do rock em Portugal. Cantado em português. Goste-se ou não.

PARABÉNS NARCISO!

QUE contes muitos. Tantos quantos puderes. Em conforto e saúde. E bons. Em família. Com amigos. Mal bebidos mas bem fumados. Mal pagos mas bem fodidos. E feliz, porque é para isso que andamos cá. Long live, Narciso!!!

segunda-feira, novembro 26, 2007

BRILHANTE

NÃO ESTIVE LÁ

OS UHF celebraram mais um aniversário mas eu não estive lá. Consta que tiveram um convidado muito especial. Gostava de colocar aqui uma crítica/retrospectiva do evento. Alguém quer fazê-la?

SIM? Desde já o meu obrigado. Pode enviá-la para:
bkaganisso@hotmail.com ou colocá-la na caixa de comentários.

NÃO? Obrigado à mesma. E um abraço.

domingo, novembro 25, 2007

CAN'T GET IT OUT OF MY HEAD


AND BURN MY SHADOW AWAY...


AND BURN MY SHADOW AWAY...


AND BURN MY SHADOW AWAY...


Seria mais irritante se não fosse a voz do Ian. A culpa é do Jagunço.

sábado, novembro 24, 2007

ESTRANHOS PRAZERES

NUDEZ

Não lhe digas para continuar
Sabes bem por que não dá
Amar não é dizer que sim
Um dia acordas e não estou lá

Felizes fomos dias e noites
Mas chocámos com o real
Infelizmente somos assim
Não haverá um dia igual

A noite é boa conselheira
Dizem eles do pedestal
Não sabem o que sentes
Não te queria fazer mal

Não sei porque sou assim
Sei apenas o que não quero
Voltar a chorar no teu ombro
e ver ao espelho um calimero

Sexo, amor ou dinheiro
Há alturas em que te baralhas
Não sabes o que é mais importante?
É aí que tu falhas…

A música ecoa ao fundo
Mas a vida continua
Vai fazer-me falta
Saber que não estás ali… nua

Com a alma atormentada
sinto-me quase humilhado
sei que nunca serei feliz
Se não ficar... ao teu lado

(Autor desconhecido)

SAD AND UNTRUE

DOENTIO... NÃO. ACHO QUE NÃO. NÃO TENS RAZÃO. PODERIA DIZER O CONTRÁRIO. MAS NÃO. SOMOS COMO SOMOS.

sexta-feira, novembro 23, 2007

ESCOLHER OU NÃO, EIS A QUESTÃO

FAZER escolhas nunca é fácil. Por isso precisamos da vossa ajuda. Infelizmente são poucos os que conhecem, de facto, as músicas para poderem opinar. Mas aos que conhecem, volto a pedir, coloquem o vosso palpite num dos posts mais abaixo. Querem a prova de que nada é fácil e escolher ainda menos? Já repararam que apenas dois membros da banda deram a sua verdadeira opinião... Pois, não é fácil.

PS - Ontem houve no antro do rock mais um ensaio poderoso. Bom para descarregar energias. Heil ao Mariano por ter aparecido e confirmado aquilo que sabemos e não conseguimos evitar: o ruído excessivo. Mais do que isso, foi bom ver-te, pá!

REVIGORANTE

coisas que não se desculpam. Nem se perdoam. Esquecem-se, apenas. Deixam de ter importância.

quinta-feira, novembro 22, 2007

AGORA ESCOLHA

NÃO TEMOS a Vera Roquete, mas ainda assim temos direito a opinião. Hoje*, a minha é:

A escolha EU é que sei
1 - Todos os males
2 - Cama no chão
3 - Não me leves a mal
4 - Silêncio
(5) - Pessoas

Uma escolha estudada, olhando a outros critérios?
1 - Johnny
2 - Pessoas
3 - Um rapaz
4 - Todos os males

Só para inglês ver?
1 - Alma
2 - Este fogo
3 - Um rapaz ou Todos os males
4 - De viagem

Aceitam-se outras escolhas, argumentos, insultos e até más educações. Amuos é que não. De preferência, cá pelo blog, o chá bebe-se fresco.

* Adverte-se os leitores deste blog que amanhã a minha opinião pode ser completamente diferente. A música é assim. Algumas pessoas também. Pessoas para quem tudo tem a ver com estados de alma.

AHAHAHAHAH...

Rui Santos em auto análise no «Edição Extra». Genial.

quarta-feira, novembro 21, 2007

A FABULOSA FÁBULA DOS F'S

Um homem chega ao restaurante, senta-se e, acenando com o braço, diz:
- Faz favor: frango frito, favas, farinheira...
- Acompanhado com quê?
- Feijão.
- Deseja beber alguma coisa?
- Fanta fresca.
- Um pãozinho antes da refeição?
- Fatias fininhas.
O empregado anota o pedido, já meio intrigado: "o tipo fala tudo com F's!" Depois do homem terminar a refeição, o empregado pergunta-lhe:
- Vai querer sobremesa?
- Fruta.
- Tem alguma preferência?
- Figos.
Depois da sobremesa, o empregado: - Deseja um café?
- Forte. Fervendo.
Quando o cliente termina o café: - Então, como estava o cafézinho?
- Frio, fraco. Faltou filtrar formiguinha flutuando.
Aí o empregado pensa: "Vamos ver até aonde é que ele vai". - Como é que o senhor se chama? - Fernando Fagundes Faria Filho.
- De onde vem?
- Faro.
- Trabalha?
- Fui ferreiro.
- Deixou o emprego?
- Fui forçado.
- Por quê?
- Faltou ferro.
- E o que é que fazia?
- Ferrolhos, ferraduras, facas... ferragens.
- Tem um clube favorito?
- Fui Famalicense.
- E deixou de ser porquê?
- Futebol feio farta.
- Qual é o seu clube, agora?
- Farense.
- O senhor é casado?
- Fui.
- E sua esposa?
- Faleceu.
- De quê?
- Foram furúnculos, frieiras... ficou fraquinha... finou-se.
O empregado de mesa perde a calma: - Olhe! Se você disser mais 10 palavras começadas com a letra F... não paga a conta. Pronto!
- Formidável, fantástico. Foi fácil ficar freguês falando frases fixes.
O homem levanta-se e dirige-se para a saída, enquanto o empregado ainda lança:
- Espere aí! Ainda falta uma!
O homem responde, sem se virar:
- Faltava.

VIVA PORTUGAL!

ESTAMOS LÁ. Para quem gosta de diminuir o conseguido pela Selecção Nacional lembro apenas que a Inglaterra acaba de ficar pelo caminho, derrotada em casa pela Croácia. E para quem gosta de futebol, esta é uma excelente notícia.

COM OU SEM SUSHI

TENHO de confessar que já bebia um cocktail. Pelo menos o que foi descrito.

BOA NOTÍCIA

ESPERO que essa tour passe pela Europa, Jagunço. Eis uma noite de rock a não perder. LED+CULT... ui...

terça-feira, novembro 20, 2007

RAIN KEEPS FALLING DOWN

VILLE VALO, dos Him, é um dos convidados dos Mission para os quatro shows de Londres que assinalam o fim da banda, assim como Gary Numan e Julianne Regan, a vocalista dos All About Eve. Para além disso, Simon Hinkler, o marcante guitarrista original da banda vai estar nos quatro shows da capital inglesa e mais alguns por essa Europa fora.
Para além disso, o Wayne está a gravar um disco a solo, de produção caseira, para vender apenas durante a tour e no site dos Mission. Para além de algumas músicas da banda, podem esperar-se versões de "My funny Valentine", "God only knows", dos The Beach Boys e "With Or Without You", dos U2. Tudo muito simples, em piano e guitarra acústica. O disco deverá chamar-se "Bare".
Ainda não acredito que isto vai mesmo acontecer. Para o bem e para o mal.

sábado, novembro 17, 2007

ASAE? ASSIM, NÃO OBRIGADO!

LI NO CIRCO VOADOR que se foi a Ginginha do Rossio. No Público que a Misericórdia de Faro deixou de comprar peixe fresco e passou a usar os serviços de catering de uma multinacional que fornece peixe congelado com medo da visita. No Pedro Rolo Duarte que a Confeitaria Nacional mudou a forma de fabrico do famoso bolo-rei a mando dos mesmos. Em Telheiras, a tasquinha mais limpa que conhecia e com os velhotes mais simpáticos (os pregos e as bifanas eram simplesmente sensacionais) deu lugar a uma papelaria pois as exigências eram tão incríveis que esse foi o único caminho a seguir. E há mais. Muito mais. E claro, há exemplos bons. Que defendem a continuação da cruzada. Mas de outra forma. Sob pena de perdermos muito dos que nos distingue como povo.
O meu medo é que a única ambição seja cumprirmos as normas para fazermos parte de uma Europa liofilizada, de fruta normalizada, que já não sabe o que é sabor. E que estejamos à mercê de uma nova PIDE, pois foi assim que a ASAE a maltratou a minha querida Maria João (não identifico o nome do restaurante, não passe por aqui um dos elementos pidescos e promova nova surtida bandidesca), cuja grande preocupação na vida foi sempre agradar a quem a visita. Porque já deu para perceber que não existe bom senso, respeito pela tradição ou pelas manufacturas artesanais que produzem muitas das coisas mais deliciosas que vamos apreciando pelo país fora. E assim se transforma uma das mais necessárias instituições de controle em Portugal num grupo de gente que vai fazer florescer o mercado negro. Porque se há coisas que não são feitas às claras, serão feitas às escuras, para um grupo ainda mais restrito de pessoas que poderá pagar pelo previlégio. E para não ser importunada.
Se a ASAE fosse ao Culto e o fechasse eu aplaudia de pé, por muito que me doesse o coração. Mas quando tiver de comer pão de merda porque os fornos de lenha estão já na lista do index, aí as coisas são diferentes. Acabem com as baratas, as casas de banho imundas, os empregados que não tomam banho e os géneros fora de prazo. Não acabem com aquilo que nos distingue.
Hoje a ASAE é um papão que ninguém controla, cujos excessos são permitidos até que alguém lhes dê um murro na tromba ou perca uma vida a combatê-los em tribunal. Mas também aí sabe-se como o estado protege os seus e a capacidade de vencer a guerra será altamente fragilizada.
Infelizmente, na ASAE trabalha gente corrupta como em muitos outros sectores de actividade neste país. Estava a fazer uma lauta refeição num dos meus restaurantes preferidos há alguns dias quando o dono me alertou para a presença de uma mesa de inspectores da santa trindade. Comeram, beberam, gostaram. Mas não pagaram. Eu vi. Eu sei. ASAE? Puta que os pariu!

sexta-feira, novembro 16, 2007

THANK'S BLOOD BROTHER

UNKLE - BURN MY SHADOW. Têm sido muito profícuos os últimos dias em termos de descobertas musicais. Desta vez a novidade chega via Blood Brother. Com a voz do Ian Astbury, uma faixa brutal dos UNKLE. A não perder. Um tema essencial.

PS - O raio do homem parece que ainda está melhor do que no álbum dos Cult.

DRAGONS - LONELY TONIGHT

DRAGONS - Lonely tonight. Mais uma faixa do interessantíssimo álbum de estreia dos Dragons, Here are the roses. São uma das bandas que toca com os Mission, em Fevereiro, nos concertos de despedida em Londres. A ouvir sem reservas. E o vídeo é bom.

quinta-feira, novembro 15, 2007

LOURAS COM CÉREBRO


SIM, eu sei que estou a falar quase de um mito urbano. Mas como vivo com uma acho que posso dizer que sei do que falo. Esta, a da foto, tal como a outra, a de lá de casa, é daquelas que me dá tesão. Muita. Actriz, modelo, com cérebro, vai espalhando a sua classe pelo Brasil. As fotos dizem muito. Mas as tomadas de posição também.


A sensualidade é uma coisa fodida nas mulheres. Muitas vezes não se trata da beleza, da perfeição das curvas ou sequer da capacidade de mostrarem ou esconderem aquilo que desejamos. Há mulheres que nos atingem e… pronto. Torna-se difícil explicar o porquê. E há coisas que não se explicam. Sentem-se. Ou ressentem-se.


Lembro-me de há uns anos, muitos, demasiados, passar um fim-de-semana em Cabanas em que o sexo foi rei. Rei e senhor. E não se tratava de juntar a fome à vontade de comer. Era o desejo em estado puro, algo inexplicável, que não nos deixava sair do apartamento. De ter de parar apenas porque as dores já ultrapassavam o prazer. Isto para dizer que há gajas que nos levam à loucura. Tenho a felicidade - e a infelicidade também - de isso me ter acontecido várias vezes na vida. Sei bem o que isso é.


Atenção. O termo gaja nada tem de perjorativo. Acreditem ou não. Gaja que é gaja, para mim, é gaja. Gosto de gajas louras, com "tomates", cérebro e sem problemas de expressão. Tenho pouca pachorra para miúdas, meninas ou senhoras. Sou assim. Sorry.

OLHA OS METAIS...

UMA grande música em que o sax é brutal. Dedicada a um amigo que "adora" metais. Este é talvez o solo de sax que mais gosto. Arrepiante, mesmo. Fico à espera da tua opinião.

PS - Nesta música, porquê guitarra se tiveres alguém que toque assim...?

THIS IS THE TIME OF PASSION


EIS que após quase um ano sem ouvir gótico, ou pelo menos desde o fecho do Culto, dou por mim a revisitar todos aqueles sons. Marcado pela boa fase que ando a viver? Talvez. E como sabe bem voltar às origens. Esquecer um pouco as modas, o rock, a dança, e ouvir de tudo um pouco dentro de um género com poucos génios, mas onde os que o são nos tocam de forma tão pungente. Como cantava o outro, this is the time of passion. E não há nada como o goth, escolhido a dedo, para nos levar a lugares nunca antes visitados. Um dia experimentem. Bem guiados podem chegar lá. Ao Prazer supremo.

quarta-feira, novembro 14, 2007

PRIVATE JOKE

Sabem qual é o novo ponta de lança do Benfica?
É o Vidoso.
Sei disso porque os comentadores da rádio dizem: 'GOLO!!!! Mais um golo duvidoso!!'

YEAH!

O BLOOD BROTHER está em Londres. A trabalhar. E a comprar discos. Que saudades. Aproveita.

terça-feira, novembro 13, 2007

BANDAS QUE MARCAM UMA VIDA-3

JOY DIVISION - ATMOSPHERE. Esta banda, mais do que uma vida, marcou uma enorme geração. Este é o meu tema preferido. Não é o melhor deles, longe disso. É apenas o meu preferido. O que ouvia na sala horas seguidas, de luzes apagadas. Isso levava a minha mãe a perguntar-me se eu não andava mesmo na droga. Não andava. A droga eram bandas como esta. Fantásticas.

NÃO PERCEBO BEM

1 - O teu comentário, Mariano. Há ali coisas (críticas) que, sinceramente, não percebo onde queres chegar. Tu, mais do que todos os outros, estás dentro do que temos vindo a fazer. Há alguma surpresa no que fizemos? Não entendo.

2 - Porque temos de tocar tãoalto. Eu sei que a tarola não ajuda. Mas, foda-se, hoje ainda tenho os ouvidos a zunir. Ontem os meninos abusaram. Temos de lançar a campanha "Barulho, não obrigado". Sob pena de não durarmos muito.

PS - Estou todo amolgado. Esta coisa de só ensaiarmos uma vez por semana não chega para ganhar ritmo de combate...

segunda-feira, novembro 12, 2007

PRESUNÇÃO

O SILÊNCIO e o Todos os males podem lá chegar...

THE WHIP - TRASH @ DPERCUSSION, MANCHESTER, 2007

AQUI numa versão mais séria. O que os palcos e os sons fazem às bandas raramente deixa de nos surpreender. Grande baixo.

The Whip - Sister Siam live

BELA voz, bom ritmo e uma menina na bateria. Muito cool, mesmo. Ao vivo em Manchester, a sua cidade natal. Não é surpresa...

http://www.myspace.com/thewhipmanchester

BOM som, para quem gosta de dançar.

UM ABRAÇO!

APENAS para que saibas que quando todos acham que és uma besta há quem não pense assim. A amizade não se mede nos bons momentos. Mede-se nos maus. E se este é mau para muitos, para ti será muito pior. Um abraço.

PS -Sei que neste momento tens dramas pessoais mais importantes. Preocupa-te com esses. São mesmo muito mais importantes. E estamos aqui para te ajudar. Hoje e sempre.

sábado, novembro 10, 2007

COM TODAS AS TUAS FORÇAS

SABES aqueles dias em que te sentes capaz de tudo menos do que tens de fazer? Pois, é isso. Há dias assim. Dias em que a tua mente vagueia por ali. Dizes que sim aos putos, ris-te do que eles dizem e do que eles fazem mas não estás mesmo lá. E porquê? Não sabes. Não sabes ou não queres dizer? Não, infelizmente não sabes mesmo. Isso incomoda-te? Não, nem por isso. Ou melhor, já incomodou mais. Já foi uma peça nuclear na tua personalidade. Hoje não pensas muito nisso.

O refúgio é quase sempre o mesmo. A música. E aqui não se trata de bandas, destes ou daqueles, travestidos de góticos, metaleiros ou surfistas. A música simplesmente. Algo que te provoca sensações tão diversas e inquietantes como a melhor das fodas. Ou de mais tocante das tristezas. Corres o risco de ser acusado de mariquinhas. Ou de ser de Alhandra voltar à baila. Mas é a mais pura das verdades. Os sons ouvidos pela noite dentro, na escuridão da sala ou no esconderijo dos headphones. Mas também ao acordar, quando o volume que sai das colunas faz tremer as paredes e impossibilita os vizinhos de te dizerem que o prédio está a arder. São muitas as músicas que fazem parte do teu percurso. São muitas as músicas com quem tens histórias. De amor, de gritos, de sexo ou de rebelião. Mesmo que surda.

O facto de tocares é apenas uma extensão da factura que pagas por essa ser a única arte que adoras. Sim, gostas de cinema, teatro, artes plásticas ou circenses. Mas não há nada que te faça galgar paredes, percorrer quilómetros, perder anos de vida e tanto dinheiro como a maldita música. Aquela para que não encontras explicação. Quem te é mais próximo vai percebendo. Sempre disseste que preferias uma hora de bateria do que uma hora de sexo. Ainda hoje é verdade. E essas serão mesmo as duas coisas que mais gostas de fazer na vida. Ou não. Pensas bem e não é verdade. Pensas bem e lembraste de momentos em que também deixaste de comer amigas, conhecidas, malucas ou nem por isso apenas que querias ouvir aquele disco novo que acabaras de comprar. Sim. Aconteceu. Demasiadas vezes para hoje não te lembrares.

Sabes que aquela que escolheste já entendeu o que sentes. Foram muitos anos de sofrimento, talvez. Sabes que nunca explicaste como deve ser. E que ela ficou muitas vezes para trás. Ela. Os putos. A família. O trabalho. As responsabilidades a que te furtaste para sentires aqueles arrepios. Os arrepios que só o primeiro beijo, o cabelo loiro ou as zangas com ela te fazem sentir. Curiosamente, quando ela se zanga contigo sentes algo parecido. Será masoquismo? Não. Demoraste a perceber mas chegaste lá. É amor.

É amor o que sentes. Pela música. E por ela. São quem te faz vibrar. Quem te dá tesão a qualquer hora. Quem te dá força para continuar. Ouvias em pequeno o Sérgio Godinho cantar, “Que força é essa, amigo, que te põe de bem com outros e de mal contigo”. Hoje sabes qual é. A mesma da Juja. É amor.

THIS MORTAL COIL - Song to the Siren

CONHECI esta música com a minha tia Paula. Foi apenas uma das coisas fantásticas que me deu a provar. Curiosamente, acho que ela não sabe como tenho tanto para lhe agradecer. Esta é apenas uma delas.

PS - Eis a música com que os Héroes del Silencio sempre abriram os seus conceros. E bem.

Heroes del silencio - Maldito duende (Cheste - Valencia)

NÓS ESTIVEMOS LÁ.

Editors - Road To Nowhere

Gosto tanto desta versão...

...

ANATHEMA - VIOLENCE. O tema chama-se Violence. O álbum Natural Disaster. É de nos deixar sem palavras. Ouçam. Por favor.

PS - Era um bom tema de abertura para os KD...

sexta-feira, novembro 09, 2007

UMA DESCOBERTA

Blonde Redhead - 23

DOCES SABORES


TENHO saudades de lá voltar. Muitas. E repetir a companhia. Junta-se o "blood brother" e a coisa fica perfeita.

BANDAS QUE MARCAM UMA VIDA-2


THE MISSION. Mais palavras para quê? Penso que são inúteis. Muitos sabem já o que eles significam para mim. Ou não. Mas também não sei explicar...

quinta-feira, novembro 08, 2007

UM ABRAÇO INGLÊS

A MEIO da conversa sobre o fantástico resultado do Liverpool contra o Besiktas -- para quem não sabe, 8-0, a maior goleada de sempre da Champions -- o fanático dos reds mandou um grande abraço para os KD e desejou felicidades para as novas gravações. E deixou umas dicas: não dobrem todas as vozes e façam aquilo que querem, não o que os outros querem que vocês façam. Fica dado o abraço. E os conselhos.

CUSTA EMPATAR ASSIM

MAS jogámos que deu prazer ver. O melhor Sporting desta época. Parabéns, leões.

terça-feira, novembro 06, 2007

A VOSSA DOR

PARA uma cidade pequena como Castelo Branco o desaparecimento súbito de 15 pessoas num estúpido acidente de viação deve ter deixado a comunidade em estado de choque. Os meus sentimentos a todos os que perderam um ente querido em mais uma tragédia na estrada. Que devia ter sido evitada. Os portugueses têm de aprender que não são super-homens ao volante. Custe o que custar. Porque não se podem perder tantas e tão preciosas vidas assim. Tão estupidamente. Um grande abraço.

segunda-feira, novembro 05, 2007

COOL TRIP


LOUVO OS LOUCOS POR SABEREM VIVER


É UMA frase que alguns de vocês poderão reconhecer de uma música já com barbas. E uma frase que se aplica como poucas às sensações que vivi este fim-de-semana. Porque esteve cá o meu irmão - e todas as oportunidades são poucas para estar com aqueles de quem se gosta - e porque aquela tarde passada na Praia Grande soube pela vida. Os putos, os pais, o blood brother, a companheira (a minha e a dele) e o passeio com o patusco e o barbas passarinho pelo areal. A refeição, porque não dizê-lo, a conversa, o sentimento. Sabe bem. E de facto aquela praia diz-me muito. Como a Adraga. A luz de fim de tarde, o mar lindo, as rochas. Sim, louvo os loucos por saberem viver.

sexta-feira, novembro 02, 2007

HOJE É DIA DE FINADOS

ESPERA-SE grande afluência às urnas.

PARADISE CITY

GRAÇAS ao Blood brother. Thank's mate.

BANDAS QUE MARCAM UMA VIDA




HÉROES DEL SILENCIO. Obrigado.

terça-feira, outubro 30, 2007

EXCURSÕES INTERESSANTES

Após a viagem a Espanha - que deixou alguns jagunços meio irritados - outras datas se avizinham que valem a pena a vossa atenção. Qualquer delas deve dar uma noite bem passada.

7 de Novembro - Interpol no Coliseu
16 de Novembro - Editors - Restelo
30 de Novembro - Peter Murphy - Gaia
8 e 9 de Dezembro - Xutos & Pontapés no Coliseu


Obviamente, em termos de gosto pessoal Peter Murphy é aquele que não posso mesmo perder. Por todas as razões. Situação ideal? Ir ver os quatro. Não será fácil, mas...

PERFEITAMENTE NORMAIS

ELES também são os New Model Army. Ajudam a vender merchandising, animam os concertos, dão uma mão a carregar o autocarro. Têm bilhetes mais baratos e convivem com a banda no final de cada concerto. Aliás, tal como nos aconteceu. Os NMA gostam de conhecer quem está com eles noite após noite. Seja em Madrid, Valencia, Barcelona ou São Paulo, onde estes malucos estiveram com eles em Agosto passado. As fotos são cortesia de Miss Dalmuti, os momentos, esses, eu, a Sara e a Paula vamos guardá-los. Foi bom. Muito bom.

PS: Aqui, a turba já se passeia em Barcelona. Nós estavamos em Valencia com os Héroes del Silencio.

MOMENTOS NMA-5


A DESCONTRACÇÃO pós-parto. Questionados sobre o porquê de tanto agitarem os concertos dos NEW MODEL ARMY eles respondem sem hesitar: para os tornar numa experiência memorável. Para mim são. Aliás, basta a banda em palco. Mas estes malucos são muito cool. Fotos: Miss Dalmuti.

MOMENTOS NMA-4


MISS DALMUTI e a "menina do merchandising". Uma espécie de Betty Boop mas amante de culturismo. Uma gaja impressionante, tanto fisicamente como pela simpatia. Ajudou em tudo e encontrou as t-shirts ideais para o Tomás e o Vicente. Para além de ter guardado um dos pins brancos entretanto esgotados para os miúdos. Obrigado! Fotos: Miss Dalmuti

MOMENTOS NMA-3


PODEM ver novamente o meu belíssimo rabo de cavalo, desta vez no lado direito da foto. Ao centro, um dos elementos mais "idosos" do grupo NMA. Uma avozinha alemã de cabelo encarnado que fala, pula e grita que se farta. Tem um "speed", dassse... Fotos: Miss Dalmuti

MOMENTOS NMA-2

O MEU rabo de cavalo e a Paula a fumar no lado esquerdo da foto, perto de dois dos elementos mais calmos da turba que acompanha os New Model Army. Um inglês e outro alemão. Esta passividade deve-se, no entanto, ao facto do concerto ainda não ter começado. Fotos: Miss Dalmuti

MOMENTOS NMA

FOI com eles que passámos grandes momentos em Madrid. São o grupo de fãs dos New Model Army. Gente estranha mas porreira e solidária. E que sabe como animar um concerto para além de qualquer expectativa. Resta dizer que os que fazem menos concertos este ano vão fazer 15 datas pela Europa fora. Não sei como têm tempo ou dinheiro. Apenas que o fazem. E isto sim, são fãs. FOTOS: Miss Dalmuti

Miss Dalmuti e a amiga das trancinhas. Duas malucas bem animadas, simpáticas e que nos ajudaram a orientar-nos no meio da loucura instalada. Conhecemo-las no Porto, o ano passado, são super-curtidas. Atrás, um dos mais cool. E louco. Sabe as letras todas de cor. Tal como elas. Apenas um pouco mais impressionante...

segunda-feira, outubro 29, 2007

PAZ À SUA ALMA...

MARQUES MENDES TENTOU ENFORCAR-SE...

NUM BONSAI !!!

Mas não conseguiu chegar com o cordel ao primeiro galho. Segundo fontes próximas, Mendes encontra-se bem... mas frustrado.

Irá tentar novamente num pé de salsa...

I'M SO HAPPY...

... COMO canta o outro. Um grande fim-de-semana. Curiosamente, apesar dos muitos quilómetros, o cansaço é quase nulo. Muitas sim são as saudades dos miúdos. Uma certeza. Valeu a pena. Muito.
Outra certeza: Muita sorte. Instalações fantásticas, viagem serena, belos concertos, muita simpatia. Tudo pontuado pelo regresso a par dos elementos dos KD que embarcaram nesta aventura espanhola. Pena não termos feito tudo juntos. Mas o calor humano dos que nos são queridos sabe sempre bem.
Sobre os concertos, lá mais para a frente falaremos. Mas gostei mais de New Model Army. Apesar destes terem tocado para 800 pessoas e os Héroes para (!!!) 80 mil.

quinta-feira, outubro 25, 2007

...

ERA tão bom que os dias fossem maiores e que a morte nunca viesse...

ALGUÉM REPAROU...

... Que o baterista tinha dado na coca e que há, pelo menos, três músicas bem mais rápidas do que deviam estar?

SE FOSSE HOJE...

TODOS OS MALES
PESSOAS
SILÊNCIO
CAMA NO CHÃO

...NÃO ME LEVES A MAL

A FALAR É QUE A GENTE SE ENTENDE

1) Eskimo: quero dizer-te que tenho muita consideração por aquilo que escreves. Hoje e desde que te conheço;

É recíproco.

2) Depois de te ler, depois de reler o que escrevi ontem no comentário, forcei-me a uma reflexão sobre mim e sobre o que me leva a escrever isto e aquilo. Nada que não faça com alguma frequência.A primeira coisa é que aquilo que digo ou escrevo é sempre sincero e vem-me da alma ou daquilo que sinto em relação ao assunto naquele momento. Chamem-me impulsiva, chamem-me a porra que quiserem (como já tenho ouvido), mas se é para escrever hipocrisias ou limitar-me ao socialmente correcto, prefiro abster-me. Daí que note muitas vezes que o que escrevo em determinada altura, deixe de se adequar ao que sinto num momento posterior. Neste momento dou por mim a atravessar uma fase um tanto negra ou cinzenta da minha vida, por nenhuma razão em especial, apenas uma fase. Nesta fase ando sem paciência para fazer fretes, ando menos contida, um pouco mais agressiva e, o principal: desiludida com muitas pessoas.

Gostei do que escreveste. Mesmo. Não me afectou em nada. Apenas não concordei com alguns pontos que fiz questão de esclarecer. Quanto à fase negra, lamento. Mas tenho a certeza de que a conseguirás ultrapassar. Força.

3) No comentário de ontem, “sem querer cair num paternalismo patético”, acabei mesmo por cair num paternalismo patético (mais patético e ridículo que outra coisa). :P Claro que é absurdo querer ver-vos de mãos dadas. É ridículo. Não há banda nenhuma que não ande sempre às turras pelas razões mais diversas. É da divergência que vem a criação. Caga lá no peace & love, não faz sentido.

Agora estamos completamente de acordo.

4) Não são UNO, não senhor. Tal como um homem e uma mulher quando se casam não passam a ser UNO (em alguns casos, passam. Mas isso não é exemplo para mim e nem deveria ser para ninguém), continuam a ser duas pessoas diferentes. Por isso, tens razão, os KD são 5.

Idem aspas.

5) Agora o assunto que mais faço questão de esclarecer:

Quando digo que estou farta de ouvir falar no álbum (se estivesse agora a falar contigo cara-a-cara provavelmente teria colocado um adjectivo atrás de álbum), é porque já oiço falar desse assunto há demasiado tempo e, neste momento, sinto-me enganada. Como admiradora e fã vossa, sinto-me enganada. Não quero saber de quem ou do quê é que é a culpa, não me interessa nada. Neste momento falo apenas como uma fã dos KD.

Esta situação faz-me lembrar uma história que contavam quando era pequena:“O menino Joãosinho andava sempre a gritar “FOGO! FOGO!”. A população toda da terra ficava alarmada, iam todos correr ver o que se passava, com baldes de água, os bombeiros, etc. Chegavam lá e era tudo mentira. Tanto fez isso que a população deixou de ir quando o Joãosinho se metia com essa história. Um dia, a casa do Joãosinho pegou fogo e o Joãosinho apavorado gritou: “FOGO! FOGO!”. Ninguém apareceu. Já ninguém acreditava no Joãosinho. Joãosinho ficou queimado e sem casa.”
Com os KD é a mesma coisa. Tanto alarmam a “população” com o novo álbum – que nunca viu a luz do dia – que quando o álbum realmente sair já ninguém quer saber. Estou a exagerar, é claro. Mas quando digo: “aconselho-vos a não colocarem nem mais um texto no vosso site sobre este assunto enquanto a edição não estiver pronta, encapada e dentro de caixotes para seguir para as lojas”, é neste sentido. Já escreveram tanto sobre isso, que agora, por consideração àqueles que ainda esperam um álbum editado dos KD, não escrevam de novo sobre isso sem ter o álbum pronto.

Percebo o que queres dizer. É um risco que corremos. De qualquer forma, acredito que as pessoas preferem andar informadas sobre o que fazemos do que passar por um site sempre em branco.
Em relação ao disco somos apenas mais sinceros do que é costume em Portugal. E vamos dizendo às pessoas o que vai acontecendo. Penso que devemos continuar a fazê-lo. Mesmo com o risco da história do Joãozinho. Porque a verdade nunca fez mal a ninguém.

Dizes tu que: “Quanto aos outros (vai cheirar mal outra vez), lamento, mas estou-me cagando. Não faço música para aqueles que nos seguem ou que gostam de nós. Faço música para mim. Hoje gostam, amanhã não. Não querem saber como vai o disco? Fácil, não leiam as notícias do site. Como diz o grande líder, não devemos nada a ninguém.”
Das duas, uma: Ou não entendeste aquilo a que me refiro em relação ao estar farta de ouvir falar do álbum, ou então com esse desprezo todo pelos fãs e admiradores de KD, nem vejo o motivo para editarem um álbum. “Não leiam as notícias no site” ???? Francamente! Mas se os KD se estão a cagar para os fãs, para quê um site? Para quê um álbum? É para se masturbarem? Não faz sentido! Esse parágrafo ofende-me. E creio não ser a única pessoa a sentir isso.

Atenção, esta parte foi uma resposta inteiramente minha e não dos KD. Não quero vinculá-los a isto. Até porque não retiro uma vírgula ao que escrevi.
EU, e apenas EU, estou-me a "cagar" para os fãs. E não para os de KD. Para os fãs em si. Passo a explicar: Se há pessoa que sabe o que é ser fã, aceitar ídolos na vida, tenho a certeza de que sou uma delas. Eu sou um fã. E acredito que temos de ser insensíveis aos fãs tanto no processo de criação como nas posições que tomamos como banda. Porque os fãs às vezes querem mandar nas bandas. No seu sentido estético, nas posições que tomam, no caminho a seguir. Aí a banda deve ser soberana e decidir tudo no seu núcleo duro e com aqueles que lhes são mais próximos.
Obviamente, há fãs e fãs, há mesmo uns que são chamados a dar a sua opinião. Tu, por exemplo, tens estado nesse grupo e tens sempre opiniões válidas a dar. E és ouvida. Lembro-me de imensos outros de que gosto particularmente. O que não quer dizer que não esteja, de facto, a "borrifar-me" para o que pensam quando participo nas decisões dos KD. Tem de ser assim.
O disco é o melhor exemplo. Todos os fãs queriam o disco cá fora. Nós também. E custa que ele não saia. Mas a banda é que manda. E decidiu que ele não vai ver a luz do dia. Venha quem vier. De patrões a simples seguidores.
Quanto à parte de nos masturbarmos, gostamos de manter isso entre nós. Mas vamos pensar num encontro de fãs para o efeito... E não te ofendas. Não vale a pena.

Um beijo,

Dois,

Kermie

Eskimo