segunda-feira, março 30, 2009

PARA A MINHA MÃE

Sting w/ Bruce Springsteen-Every Breath You Take (live 1988).

DOIS "monstros" cantam uma música que, quer queiramos, quer não, já faz parte da história. Uma das muitas melodias fáceis e lindas que os Police deram ao mundo.
Aqui numa das coisas bonitas que a música fez pelo mundo. A tour da Amnistia Internacional no final dos anos 80, que acabou no mais próximo parque da África do Sul que conseguiram.
As mães dos filhos desaparecidos no Chile também por ali andaram nos palcos a denunciar os hediondos crimes cometidos por Pinochet e os filhos da puta dos militares que o acompanharam.
Tenho estes concertos em VHS e lembro-me da minha mãe os ver, adorando a Tracy Chapman, o Peter Gabriel, o Sting e o enorme Bruce Springsteen. Youssour n' Dour também por lá andava mas não fazia as nossas delícias.

Esta prestação dá arrepios...

4 comentários:

Fénix disse...

"Porque recordar, reviver, pode ser algo bom, não tem necessariamente de ser uma atitude sofrida, de quem chora o que ficou para trás. Lembrar memórias passadas pode ser um bom exercício de reflexão, reflectir sobre estados de alma por que passamos, lugares onde estivemos, pessoas que conhecemos e que fizeram parte de nós, por este ou aquele motivo, gargalhadas que demos, lágrimas que choramos, de tristeza e alegria, momentos que são, foram, nossos e gostamos de lembrar… lembrar o passado não é viver agarrada a ele. Eu gosto de recordar, o bom, o mau também, o que perdi, o que aprendi, o que dei, o que recebi.

Se recordamos é porque vivemos, é porque passamos por lá, deixamos marcas e ficamos marcados… para lembrar um dia!"

Isto tudo para dizer que esta tua onda revivalista é muito boa onda.

ESKIMO disse...

Grazie!

Anónimo disse...

a Sónia Pessoa fica agradecida pela ciação mas ainda ficaria mais se tivesse colocado uma referencia!

http://oslivrosqueninguemquisdaraler.wordpress.com/2008/05/25/chamaram-revivalista-ao-meu-blog/

Fénix disse...

Apesar de ter tido a preocupação de não reinvindicar para mim a autoria do texto(uso de aspas), tem toda a razão. Foi uma grave falha. O que para além de tudo o resto revela pouco respeito para com quem afinal até escreveu algo em que me revi.
Pelo facto as minhas mais sinceras desculpas.