Primal Scream - Swastika Eyes live Glastonbury 2005.
NUNCA consegui estabelecer qual a minha segunda banda preferida, mas certamente os Primal Scream são dos mais sérios candidatos a esse posto. Estes ingleses são uma constante lufada de ar fresco no Pop, Rock, Dance, Techno, arty-rock. Porquê? Porque fazem de tudo um pouco e quase sempre bem. Têm discos históricos e revolucionários, como "Screamadelica" e são simplesmente brutais ao vivo. Mesmo que à custa de muita coca e comprimidos como Bobby Gillespie confessa, mas ainda assim, ou talvez por isso absolutamente fantásticos.
Vê-los ao vivo é um a experiência inesquecível. É uma descarga de som, ritmo, power, grandes guitarradas, grandes baterias, de ficar com os sentidos todos alerta durante uma semana.
Mas o mais impressionante é a mudança de disco para disco, arriscando perder sempre mais fãs a cada dia que passa. Os Primal passam de um disco de Rock puro para um dance ou tecnho com a maior das facilidades. Arriscam tudo. São absolutamente geniais. É, por exemplo, o que falta hoje aos U2. Perderam essa capacidade de nos surpreender que fez deles tão sublimes durante tantos anos.
Os Primal, sem serem a minha banda preferida, são provavelmente aquela em que mais gostava de tocar. Porque são constantemente refrescantes e consegue tocar-se de tudo um pouco. Desde baladas de rock sulista ao power mais esgroviado das pistas de danças. Desde o fino drum n' bass explorado em Screamadelica ao rock esventrado de Get your rocks off. E depois há experiências sensoriais como Loaded ou pills. Brutais.
terça-feira, março 31, 2009
PERSONAL FAVORITE
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