quinta-feira, março 30, 2006

Para os mais distraídos


The Cult? Grande banda, sim. Rock. Poder. Agressão. Riffs. Um vocalista e um guitarrista como poucos. Mas na música, como no amor, a razão nada tem a ver com aquilo que gostamos. E muitas vezes mesmo a qualidade. The Mission e Wayne Hussey? São a minha cruz. Cada um tem a que merece. Tenho um amigo que é doente por uma banda portuguesa e essa ligação sente-se em tudo o que fazemos. A minha é esta. E hoje está intimamente ligada à minha vida. Se a religião é o ópio de alguns e o futebol a de outros, a minha é o som. O da bateria... e o dos Mission. Depois, quem me conhece, sabe que ouço um pouco de tudo. Os góticos do Culto gozam comigo porque ouço muita pop, os mais chegados porque adoro Zeca Afonso, Sérgio Godinho ou Jorge Palma. A verdade é que é nos cd's que gasto fortunas - o que posso... - e eles são de muitos estilos. Tirando metal extremo e tecnho agressivo ouço de tudo. Mas é sempre aos Mission que regresso. Difícil é dizer ou mesmo percebr porquê. Sei que ajuda o facto de ter gostado tanto do primeiro concerto deles em Portugal, 1988, que nunca mais os larguei. Daí às conversas com o Wayne via mail e às peregrinações constantes para vê-los, tudo explica um pouco. Ou nada. Há coisas que não são para explicar. Este amor é uma delas. The Cult? Sim, também. Mas não tanto.

Estou a pensar publicar uma série de fotos que tenhos dos Mission por aqui. Não é por nada. É porque gosto de as (re)ver...

3 comentários:

james disse...

venham elas!!!as fotos!!!claro!!!

PInacio disse...

Vamos tendo muitos amores, mas damos sempre mais uma volta com o 1º.

Saudações musicais

dmonge disse...

it`s rock`n roll baby,,,