terça-feira, outubro 09, 2007

CHE CHE

O MITO continua vivo, disso não há dúvidas. O que é verdade e ficção? Isso é outra coisa. Não consigo deixar de pensar que o guerrilheiro é assim uma espécie de Marilyn Monroe/James Dean de esquerda. Há quem não saiba muito bem quem foi e o que significou mas aquelas barbas ficam muito bem na t-shirt...

5 comentários:

Meideprak disse...

Era Argentino, motard, fumava erva, tinha asma e foi morto na Bolivia ao que dizem com a CIA na teia, curtia o Boca Juniors e comeu quinhentas gajas macias ou não n sei, morreu feliz

Meideprak disse...

Era amigo do Nikita, conheceu a América do Sul e a Latina, só lhe faltou uma guitarra, sexo e drogas era com ele

Anónimo disse...

Meideprak,
para seres parecido com ele, e excluindo o facto de estares vivo (graças a deus) e considerando que o baixo é uma guitarra só falta mesmo seres argentino. ;)

Ass: Empada do café da esquina

Kermit disse...

Acho que o que importa aqui é que a imagem de Che tornou-se uma marca, uma imagem de marca.

A imagem de Che tem sido infinitamente repetida, desde tshirts a maços de tabaco, papelinhos de gelado, crachás, bebidas, pintado nas paredes ou como motivo de arte Pop.

Che Guevara tornou-se uma marca. E o logótipo dessa marca é a própria imagem de Che que representa “mudança”. Tornou-se um ícone do pensador revolucionário de qualquer nível, seja anti-guerra, pró-verde ou anti-globalização. A presença desta marca anda em todo lado, pintado em muros da Palestina ou em boutiques de luxo, é uma imagem de marca fora de controlo, já que ninguém oficialmente a detém para cobrar direitos de uso de imagem. Neste momento essa imagem é uma verdadeira corporação, um autêntico império.

A proliferação descontrolada da imagem de Che – baseada numa fotografia de Alberto Korda em 1960, fotógrafo oficial de Fidel Castro – acontece devido à opção (política) de Korda em não exigir direitos de imagem pelo uso da mesma para fins não-comerciais. Claro está que com uma opção destas a imagem começou a ser usada para fins não comerciais e também para fins puramente comerciais.
A imagem de um revolucionário torna-se assim numa marca capitalista.

Irónico, não?

Kermit

Kermit disse...

Nem de propósito, para quem quiser saber um pouco mais de Che Guevara, o blog Obvious acaba de publicar um bom artigo sobre o homem.

Go to:
http://blog.uncovering.org/archives/2007/10/o_homem_que_ass.html

Hasta!