quarta-feira, março 14, 2007

AI DECISÕES...


HUM... O apetite era muito. As saudades também. Mas ela não queria voltar a errar. Ele também não. No entanto, a vida de ambos nunca mais fora a mesma. E essa, a vida deles, dava um filme. Um filme de amores e desamores não correspondidos. E outros sim. De traições, paixões. De beijos, sexo e carícias pela noite dentro. Diziam sempre que não. Mas sim. Não. Sim. Talvez. Quando? Não sei. Depois? Quem sabe. Ele ficou à espera. Ela também. Já disse que a vida nunca mais foi a mesma? Já. Pois. Nunca foi. Mais vai voltar a ser. Se Deus quiser. E ela também.

1 comentário:

Anónimo disse...

Poder-se-á chamar de amor platónico? Bem, "amor" será talvez uma palavra que não se enquadra entre o "ele" e "ela" do teu texto.
Atracção, talvez seja a palavra certa. É isso, atracção. Atracção (mais ou menos forte) conforme os dias. Ou as noites.

A propósito da tua 3ª e 4ª frase deixo-te aqui uma canção:

"Ouve meu amigo
põe a máquina a gravar
queria só explicar aqui
que eu sou como o pano-crú
como pano-crú
eu ainda estou por acabar
e como o linho vem à terra
assim viemos eu e tu
e como tu eu faço e amo
e luto e dou
e como tu eu estou
entre aquilo que já fiz
e aquilo que eu fizer
eu sou de pano-crú."
Pano-crú de Sérgio Godinho