sábado, maio 27, 2006

SUPER POP

Segundo dia do Super Rock. Melhor do que o primeiro. A anos-luz talvez. Cheguei já com os Alice in Chains no palco. Não deu para sair mais cedo do trabalho... E não foi nada mau. Apesar da morte do senhor que cantava, pode dizer-se que os Alice não desiludiram. Pese o mau som de frente e a pouca potência de PA disponibilizada pela organização. Mas a verdade é que eles cumpriram e entreteram. E bem. Alguns refrões orelhudos que todos nós conhecemos -- uma das melhores heranças do som de Seattle -- ajudaram a passar a tarde, quente e a pedir cerveja.
Encontros imediatos foram muitos. O James já em estado adiantado de degradação. O mr. Big em grande forma. O rapaz do ginásio. A Mónica. O Fernando Ribeiro (que prometeu ir passar som ao Culto muito em breve...). O Zé Pedro (que estupidamente me esqueci de convidar para fazer o mesmo). Muitas cervejas. Muita conversa em dia com gente que não via há anos. SMS trocados com o Maradas. A imperial ficou para outro dia. Um grupo que foi engrossando com o passar das horas e com os amigos que se iam encontrando. O Rock tem destas coisas, não é?
Mas voltando à música. No palco secundário seguiram-se os If Lucy Fell. Um projecto de hard-core que já tocou várias vezes no Culto e que não critico porque, simplesmente, não percebo. Diria apenas que é demasiado barulhento para mim. Depois entram no palco principal os Deftones. Outro grupo que não conheço bem. É, aliás, uma constatação simples que faço nos dias de hoje. Acompanho pouco este estilo de bandas de rock mais agressivo. Falta-lhes não sei bem o quê para me cairem no goto. Bom concerto. Mas não para mim.
Um dos bons momentos da noite seguiu-se no palco tuga. Os X-wife, o projecto do talentoso DJ Kitten, faz o meu género. Ritmos sincopados. Baixo poderoso. Bombo e tarola sempre presentes. E o beat 16 a animar as hostes. Boa voz. Gosto deles. Mesmo.
Depois... bem, depois veio a banda que me fez deslocar ao Super Rock. A banda que, para mim, transformou o Super Rock em Super POP. Não por lavar mais branco. Mas porque a música dos Placebo está num patamar acima -- assim como a sua qualidade técnica e da equipa que os acompanha, como provou o fant............................................................................................................................
Estava a escrever mais uma critica ao Super Bock e apagou-se o texto. Quase todo. Não vou repetir. Dasse...

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia de Concertosa e a banda que me levou lá também foram os PLACEBO. Sem dúvida a russar a perfeição.

Venha outro dia.

james disse...

Esse avançado "estado espiritual" em que me encontrava...nunca degradante,mas sim embriagante...foi "desmascarado" quando uma cara bonita me desvia os Raybantes para ver os meus lindos olhos, que brilhavam só de te ver...

Adorei Tool...mas naquela fase...até iria gostar de tony carreira se ele aparece-se no palco.Sonhador..sonhador....lalalalalalalalala......