TEVE os seus momentos. Maus, muitos. Bons, os outros. A Sara perdeu a avó. Fomos ao Alentejo, à última despedida. Um funeral estranho, numa terra árida e difícil, sob um calor sufocante. Houve momentos em que pensei que estava num filme do Kusturica. E quem diz que os alentejanos não fazem nada devia ter passado aquela tarde em Albernoa. Percebia logo a razão dos ritmos serem diferentes por lá.
O resto dos dias, passados em família, a tentar fingir que nada tinha acontecido. Uma sensação de torpor constante pela dor que sabes que o outro está a sentir. E tu nada podes fazer, a não ser estar ao lado para o que der e vier.
Não deu sequer para matar saudades do Blood Brother. Os pais, os putos e too much noise não deixaram. Começo a ter saudades de um fim-de-semana sós a curtir som e "booze". Quem sabe...
segunda-feira, julho 16, 2007
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2 comentários:
"Uma sensação de torpor constante pela dor que sabes que o outro está a sentir. E tu nada podes fazer, a não ser estar ao lado para o que der e vier."
E nunca é igual se formos nós a passar pelo mesmo.
Esqueci-me... Um beijo à Sara.
Será melhor um abraço é mais completo.
Melhor dos melhores um beijo e um abraço.
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