SE O TEMA fosse tourada, os triunfadores seriam claramente Metallica, Arcade Fire e Interpol. Estas foram as três bandas que mais sorrisos deixaram nas faces dos muitos milhares de pessoas que se deslocaram à beira-tejo para ver o Super Rock. Não vi os deuses do Metal, não fazem parte das minhas preferências, mas o que ouvi de quem viu leva-me a poder afirmar isto com alguma segurança. Já quanto a Arcade e Interpol, tive a oportunidade de assistir aos concertos de ambos e... UAU!
Confesso que já estava à espera da divinal actuação dos Arcade Fire. Paredes de Coura e muitos vídeos já visionados levavam-me a acreditar que estaríamos perante uma banda de excelência. Confirmou-se. Divinais mesmo.
Quanto a Interpol, apesar de gostar muito dos discos, um relativo desconhecimento do seu comportamento live e a pobre produção do seus dois primeiros registos traziam-me alguma desconfiança. Nada mais errado. A banda nova-iorquina é ainda melhor ao vivo do que em disco. Grande vocalista, óptima secção rítimica (o baixista, Fino... devias ter visto...) e guitarras muito cool, apesar da visão destorcida de James, perante um guitarrista que aposta mais no feeling do que na técnica. Anos de concertos levam-me a dizer que a sua presença é importantíssima para a banda. O sacana do vocalista consegue ser um belo guitarrista ritmo enquanto canta, o que não é para todos.
Também a opinião das muitas meninas presentes - e aqui apoio-me na visao especializada da polaca - leva-me a afirmar que os tipos têm uma grande pinta e metade do público feminino presente estava capaz de lhes dar uma... dentadinha. Quanto a mim, dentadinha não, mas a imagem é também um elemento vital nos Interpol. Luzes competentes e uma presença sóbria e e bem vestida... funcionam e bem.
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