sexta-feira, julho 27, 2007

ESTRANHOS PRAZERES

ESTRANHO país este onde uma região autónoma pode ignorar uma lei da nação. Uma lei decidida por todos os portugueses, ao contrário de outras. A verdadeira negação da República. A verdadeira negação do que devia ser um legítimo estado de direito. Talvez para termos definitivamente a noção de que a Madeira é um Estado dentro de um Estado. Em estado crítico. Em tão mau estado que demonstra à saciedade o porquê de ser um território nos limites do admissível numa democracia. Um estado anti-democrático que me deixa num estado de nervos inquietante.

ESTRANHO ter tantas saudades de algumas pessoas e tão poucas de outras. Estranho lidar com alguns sentimentos quando não estás verdadeiramente preparado para eles. Estranho às vezes sentires que não encaixas e teres vontade de procurar um brinquedo novo para te entreter. Estranho é resistires tanto quando sabes que a vida é só uma e há que saber vivê-la. Estranho? Quem, eu?

ESTRANHO e obscuro é também aquele que nos governa. Curiosamente, ainda não demos por isso. Mais estranho e obscuro é o facto de termos uma figura de cera como a mais alta figura de Estado. A que estado isto chegou. Estado? Não. República. Sim. Das bananas. Mas das pequeninas. Da Madeira.

ESTRANHO é também viveres numa correria constante à procura do que não podes alcançar. Aprende. Aprende a ser feliz. Nada mais fácil. Não, não me leves a sério. Não vale a pena. Nunca me vais poder ter. Adeus.

4 comentários:

Jagunço disse...

Estranho? Poético, introspectivo...cheira-me a depressão pré-férias :)

Tá quase mano...tá quase...
Vai ser uma putaria: Noélia, Europa, Frescas e areia no cú...

Eskimo disse...

Ui... Gosto principalmente da areia no cú...

Anónimo disse...

ahahhahahahhahhahahha,

Jagunço disse...

Tiga tiga que têm baguinho de agueia