terça-feira, novembro 13, 2007

NÃO PERCEBO BEM

1 - O teu comentário, Mariano. Há ali coisas (críticas) que, sinceramente, não percebo onde queres chegar. Tu, mais do que todos os outros, estás dentro do que temos vindo a fazer. Há alguma surpresa no que fizemos? Não entendo.

2 - Porque temos de tocar tãoalto. Eu sei que a tarola não ajuda. Mas, foda-se, hoje ainda tenho os ouvidos a zunir. Ontem os meninos abusaram. Temos de lançar a campanha "Barulho, não obrigado". Sob pena de não durarmos muito.

PS - Estou todo amolgado. Esta coisa de só ensaiarmos uma vez por semana não chega para ganhar ritmo de combate...

13 comentários:

Anónimo disse...

Eskimo, se calhar o teu defeito, tal como já o assumiste antes, é que tocas para ti e não para os outros. Portanto, se não te metes na pele dos outros também não tens obrigação de perceber as críticas.

O mal começa por aí. Os fãs que se fodam. O que interessa é o gozo que te dá. Está tudo dito.

Kermit

PInacio disse...

Antes de mais muitas desculpas pela linguagem.

Mas quem é que anda a foder fans e não diz aos outros. A mim nada me toca e tambem sou fan.

Saudações fodidas

Eskimo disse...

O Mariano não é um fã. É muito mais do que isso. Por isso a minha surpresa. E não percebo mesmo as críticas. Não estou contra o facto de elas existirem, de ele as fazer, o que não percebo é onde ele quer chegar. E como vem dele, pessoa que muito prezo dentro do universo Karpe Diem, quero perceber o que ele quer dizer. Para perceber se tem razão ou não. Apenas isso.

Uma achega: de facto, aquilo é para nós e não para os outros. É um ensaio bem gravado para perceber que músicas queremos trabalhar futuramente, ou não. E não é para fãs. É para nós e para as pessoas mais chegadas. Como o Mariano. Ou seja, ele tem todo o direito de criticar. Como teriam os fãs se aquilo fosse um disco. Apenas uma diferença. Se fosse um fã, eu não ligava muito. Dele... ligo.

Anónimo disse...

Ser� um alb�m de take directo um ensaio bem gravado?

FX

Anónimo disse...

Acabei o meu texto com:
"Apenas uma primeira opinião.
Esta não muito interessante."
E relevo a intenção de ouvir o disco calmamente em casa. Não vou ser simpático aqui ou deixar de ser, preciso ouvir melhor o "take-directo". Mas se as opiniões apontam para uma boa gravação, a minha talvez não seja essa. E passo a explicar. Não estive na sala de gravação do Grant's e ainda bem, pois assim posso dar uma opinião mais fidedigna sobre o produto final, o que me foi pedido sobre isto. Se estivesse na sala de gravação o contágio da familia e da amizade KD poria em causa a minha opinião sebre o resultado de um dia de gravações. Já tenho algumas coisas onde apontar o dedo, daí a minha opinião de que deveria ter sido mais profissional.
Entre o que se toca e o que se tocava no passado existe sim uma diferença e existe uma maior para o principio dos KD. Se bem me lembro há 3 anos atrás com a entreda do Batera as coisas mudaram e muito na sonoridade dos KD. Com o aluguer de uma sala de ensaios a possibilidade de exprimentação sem limite de tempo veio assumir um trunfo maior e uma responsabilidade acrescidade no que se quer fazer.
"Criticas" - não as faço, mas deixarei a minha opinião pessoalmente à banda sobre o que me foi pedido.
Até lá, como diz o meu camarada Narciso Saudações KD.
Serei sincero nas minhas escolhas.

Anónimo disse...

Quanto ao barulho, o material isolante utilizado ultimamente na sala de ensaios é um isolante termico e não sonoro.´É preciso com urgencia criar rugas ou ondas dentro da sala de ensaios para que o som não espelhe nas peredes mas sim que se abafe nas paredes. Eu pessoalmente gosto daquele porque é Azul. Eheheheheheheh! Os volumes devem ser mais baixos a começar pelo da bateria. Ideial dois ensaio por semana para a linha e não esquecer os corpos Danone da banda. Eles andam aí.
Abraços e até ao próximo ensaio se eu conseguir ir...
Mariano.

Eskimo disse...

Acho que há uma confusão no meio disto tudo. Aquilo é apenas um ensaio. Gravado, mas um ensaio. Nada mais do que isso. E não se pretende que seja mais do que isso. Por isso é que é não percebo o que queres dizer.
As opiniões não são sobre a gravação. São sobre os temas. Não quero saber se isto ou aquilo está mal gravado. Quero saber é quais são as 4 músicas que devemos partir para gravar a sério. É sobre isso que a tua opinião é importante.
Há refrões mal cantados? Há. Há temas fora de tempo? há. Mas isso é Kagativo. Importa é: quais os temas orelhudos?

Anónimo disse...

Ah! Agora percebi.
Obrigado.

FX

Anónimo disse...

Antes de mais, obrigada caro Eskimo por nos esclareceres a todos (eu incluída) o que é um “take directo”.

Para os mais desatentos:

“Um álbum é aquilo que gravámos antes. E que decidimos não editar. Um take directo é apenas um ensaio melhor gravado para se tirarem algumas ilações.”

Gostaria de deixar claro a todos que quando resolvi dar opinião em relação a este cd de take directo (ou chamem-lhe o que quiserem chamar, já que isso é um pormenor que não altera em nada o assunto em questão), foi porque ma pediram. Sim, para variar, desta vez a Kermit deu opiniões por que lhe foram pedidas, e não por obra e graça do Espírito Santo como faz parte da sua natureza.

Posto isto, passo a dar conhecimento a todos do que me foi dito: “Kermit, toma lá este cd que gravámos na 2ª feira do take directo. Vais de viagem e tal aproveita e ouve. Depois diz quais são as três faixas para ti com maior sonoridade, aquelas que mais ficam no ouvido”.

E assim foi o que fiz. Quando ouvi o cd de take directo (ou chamem-lhe o que quiserem…) fiquei chocada. Nem queria acreditar. Disse “porra” e outras coisas mais. Presumo que a minha reacção negativa àquilo que ouvi (e garanto que ouvi dezenas de vezes), se tenha devido ao facto de estar muito agarrada às versões anteriores de maior parte das músicas que constam neste cd. Sim, gosto demais de muitas versões anteriores para me deixar seduzir por estas. É provável que seja um defeito de audição de alguém que se acostumou a vibrar com as versões de há um ano atrás, de alguém que se apaixonou pelas canções na versão antiga e que agora não consegue aceitar modificações nas mesmas. Creio ser legítimo este meu sentimento em relação a este cd de take directo.

Mas não só de choques negativos vivi a audição deste cd. Há muitas coisas boas. Antes de começar a falar delas tenho que responder ainda a algumas questões de algumas almas atormentadas com os meus últimos comentários:

“Mas que raio queres tu dizer com ruídos sobrepostos, efeitos em excesso??! Qual é o teu conceito de músicas estragadas!!!!!! já agora, e esta então não percebi "ponta". Onde raio andam as experimentações. Será na secção de metais? Será no Contra Baixo? Será no rapaz da tarola a tocar com escovas? Será no Falsete do vocalista? Será nos cavaquinhos?”

- Caro Narciso: As experimentações estão no pifarinho e no reco-reco.

- Ruídos sobrepostos e efeitos em excesso é a minha maneira de tentar expressar da melhor forma que sei em termos musicais os sons que oiço na audição deste cd. Talvez lhe chamem pedais de distorção, talvez lhe chamem uma outra coisa qualquer. Lamento, faltam-me uns quantos termos técnicos na área do áudio/musical para conseguir expressar-me de maneira a ser entendida, mas absorverei esses conhecimentos avidamente de alguém que mos queira ensinar.

“PCP - "ruídos sobrepostos", um dia destes mando-te uma gravação de um qualquer ensaio "album de take directo", para escutares o que é ruído e "experimentações". Tudo isto caso tenhas vagar.”

- Claro que sim! Se tiveres vagar, então também eu terei. Fico à espera (Avidamente à espera? Que achas?)

Espero ter conseguido acalmar a ira narcisa por agora. Mas se não tiver conseguido terei todo o gosto em esclarecer estas e outras flores acerca de tudo o que escrevo. Uma beijoca PI.

Em relação às coisas boas, são algumas, mas só para chatear não vou falar delas hoje.

Just kidding… não sou capaz de falar agora sobre elas porque não tenho aqui o cd para me lembrar das inovações que me surpreenderam positivamente. Lembro-me de uma intro com uma guitarra a solo que dura não mais de 10 segundos e que tem um efeito espectacular, entretanto a música depois desvanece e lá se vai o brilhantismo.

Deixemos este capítulo bem como o dos temas orelhudos para um outro dia. -Ou para nunca.- É o “Agora Escolha” dos KD, é discar e ganhar! LOL.

Hasta!
Kermit

Meideprak disse...

Está do caralho o take!
E a tarola !!! Dasss e a tarola!!!!! Nem te apercebes do noise que debitas dali !!!! dasssss! Quantos aos amps talvez uma beca alto, mas a tarola ! é de levar o emissor e bazar dali

Eskimo disse...

Hahaha...

Eskimo disse...

Disse a Kermit:
"E assim foi o que fiz. Quando ouvi o cd de take directo (ou chamem-lhe o que quiserem…) fiquei chocada. Nem queria acreditar. Disse “porra” e outras coisas mais. Presumo que a minha reacção negativa àquilo que ouvi (e garanto que ouvi dezenas de vezes), se tenha devido ao facto de estar muito agarrada às versões anteriores de maior parte das músicas que constam neste cd. Sim, gosto demais de muitas versões anteriores para me deixar seduzir por estas. É provável que seja um defeito de audição de alguém que se acostumou a vibrar com as versões de há um ano atrás, de alguém que se apaixonou pelas canções na versão antiga e que agora não consegue aceitar modificações nas mesmas. Creio ser legítimo este meu sentimento em relação a este cd de take directo".

Aleluia, finalmente a concretização das críticas que ainda não tinha percebido. Agora sim, percebo. E compreendo. É sinal que gostas de KD e que nós não temos sempre razão. Obrigado. Mas é também por isso que em termos de criação uma banda não pode estar presa às opiniões de quem está de fora. Quando eu disse que me estava a cagar para os fãs não era para ofender ninguém. Era para te mostrar que em certos assuntos só a opinião da banda pode interessar. E aqui o que nos interessa saber é quais os temas que quem está de fora escolheria. Quanto às inovações -- que para nós não são inovações porque as músicas estão lá praticamente como as tocamos na sala de ensaio -- aí sim só a nossa opinião interessa.
De qualquer forma, e como dizes, é perfeitamente legítimo que sintas isso. E se te apaixonaste pelas antigas, pode ser que te apaixones pelas novas. Como eu.

Anónimo disse...

este é o décimo terceiro comentário..e este sou eu...Moás.É um enorme orgulho sentir estas palavras.Paixão,Garra,Alma.É que se sente no meio da "confusão" de melodias,que tem em uníssono apenas duas palavras.Karpe Diem.Gozem o dias meus amigos.

Moás