GRANDE BANDA? Sem dúvida. Grande concerto? Sinceramente não sei garanti-lo. Cheguei tarde, apressado do trabalho e sem conseguir entrar na atmosfera do evento a 100 por cento. Uma coisa é certa. Não me lembro de uma banda de três gajos, apenas com baixo, guitarra e bateria encantar cerca de 35 mil pessoas. Sem efeitos, sem coros, sem guitarristas ou teclistas adicionais. Tipo, aqui nos querem, aqui nos têm. E, de facto, quem tem um Sting a cantar (e o miúdo no baixo tambem não é nada mau...) pode dar-se a esse luxo. As versões de Roxanne, So lonely ou Every breath you take foram... de tirar o folêgo. Eu gostei muito. Mesmo muito.
Som excelente, de uma definição brutal, luzes sóbrias, competentes e ajustadas à ocasião. Palco bonito, funcional, sem esmagar pela grandiosidade. Volto a dizer, o que mais me impressionou foi a crueza e a simplicidade do som. A importância do silêncio, das respirações, da vibe. Não, já não se faz música assim. Tão despida.
PS - Uma palavra para o preço dos bilhetes. Um roubo. Mesmo assim, mais de 35 mil. Nada mau. Mas como pode dar-se ao luxo uma família portuguesa de ir ver um concerto como este, que é, de facto, para toda a família? O mais barato custava 55 euros. Os que me deram 95 (!!!) euros. Está tudo louco. Ou rico...
PS1 - Stewart Copeland... O homem é... de outro planeta?
3 comentários:
Acho piada que a chularia que vai de borla aos concertos diz sempre...é caro. É preciso ter lata.
Essas borlas arranjam-se onde?
Não tenho mesmo sorte nenhuma. :)
Às vezes as coisas simples são as mais geniais.
Mas não é para quem quer. É para quem sabe e pode.
E os Police sabem e podem.
Porque só quem sabe e pode, consegue aquela enchente. Mesmo com preços de bilhetes exorbitantes.
Mas é um facto: eles são brilhantes.
Enviar um comentário