terça-feira, agosto 07, 2007

SEXO

PENSAMOS demasiado em sexo, dizem. Não, digo. Damos, sim, demasiada importância ao sexo. São coisas diferentes. Muito diferentes. O sexo pode ser lindo. Ou horrível. Fantástico ou mais ou menos. Desejado. Ou não.

Conta-me coisas escrabrosas sobre. Fico chocado também. A doença é estranha. Como estranho é saber o que dizer. Uma criança de 11 viola uma de sete. O que dizer perante isto? A doença está em todo o lado. Como pará-la? Dêem-lhes mais morangos, Mas sem açucar.

Foda-se, esta é daquelas de nos fazer avariar a máquina. Faço tilt. Reset. Deixem-me sonhar. Quero viver num mundo sem isto. Não consigo. É mesmo este. É mesmo assim.

Estas férias não leio romances. Vou reler a história de Portugal. Quero voltar a tentar perceber quem somos. E perco a pachorra para romances. A vida não é de cordel. Temos de saber viver com isto. E dizer não. De vez, como os outros.

Fiel Jardineiro. Diamantes de sangue. Mesmo entre quem manda há quem deixe passar críticas mais ou menos veladas a uma cultura desumana que está instalada entre nós. Coitadinha da Diana, que dava na coca e fodia com quem queria até bater com os cornos num poste. Que se fodam os pretos a quem injectamos novos medicamentos, sejam elas a morte ou a cura. Não. Não quero. Já comi, obrigado.

The Mission. The Cult. The Cure. Lords of the new church. New Model Army. Psychedelic Furs. Fields of the Nephilim. Primal Scream. Xutos & Pontapés. As minhas desculpas às centenas de outros que não são referidos aqui. O meu obrigado por anos de felicidade. Temos de saber o que queremos valorizar. Ou dar um tiro na cabeça.

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