sábado, julho 15, 2006

O MONSTRO



Já diziam os outros... o monstro precisa de amigos. Billy Duffy é assim. Um grande guitarrista. Enorme mesmo. Que brilha mais quando entre a voz de Astbury e uma secção rítimica poderosa e competente. Isso acontece nos actuais Cult. E assim, este Billy pode ser rotulado como o vinho do Porto. Quanto mais velho melhor. Com esta guitarra -- ou com a amiga que o Toninho tanto gosta -- sabe bem ouvir o homem. Mesmo sem o delay, em queda durante o concerto. O talento tem destas coisas. Uma versão diferente e rockeira de "Eddie Ciao Baby" que só quem esteve no Porto poderá recordar. Estrada é isto. Rock é isto. Definitivamente, Cult é rock. Cool Rock!

3 comentários:

james disse...

para mim já era influencia antes mesmo de conhecer os seus grandiosos riffs,melodiosoe e sensuais...é o maior guitarrista ao cimo da terra.tive pena de não o ver mais uma vez...mas não foi por falta de convites...mas a vida é assim mesmo.as noites a jogar tomb raider com a lara croft falaram mais alto....mas quem sabe para a próxima não trago tb uma palheta do Rei. abraço mano.long live the king.

james disse...

p.s parabéns ao carlos pela grande foto.

Anónimo disse...

Jimmy Page é o Rei, Billy Duffy é o Principe. 2 grandes guitarristas e compositores separados apenas por uns 15 anos de diferença. Billy será um dia o Rei.
Quando um guitarrista atinge o estatuto de os seus riffs serem identificados à distancia... Ser crescido neste mundo, ser genial neste mundo é isto...
A Gretsch White Falcon é um marco na vida deste homem, sobretudo na fase mais escura e gótica dos 2 primeiros discos. A Gibson Les Paul foi a guitarra da viragem, a guitarra que fez os The Cult chegarem ao Rock Puro e Duro e de nunca mais lá sairem. Isto começou em "Electric" o album produzido por Rick Rubin e em que essa mesma produção passa por uma "lavagem" conceptual ao guitarrista:
Amplificador Rolland e guitarra Gretsch arrumadas na sala de ensaios e Marshall e Gibson (nesta altura ainda alugada...) para gravar todo o disco. Ah, é verdade, os pedais também foram todos, literalmente todos dispensados. Hoje e ao vivo B.Duffy usa um misto dos dois mundos, o Rolland (escondido atrás da parede de 6 colunas Marshall), os efeitos e a Gretsch para os temas de "DreamTime" e "Love", sendo que a partir dai toca a Gibson, os Marshall (2xs JCM 900) e o dealey (apenas nos solos).
Escondido juntamente com o Rolland estava também um Vox AC-30 (Branco). Fiquei a saber mais qualquer neste concerto dos Cult pois não sabia que B.Duffy usava este aparelho, e que tocava também com uma Gibson Joe perry (Aerosmith) em 2 ou 3 temas.
Seja ou não coincidencia, as minhas guitarras preferidas e unicas que tenho de momento são exactamente uma Gibson Les Paul Custom e uma Gretcsh White Falcon. O amp é um Marshall, aliás 2 Marshall (super lead 1959 e super lead 1987) as colunas são 2 Marshall TV Box.
Ando à procura da 2ª Gibson e também à descoberta do mundo Vintage da Fender...
Foi uma grande viagem até ao Porto, foi um grande concerto, aliás já no Super Bock Super Rock tinha sido (tenho umas histórias curiosas para vos contar sobre este concerto dos Cult), entre um e o outro dei um pulo a Paris e adquiri um (de 20 e tal) novo disco ao vivo da banda. Gravado na digressão Americana deste ano sem overdubs e sem mixs... Genial...
Um abraço a todos.
PS- Ontem tive no Culto com uns amigos a beber umas imperiais... Boa onda!